A frente evangélica continua sua ofensiva contra a decisão do Conselho Nacional de Justiça, que autorizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país na semana passada.
O senador evangélico Magno Malta (PR-ES) declarou que vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para que o Supremo Tribunal Federal responda pela resolução do CNJ.
"Estou anunciando que vou entrar com projeto de resolução, que estou terminado de formatar, para sustar essa decisão do CNJ. E vou entrar ainda com um ADIM (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para que o supremo responda por essa ação do CNJ que cuspiu, pisou, escarrou e fez tudo mais no código de processo civil desse País", diz Malta.
O senador afirma que a decisão do CNJ desrespeita o Poder Legislativo, que não aprovou o casamento gay, e diz ainda que o assunto não foi colocado em discussão no Conselho.
"Tive uma informação privilegiada de lá de dentro, que esse assunto não foi discutido, que não estava em pauta e que entrou no afogadilho no final de uma reunião. Olha onde chegamos. Eu quero alertar o Brasil que o CNJ não é o parlamento. Se o supremo não pode fazer lei, imagine o CNJ. Quando o CNJ toma essa posição que não lhe é devida, ele não tem direito e nem autoridade, ele cuspe, pisa e rasga o código civil brasileiro", declarou Malta.
As declarações de Magno Malta foram feitas no seminário "Os Desafios da Sociedade Pós-Moderna Pela Valorização da Vida e Fortalecimento da Família", na qual afirmou ainda que a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, que é o presidente, pretende promover um debate e ouvir opiniões contrárias sobre os temas atuais.
fonte: A Capa
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