Pré-candidata à Presidência da República pelo PV, a senadora Marina Verde publicou em seu twitter nesta quarta-feira (2) mensagem em que defende a união civil de bens entre homossexuais, mas não o casamento. "Não vou fazer como alguns que, pressionados, mudam de opinião", afirmou no microblog.
No post, a ex-ministra do Meio Ambiente publicou link para uma entrevista concedida ao portal Terra, em que busca criar uma distinção entre a união civil de bens e o casamento como instituição de preceitos religiosos, o qual ela considera incompatível para ser celebrado entre homossexuais. Ela afirmou entender o casamento como "um sacramento".
Ainda na terça-feira, Marina declarou-se "não favorável" ao casamento gay em entrevista concedida ao UOL Eleições, e afirmou não ter posição fechada sobre a adoção de filhos por casais homossexuais.
"Isso não pode ser confundido com discriminar essas pessoas do ponto de vista de seus direitos. (...) elas têm o direito de defender as suas bandeiras. Democracia é isso", disse.
A acriana revelou também que não irá à Parada Gay, que será realizada em São Paulo no próximo fim de semana. A senadora é cristã evangélica, mas teve formação católica e militou nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base). Atualmente, frequenta a Assembleia de Deus.
fonte: UOL
Não me faça rir.
ResponderExcluir"Isso não pode ser confundido com discriminar essas pessoas do ponto de vista de seus direitos. (...) elas têm o direito de defender as suas bandeiras. Democracia é isso", disse."
Se as pessoas defendem bandeiras, é em prol da reivindicação de direitos, e um desses direitos é o casamento, a que ela acabou de se posicionar contra. Caso ela ganhasse, para que dizer que as pessoas tem direito de defender suas bandeiras, se ela, como presidente, não iria fazer nada para mudar a situação social dos homossexuais no Brasil? Coisa mais contraditória de se dizer. Parece algo do tipo:
"-Estou no poder, mas vocês podem espernear o quanto quiserem."
Quer saber quanto à adoção? Se ela diz publicamente que não é a favor do casamento homossexual, que dirá da adoção, então?
Ela é mais uma religiosa que não sabe ser imparcial, quando questionada sobre os direitos LGBT no Brasil, e acaba tropeçando na sua fé, colocando-a na frente da esfera pública do país.