Deputados paulistas querem ampliar direito à visita íntima também para homossexuais
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo publicou na última quarta-feira, 2, no Diário Oficial, o Projeto de Lei nº 488 de 2010, que garante a detentos o direito à visita íntima independente de sua orientação sexual. O projeto é de autoria dos deputados Bruno Covas (PSDB) e Ricardo Montoro (PSDB) e se for aprovado garante que o direito “será assegurado nos estabelecimentos penais de regime fechado e do semi aberto.”
Os deputados citam em sua justificativa que “o Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT estabelece no anexo relativo às diretrizes de ação no âmbito da Secretaria de Administração Penitenciária, na Meta 1. Ação 2. que referido órgão deverá promover medidas para a promoção do respeito às distintas orientações sexuais e identidade de gênero nas unidades penitenciárias”.
A Lei deve ser votada e prevê um prazo de até 120 dias para que os estabelecimentos penais se adéqüem ao novo direito. Para ler o decreto na íntegra você pode clicar aqui.
51% dos ouvidos em estudo afirmam serem contrários à adoção homoparental
A maioria dos brasileiros é contrária à adoção de crianças por casais homossexuais, segundo pesquisa do Datafolha. O estudo, realizado durante o mês de maio com 2.660 pessoas do todo o país, revelou que 51% dos entrevistados acreditam que casais formados por pessoas do mesmo sexo não devem ter o direito à adoção, enquanto 39% apóiam a prática.
Ainda de acordo com a pesquisa, a aprovação da adoção por gays é maior entre as mulheres e jovens. Para 44% delas, o direito é legítimo, enquanto entre homens esta taxa é de 33%. Já 58% dos que estão na faixa etária entre 16 e 24 anos se mostraram favoráveis, enquanto apenas 19% dos maiores de 60 anos afirmaram concordar.
Já em se tratando de religiões, os católicos revelaram maior aceitação à adoção homoparental: são 41% a favor, enquanto entre evangélicos pentencostais a desaprovação chega 71%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Toni Reis, presidente da ABLGT, viu o número com bons olhos. Para ele, o fato de quase 40% dos brasileiros aprovarem a adoção gay já é um dado animador, mas ele reconhece que "serão necessárias muitas paradas e marchas para convencer a população de que somos cidadãos que merecemos o direito da paternidade e da maternidade".
Filme que traz ator em romance com Santoro e McGregor estreia quinta (3). Humor vem do absurdo de situações insólitas e não das caretas de Carrey.
"O golpista do ano", que estreia em circuito nacional nesta quinta-feira (3), não é uma típica comédia ao estilo de Jim Carrey, como as que o tornaram famoso ("O mentiroso", "O Máscara" ou "Débi e Lóide"). O longa também não se encaixa na categoria de drama, gênero em que o ator também tem uma carreira bastante relevante como "O mundo de Andy" e "Brilho eterno de uma mente sem lembranças".
Mas o que realmente pode assustar o público de Carrey é que seu personagem é notoriamente gay e vive um romance com o personagem de Rodrigo Santoro ("Cinturão Vermelho") e depois com o de Ewan McGregor ("O escritor fantasma").
Quando o filme começa, o personagem de Carrey, Steven, está em seu leito de morte. Boa parte do filme transcorre como um longo flashback. Primeiro, ele conta como foi um policial que abandonou a mulher e a filha, assumiu sua homossexualidade (até então vivia "dentro do armário"), e caiu no mundo com namorado (Santoro) a tiracolo. Um acidente de carro que quase o mata faz o protagonista repensar sua vida.
Mas ele logo descobre que ser gay, fashion e viver uma vida de luxo não é nada barato. Ele começa a dar pequenos golpes que, num efeito bola de neve, vão se tornando cada vez maiores até levá-lo à prisão - onde ele irá conhecer seu grande amor: Philip Morris (McGregor), um sujeito doce e um tanto ingênuo. O amor é à primeira vista. Mas nem com o novo namorado Steven consegue manter sob controle seu impulso mentiroso, o que só complica a situação.
Fora da prisão e com uma vida repleta de mentiras dos mais variados tamanhos, Steven consegue manter um alto padrão de vida. Obtém bons empregos, salários gigantescos e uma vida de luxo, dando um golpe depois do outro. Quando a verdade vier à tona, poderá ser tarde demais.
O humor em "O golpista do ano" vem mais do absurdo das situações, cada vez mais insólitas, do que das caretas de que Carrey não abre mão quando faz comédia. A ideia do filme não é que seu personagem seja engraçado. A graça reside na bola de neve, nas mentiras cada vez maiores e nas situações nada convencionais do romance entre Phillip e Steven.
Como já haviam revelado no roteiro de "Papai Noel às avessas", Glenn Ficarra e John Recqua mostram em "O golpista do ano" um gosto pelo politicamente incorreto. Não há limites para o romance dos dois personagens, que já na cadeia vivem uma paixão ardente.
Se Carrey é careteiro em boa parte do tempo, McGregor, pela terceira vez nos últimos meses, encarna o ingênuo útil - as outras duas foram em "O escritor fantasma" e "Os homens que encaravam cabras". McGregor faz o personagem com honestidade, sem nunca cair na caricatura ou na vulgaridade.
Nos Estados Unidos, "O golpista do ano" ainda está inédito em circuito comercial, embora já tenha sido exibido em festivais. Cogitou-se até em lançar o filme direto em DVD. Talvez seja um sinal dos tempos em que a sociedade norte-americana mostra-se mais conservadora. Em todo caso, é de se aplaudir a coragem e ousadia do ator em aceitar um papel tão controverso.
O MTV Debate, que vai ao ar na próxima terça-feira (08/06), vai discutir um tema polêmico que surge sempre em época de Parada Gay. Afinal, a manifestação se tornou "palanque ou carnaval"?.
No próximo domingo, dia 6, a avenida Paulista se torna o maior palco de reivindicações dos direitos dos homossexuais. Com a presença de trios elétricos, milhares de pessoas vão às ruas para protestar contra a homofobia.
Nesta 14ª edição da Parada Gay de São Paulo, o colorido tradicional dos trios elétricos foi substituido pelo preto e branco, e o tema é "Vote contra a homofobia. Defenda a Cidadania" para aproveitar a proximidade das eleições. No entanto, apesar de muitos acreditarem apenas no caráter político da manifestação, muitos afirmam que tudo não passa de uma "grande festa". Por isso, a discussão sobre "palanque ou carnaval" será tema do MTV Debate.
serviço: MTV Debate quando? Dia 08/06, terça-feira às Horário: 22h30 - ao vivo reprises: quarta-feira à 01h30, quinta-feira às 14h, sábado às 13h
Três em cada dez homens sofrem comejaculação precoce. Um spray com analgésico que promete tratar o problema foi um dos destaques no Congresso Americano de Urologia.
De acordo com os pesquisadores, o spray deve ser aplicado cinco minutos antes da relação sexual.
O medicamento ainda está em fase detestes, já que alguns participantes da pesquisa reclamaram de ardência no pênis. O produto, que não foi aprovado pela agência americana que regula remédios e alimentos, só deve chegar ao mercado em 2012.
O cantor Dinho Outro Preto defende os direitos dos gays e ainda o aborto e a legalização das drogas. Ele também lembra como foi participar como simpatizante no lançamento da sigla GLS em 1994. As revelações fazem parte da entrevista que o cantor concedeu para a revista "Junior" que já está nas bancas. O ensaio sensual tem inspirção na Copa do Mundo e traz cinco modelos batendo o maior bolão nas areais do Rio de Janeiro tendo como capitão do time o todo bom Felipe Tejeda.