sexta-feira, 16 de julho de 2010

“O Brasil está uns 20 anos atrás da Argentina”, diz presidente da Associação Brasileira de GLBTT

Toni Reis O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado pelo Senado argentino na madrugada do dia 15 de julho de 2010, com 33 votos a favor, 27 votos contra e três abstenções. Uma mudança tão pequena de redação, com tanto significado para a igualdade de direitos. A reforma substitui as palavras "homem e mulher" da versão atual da legislação por "cônjuges", permitindo assim que casais do mesmo sexo também possam contrair o matrimônio. Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e diretor da Associação para a Saúde Integral e Cidadania na América Latina e no Caribe, a aprovação é um gesto de civilidade.

"A Argentina agora, sem dúvidas, torna-se um país com mais igualdade e inclusão"

- A Argentina agora, sem dúvidas, torna-se um país com mais igualdade e inclusão. Todos e todas são vitoriosos pela decisão histórica - disse em entrevista ao GLOBO. - Vocês, hermanos e hermanas, devem se orgulhar do feito. Vocês são o primeiro país a reconhecer a igualdade dos direitos humanos de pessoas LGBT em nossa região, onde existe ainda muito machismo e homofobia.

Com a decisão, a Argentina ingressa o ainda seleto grupo de dez países em que o casamento de pessoas do mesmo sexo é permitido: África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça.

fonte: O Globo

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