sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Gay assumido aos 14 anos de idade vai ao programa de Ellen DeGeneres

Na manhã de segunda-feira (22), Ellen DeGeneres recebeu em seu programa de TV um convidado muito especial: Graeme Taylor, um menino de 14 anos de idade, que é gay assumido.

"Só quero dizer que você é um jovem muito corajoso, e o mundo fica muito melhor com você nele", começou a apresentadora. O garoto virou celebridade mundial na semana passada, ao surgir em um vídeo no YouTube defendendo um de seus ex-professores, suspenso da escola.

O caso foi o seguinte: uma aluna estava com uma bandeira dos estados confederados na sala de aula, e o professor pediu que ela guardasse. Um outro aluno se levantou e disse, "Por que os gays podem usar a bandeira do arco-íris e ela não pode usar a bandeira confederada?".

Seguiu-se uma discussão, o aluno começou a dizer coisas homofóbicas, e o professor pediu ao aluno que saísse da sala. Na sequência, o professor foi suspenso pela escola por algum tempo, durante o qual não receberá pagamento.

Graeme Taylor saiu em defesa do professor e fez um discurso contundente durante uma conferência na mesma escola, localizada na cidade de Howell, no estado norte-americano do Michigan.

No discurso, o menino comparou a perseguição gay a "um holocausto silencioso", e revelou que tentou o suicídio aos 9 anos de idade. O vídeo com o discurso de Graeme está no YouTube (veja abaixo) e já virou sensação. A ponto dele ir parar no sofá de Ellen.

DeGeneres elogiou a postura do rapaz e declarou: "Para ter essa autoconfiança e ser abertamente gay nessa idade, e se sentir confortável com isso, é impressionante!"

Graeme respondeu: "Leva tempo para ficar confortável com isso, não é assim", ao que Ellen rebateu de imediato: "Sim, eu sei!", arrancando risadas e aplausos da plateia - já que a própria Ellen, como lésbica, sabe do que se trata.

"Passei tempos ruins aprendendo a me aceitar, mas uma vez que fiz, percebi que coisa linda que era isso", disse Graeme, gerando mais aplausos. Ellen fica muda diante do garoto, em um momento emocionante da entrevista.

Para fechar, a apresentadora comunica que a Tonic - empresa filantrópica que "procura coisas boas que pessoas estejam fazendo" - doou um cheque de 10 mil dólares ao rapaz, por sua coragem e determinação.

Confira no YouTube o discurso de Graeme Taylor na escola e a entrevista para Ellen DeGeneres.

fonte: A Capa

Distrito Federal: LGBTs vão fazer ato contra violência homofóbica em Brasília

O ataque homofóbico ocorrido no último sábado (20) em Brasília contra um universitário de 20 anos vai ter uma resposta.

Entidades LGBTs do Distrito Federal vão realizar um ato no próximo sábado (27), as 3 da tarde, na comercial da 209 Norte, onde ocorreu o crime, para protestar.

Pede-se que as pessoas levem bandeiras,faixas, megafones, caixas de auto-falante, balões e batuque.

fonte: Cena G

Ativista espera que Dilma retome agenda da Conferência LGBT

Em audiência pública no Senado, Beto Jesus pede que presidenta eleita dê continuidade aos avanços na área de direitos humanos

Depois da campanha eleitoral em que chegou a ser divulgado que Dilma Rousseff assinaria carta se posicionando contra projetos de lei regularizando a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o secretário da Região Sudeste da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Beto Jesus, espera que a presidenta eleita retome a agenda da Conferência Nacional LGBT (2008) e dê continuidade aos avanços na área de direitos humanos.

Para ele, a campanha eleitoral teve um “momento difícil de obscurantismo”; e “tanto o PT como o PSDB” fizeram “um desserviço” ao se posicionarem à procura do voto de religiosos, disse lembrando que o tema do aborto também foi explorado. “O que estava em jogo era o voto evangélico. Nem todos os evangélicos são conservadores, mas eles apostaram nos conservadores”, afirmou o ativista.

Para Beto Jesus, o governo Lula teve em comportamento “esquizofrênico” em alguns momentos. Ao mesmo tempo que não avançou em algumas questões de interesse da comunidade LGBT implementou ações na saúde, educação e no trabalho em favor da diversidade. “Ninguém pode ficar meio grávido ou meio ético”, disse após participar de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado sobre o chamado bullyng homofóbico (assédio moral e as vezes violento) nas escolas.

Durante a audiência, foram apresentados dados de duas pesquisa, uma delas de Luma Nogueira de Andrade, presidenta da Associação Russana da Diversidade Humana. Segundo ela, as escolas têm dificuldade em tratar dos direitos dos homossexuais. “O currículo fragmentado que não dá conta das questões humanas”, salientou ao dizer que falta preparo aos professores para lidar com o assunto e falta às escolas estratégias para cuidar das diferenças. Luma Nogueira disse que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros “não querem direitos iguais, pois isso é tornar todos iguais, queremos equidade de direitos”.

Ao falar também sobre bullyng escolar, Carlos Augusto Laudari, diretor da ONG Pathfinder do Brasil, disse que os alunos do ensino fundamental não debatem assuntos relacionados à diversidade sexual. A entidade participou em 2008 e 2009 de pesquisa em 44 escolas públicas de 11 capitais, envolvendo 1.400 estudantes, professores, diretores, gestores dos sistemas de ensino e membros da comunidade escolar.

Para Célio da Cunha, consultor da Unesco para a área de Educação, é preciso que o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação façam “indicações” aos sistemas públicos de ensino, conselhos de educação e universidades estimulando a reflexão sobre a violência contra os homossexuais a fim de “abrir a possibilidade para ser enfrentada mediante a reconstrução da escola”. Ele sugere que o assunto seja tema dos projetos políticos pedagógicos das escolas.

O secretário de Educação Continuada do Ministério da Educação, André Luiz de Figueredo Lázaro, participou da audiência e reconheceu os problemas do ambiente escolar apontados na pesquisa e avaliou que o país “não amadureceu o suficiente ainda” e que a continuidade da luta do movimento LGBT pela ampliação de direitos é “a melhor tradição a se seguir” durante o próximo governo.

fonte: Último Segundo

A Fazenda: Único gay do reality show, Carlos Carrasco é eliminado

Único gay assumido em A Fazenda, é eliminado

Carlos CarrascoÚnico participante gay a estar em A Fazenda 3 (Rede Record), o maquiador Carlos Carrasco foi o oitavo eliminado da atração. Nesta quinta-feira, 25, ele disputou a permanência com Janaina Jacobina e em votação acirrada foi eliminado com 50,4% dos votos.

"Não tenho ideia porque fui eliminado. Na verdade fui muito eu, o que sou, o que aprendi a ser. Talvez eu não seja um bom jogador. Eu entendi o jogo até um certo ponto. Quando passou para a coisa individual eu já tinha um apego com quase todo mundo"

Desde que foi informado que estava na roça, Carrasco declarou estar tranquilo. "Minhas roças sempre foram difíceis. Disputei com Tico Santa Cruz da minha equipe, com a Nany People, que eu gostava muito. E agora com você Janaina. Mas se eu for eliminado, fico feliz por você ter ficado e por tudo o que aprendi aqui dentro", declarou Carrasco.

Ainda na conversa com a concorrente, o participante disse que encontrou o que tanto buscava: a natureza. Aliás, ele garantiu pretender mesmo investir no contato com os animais e o ambiente rural.

A participação de Carrasco foi tranquila, e conquistou fama de apaziguador e conselheiro. Ele chegou a chorar por seu companheiro do lado de fora e confessou, ao lado da drag-trans Nany People, que chegou a passar fome no início da carreira.

Ao sair, o maquiador foi recebido pela mãe Maria Aparecida, a quem deu vários selinhos.

fonte: MixBrasil

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