domingo, 25 de abril de 2010

Jornal que convocou alunos da USP a jogar fezes em gays pede desculpas ‎

O jornal O Parasita, publicado através de e-mail por alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP), enviou uma nota de desculpas a todos os estudantes que recebem o boletim, neste final de semana. O folheto virtual publicou um artigo que oferecia ingressos para a Festa Brega aos alunos que atirassem fezes em homossexuais. Nenhum deles, porém, revelou a identidade e a Polícia Civil investiga quem são os responsáveis pela publicação.

"Os editores de O Parasita gostariam de pedir desculpas pelo exagero cometido na última edição. Gostaríamos de esclarecer que O Parasita é um jornal de humor escrachado e que não tem intenção de divulgar mensagens homofóbicas ou insultar a violência. Adicionalmente, gostaríamos de pedir desculpas também aos alunos da FCF por ter colocado em evidência o nome da instuição", diz a nota.

E-mail atribuído ao "O Parasita" foi distribuído para alunos da USP (Reprodução/Arte G1)

O Centro Acadêmico e a Associação Atlética da faculdade já haviam divulgado documento, na sexta-feira, garantindo não ter qualquer vínculo com O Parasita e repudiando as atitudes discriminatórias. A Associação Atlética destacou que a Festa Brega é o evento social mais tradicional das entidades estudantis da FCF e tem histórico exemplar. "Em momento algum premiaria qualquer pessoa por condutas criminosas ou preconceituosas", afirmou a nota.

"Não apoiamos atitudes homofóbicas, machistas, racistas ou que expressem qualquer outro tipo de preconceito, uma vez que vivemos em uma sociedade livre e diversificada", afirmou o comunicado oficial do Centro Acadêmico da FCF. "A publicação O Parasita não está vinculada de forma alguma a esta entidade, sendo este um periódico independente", disse a nota.

A Defensoria Pública de São Paulo pediu a instauração de inquérito para identificar os estudantes envolvidos e à universidade que abra uma sindicância para apurar o caso. Se condenados, os alunos responsáveis podem pegar até três anos de prisão.

fonte: Terra

Beijaço para desparasitar a Faculdade de Farmácia da USP

usp 1 O pasquim "O Parasita", editado pelos estudantes de Farmácia da USP publicou em sua última edição uma promoção polêmica. O texto explicitamente homofóbico, com pretensões satíricas convidava os alunos a jogar fezes em alunos gays que freqüentam o campus. Os editores prometiam em troca “convites” gratuitos para a Festa Brega.

Em um Estado democrático é intolerável que tal comportamento declaradamente homofóbico – e mais ainda -, violento e ameaçador, seja tolerado e encontre eco.

A sociedade não pode ficar refém daqueles que abusam de seu direito à liberdade de expressão ou mesmo de imprensa para atacar covardemente – lembrem-se que o texto foi escrito de forma anônima – uma parcela da população brasileira, seja ela qual for.

usp 2 Vale lembrar que a Constituição Federal veda o anonimato, assim com a lei condena a homofobia e, acima de tudo, defende a dignidade humana e os direitos humanos A sociedade deve repudiar tais atitudes: a homofobia, a violência e a ameaça.

Um ambiente acadêmico e de alto nível como a USP não pode ser palco para demonstrações preconceituosas e para a perpetuação de lugares-comum e estereótipos preconceituosos e discrepantes ao ambiente e à humanidade.

usp 3 O respeito e a convivência com semelhanças e diferenças é um princípio básico para a coexistência humana e, o ambiente acadêmico deve ser marcado com este respeito e este convívio para que seja perpetuado e reproduzido.

Longe de aceitar que o assunto seja tratado como mera brincadeira inconsequente ou como algo corriqueiro, a sociedade, e a comunidade uspiana, devem agir de forma decidida, firme e direta, contra este tipo de demonstração incompatível com a vida em sociedade.

usp 4 Um beijo, contração e distensão muscular, encontro de corpos que só se dá na liberdade. Na farmacopéia da terapêutica da existência, não há receita melhor para combater o parasitismo que gera a discriminação e a homofobia que o exercício democrático da liberdade. Liberdade, que para a jazzista Nina Simone, é não precisar sentir medo do outro. Beijar é, politicamente, o ato mais simples que o desejo pode construir. Ainda mais, se ele unir a liberdade à terapêutica anti-parasitária e à uma profilaxia do existir. Sem frustrações, sem dor, sem medo. Beijar é um ato político, ao mesmo tempo simples e radical. Uma forma de alargar o espaço da liberdade e da democracia.

Nada que os parasitados Parasitas, homofóbicos (com ênfase no fóbicos, pois que o medo que eles cultivam é o pai da violência que os domina), suportem. Ver um beijo livre é a dor suprema para quem teve os lábios selados pelo parasitismo da frustração.

Por isso, e para enfraquecer essa força coercitiva que se insinua como predominante no curso de Farmácia da USP, é que convocamos todas as pessoas livres (ou seja, quem quiser e puder participar), para um beijaço (Kiss IN), no dia 20 de maio, às 18:30 horas, em frente ao prédio da Farmácia/USP.

“Tire o seu parasitismo da frente, que eu quero passar com o meu amor”.

Todos aqueles que se sentirão ofendidos pelo texto de ódio, brasileiros ou não, homossexuais ou não, estão convidados para participar desse ato independente de sua orientação sexual.

texto coletivo: @Guttto @polivocidade @vinnywizard @tsavkko

fonte: Mimecry Ilinx Courrier

O Sexo dos Padres: os hormônios venceram o celibato

A Igreja Católica não conseguiu mudar a natureza

A sexualidade e o celibato nunca combinaram. O padre gay e o seminarista que transa com uma prostituta em troca de comida nos anos de 1300 nunca foram apenas obra de ficção de Humberto Eco em "O Nome da Rosa."

O problema é que a Igreja Católica desafiou a própria natureza. Tornou-se arma contra os instintos naturais dos homens.

Os seres humanos foram criados para fazer sexo e pronto, no mínimo se masturbar, mas a Igreja Católica quer que os homens não tenham hormônios, lutem contra eles mesmos.

O resultado é bombástico. Sexo entre padres e beatas. Sexo entre seminaristas. Sexo entre padres e coroinhas. Sexo, orações. Sexo, arrependimento. Sexo e missas.

Dentro ou fora dos conventos, padres e seminaristas perdem a luta contra seus hormônios. São vencidos pelo desejo proibido pela Igreja Católica.

Padres vão à saunas gays. No domingo celebram, na segundam celebram o pecado, o melhor de todos eles. Capaz de vencer qualquer um, capaz de ter sido a última tentação se Cristo.

No caso da pedofilia, a impunidade de sempre nos faz pensar que quem protege os agressores talvez tenha tanta culpa quanto eles. Tudo que a Igreja Católica fez até hoje foi fechar os olhos para seus bastidores de sexo e pedofilia.

O problema é que os coroinhas cresceram. A maioria não suportou a idéia do abuso. Outros até viraram suspeitos de extorquir padres (em Alagoas, por exemplo). Foram acostumados a fazer sexo em troca de algum privilégio material.

Sem a cortina de força que a protegeu por centenas de anos, a Igreja Católica agora aparece nua. Despiram inclusive seu mentor, o Papa, mais político do que religioso, mas articulado do que um advogado e, agora, mais chocado do que os próprios fiéis.

A luta do celibato contra os hormônios nunca foi vitoriosa. Venceram os hormônios, os desejos e chegaram ao ponto de virarem caso de polícia. O sexo venceu a Igreja porque é do ser humano.

Muito bem escreveram Rita Lee, Roberto Carvalho e Arnaldo Jabor. Amor é cristão, Sexo é pagão.

fonte: Toda Forma de Amor

Cher anuncia volta aos palcos com turnê norte-americana

 Cher retorna aos palcos e aos estúdios este ano Em uma entrevista ao Las Vegas Sun, Cher fez a alegria de seus fãs ao afirmar que vai voltar para a estrada em uma nova turnê pelos EUA.

Segundo a cantora, o plano para sua nova turnê é terminar a agenda já planejada de shows no The Colosseum, do Hotel Caesars Palace, em Las Vegas, e cair de vez na estrada com um repertório que mistura clássicos e músicas inéditas, que farão parte do CD que pretende lançar ainda este ano.

Aos 63 anos, a cantora já anunciou sua aposentadoria dos palcos diversas vezes, mas sempre insiste em retornar. E em 2010 Cher vem com tudo: seu novo álbum, ainda sem título, será lançado em uma versão tradicional de 14 faixas e uma versão deluxe com mais quatro músicas e outros bônus. Além disso, a cantora retorna aos cinemas no segundo semestre com o musical Burlesque, a lado de Christina Aguilera e Julianne Hough.

fonte: Virgula.com.br

Cantor espanhol lança clipe sobre amor gay entre “ursos”

bearcantorbarbazulBarbazul uniu futebol e amor entre dois homens

A dupla de cantores espanhois chamada Barbazul está de volta com a nova canção  "I don´t Care". Eles também lançaram um clipe que mostra uma história de amor entre dois bears, amigos do futebol de final de semana.

Veja o clipe da canção:

 

 

fonte: Toda Forma de Amor

Polícia investiga alunos da USP que incentivaram jogar fezes em gays

Pedido foi feito em jornal da Faculdade de Farmácia

Alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP viraram alvo de uma investigação da Polícia Civil de São Paulo por serem suspeitos de estimular a violência contra gays. A acusação tem por base texto publicado no jornal da Faculdade de Farmácia no qual teriam publicado texto que incentivaria o ato.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, a DECRADI. O jornal "O Parasita" foi denunciado pela Coordenadoria de Políticas da Diversidade Sexual.

No texto, os alunos oferecem convites para uma festa para quem jogar fezes em gays. "Em tese, o jornal cometeu uma incitação ao crime. Convocou a população a cometer crime e isso será apurado" disse a delegada da Decradi, em entrevista para o G1 da Globo.com.

A Defensoria Pública informou que vai denunciar os alunos responsáveis pelo jornal à Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.
Veja texto:

"Lance-merdas e Brega será na Faixa - Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em território dos médicos não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo "Aí, tira a mão daí." Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela", escreve "O Parasita".

fonte: Toda Forma de Amor

Fundador do Grupo Gay da Bahia diz que existem ex-gays

Ele também se declara ex-hétero

Luiz Mott em entrevista no Programa do Jô (Tv Globo) O cientista social, escritor e fundador do Grupo Gay da Bahia Luiz Mott disse, em entrevista para o "Programa do Jô", que existem ex-gays e que ele é um ex-hétero.

"Ninguém nasce naturalmente heterossexual. É a sociedade que nos leva. O certo é menino com menina" ressaltou ao falar sobre a sexualidade humana.

Também lembrou: "Todos os seres humanos têm um desejo bissexual."

Em seguida, defendeu a existência de pessoas que deixaram de ser homossexuais.

"Outra idéia também errada. Essa história de dizer que não tem ex-gay é mentira. Do mesmo modo como eu sou um ex-heterossexual, eu fui casado, durante cinco anos,  tenho duas filhas; eu sou um ex-hétero como existem ex-gays" explicou.

Sobre a mudança de homossexual para heterossexual, Mott ressaltou que são "pessoas que não eram cem por cento homossexual, tiveram algumas experiências, não gostaram e daí reforçaram o outro lado. A sexualidade humana é cultural, construída e pode mudar".

A entrevista durou 40 minutos e foi para divulgar o novo livro do cientista social chamado "Bahia, Inquisição e História.

Outro ponto polêmico foi quando Mott falou sobre Jesus Cristo dizendo que, se ele tivesse nascido nos dias de hoje teria se identificado com os gays.

"Jesus nunca falou mal dos homossexuais" "Há até teólogos que dizem que ele teria muito mais identificação com a cultura gay. Ele falava: olhai os lírios dos campos, vinde a mim as criancinhas" disse.

fonte: Toda Forma de Amor

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