segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Estados Unidos: Governo avaliará uniões gay em casos de deportação

Apesar da esperança, advogados e ativistas pedem cautela

Em meio à pressão dos legisladores democratas, funcionários do Departamento de Segurança Nacional reiteraram esta semana que os estrangeiros que tenham uma longa relação de casal com um cidadão americano de seu mesmo sexo poderão evitar a ameaça de deportação.

Os casais gay binacionais são elegíveis para consideração dentro de um programa federal que reduz o atendimento aos casos de deportação de baixa prioridade e permite às autoridades dedicar mais tempo à perseguição de delinquentes condenados, disse Marsha Catron, porta-voz do Departamento de Segurança Nacional.

No entanto, o governo do presidente Barack Obama não dará automaticamente tapete vermelho aos casos de deportação nem processará as solicitações de cartões de residência permanente, conhecidos como Green Card, para estrangeiros casados com americanos do mesmo sexo.

Segundo Catron, seu departamento continuará acatando a lei de 1996 que proíbe ao governo reconhecer as relações entre pessoas do mesmo sexo, mesmo se a Segurança Nacional as considera ao avaliar uma possível deportação.

Lei inconstitucional
Em 2011, o governo de Obama disse que considerava inconstitucional a lei de 1996 e não defenderia mais a normativa nos tribunais.
A postura da Segurança Nacional é consequência dos comentários que funcionários do órgão fizeram em 2011.

A posição tornou-se conhecida três dias depois que 84 legisladores exigiram da Segurança Nacional que a apresentasse por escrito a fim de ajudar a proteger da deportação algum integrante estrangeiro em casais do mesmo sexo.

Defensores dos imigrantes saudaram os comentários mas disseram que ainda é preciso uma política formal.

Para mim, a postura é importante porque é expressamente inclusiva das famílias lésbicas, gays e transsexuais, disse Lavi Soloway, advogado de imigração que representa vários casais homossexuais em processos de deportação. No entanto, enquanto não esteja por escrito não significará muito para um indivíduo em processo de deportação, acrescentou.

Também foi do mesmo parecer Drew Hammill, porta-voz da representante democrata Nancy Pelosi, uma das autoras de uma carta esta semana na qual pediu ao governo federal que reconhe­ça os vínculos dos casais em um memorando.

O governo federal começou em 2011 a revisar os casos de deportação para determinar quais seriam de máxima prioridade e quais poderiam receber tratamento especial.

Os advogados do governo avaliam diversos fatores como os antecedentes criminais, vínculos familiares e relações com a comunidade de uma pessoa quando tomam suas decisões.

fonte: AthosGLS

Brasil distribui média de 3,4 coquetéis “do dia seguinte” contra Aids por dia

Entre janeiro de 2011 e o fim de junho deste ano, uma média de 3,4 “coquetéis do dia seguinte” foi distribuída por dia a pessoas que fizeram sexo sem proteção no país e podem ter sido expostas ao vírus causador da Aids, de acordo com o Ministério da Saúde. Em São Paulo, Estado onde mais se recorre à medida drástica, a média é de 1,6 coquetel por dia.

Embora promova sucessivas campanhas para ressaltar a importância do uso de preservativo como principal forma de prevenir o vírus da Aids, desde outubro de 2010 o ministério oferece uma alternativa para quem tenha feito sexo sem camisinha (ou caso ela tenha se rompido). É um conjunto de medicamentos que não garante que a pessoa não seja infectada, mas reduz o risco de contrair o HIV.
O conjunto de drogas só faz efeito se começar a ser consumido no máximo em 72 horas após a relação - mas o ideal é que os primeiros medicamentos sejam ingeridos duas horas depois.

O tratamento se prolonga por 28 dias. Três medicamentos podem compor a combinação, que varia conforme as características do paciente. Em muitos casos, apenas dois são usados. Fabricados pelo governo, os remédios não são vendidos em farmácias comuns, devendo ser retirados em unidades de saúde.

O coquetel é distribuído desde 1997 a profissionais de saúde que atendem eventuais portadores do HIV. Depois passou a ser recomendado a vítimas de violência sexual. O terceiro grupo a ser atendido foi de casais sorodiscordantes (quando só um parceiro é infectado) que querem ter filhos. O último grupo é de quem praticou “exposição sexual ocasional”, como classifica o ministério.

No período analisado, São Paulo distribuiu 917 kits (48,6% do total). O segundo Estado onde mais se recorre ao coquetel é o Rio Grande do Sul, com 163 kits (8,6% do total), com uma média de 0,29 ao dia.

Segurança
Apesar do temor de que o coquetel se tornasse o principal meio de prevenção ao HIV, levando os parceiros a abandonar a camisinha, não foi isso que o ministério constatou após iniciar a distribuição para quem praticou sexo casual. “Não registramos casos de gente que tenha buscado o coquetel duas, três vezes. Sempre ressaltamos que os medicamentos são excepcionais, não garantem que o paciente não contraia o vírus e não dispensa o uso da camisinha”, diz Dirceu Greco, diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais da pasta. “Se alguém procurar os medicamentos várias vezes, será uma oportunidade de conscientizá-lo sobre a importância de se proteger de outra forma, com camisinha.”

Para receber o coquetel, o paciente deve ir aos Serviços de Atendimento Especializado ou a unidades que atendem situações de urgência. Antes de recomendar o tratamento, o médico avalia o risco a que o paciente se submeteu. Se ele praticou sexo anal, tem risco maior de contrair o vírus. Sexo oral é menos arriscado que o vaginal.

O francês Vincent, que prefere não divulgar o sobrenome, tinha 23 anos quando, em novembro de 2010, fez sexo com uma mulher que conheceu em um ônibus, após uma festa. “Ia de Ipanema para casa, em Copacabana (zona sul do Rio), e convenci a mulher a transar. Levei-a para casa, estávamos os dois bêbados e a camisinha se rompeu. O médico recomendou o coquetel, mas não disse que nas farmácias eu não o acharia. Em um posto de saúde, um funcionário disse que só distribuía a brasileiros, não a estrangeiros. Como precisava começar a usar em 72 horas, entrei em pânico e cheguei a recorrer até ao consulado. Consegui o remédio em um hospital público de Realengo (zona oeste), 48 horas depois da relação sexual.”

fonte: O Estado de S.Paulo

Estados Unidos: Exército tem primeira general abertamente gay

Tammy SmithFoi um gesto discreto, que poderia passar despercebido, mas que marcou um antes e um depois no Pentágono. A oficial do Exército americano Tammy Smith, de 49 anos, foi promovida na última sexta-feira a general de brigada, em uma cerimônia formal no cemitério militar de Arlington, em Washington. Durante este tipo de ato, é o parceiro ou a parceira do soldado quem coloca a insignia correspondente no ombro do oficial. No caso de Tammy, coube a sua esposa, Tracey Hepner. Com a promoção, o Exército americano tem sua primeira general abertamente gay.

No próximo dia 20 de setembro faz um ano que a lei que proibia gays e lésbicas de servirem abertamente o Exército americano foi revogada. Em menos de um ano, a mudança chegou até os cargos mais altos da cúpula militar: faltam apenas duas patentes para que Tammy chegue a general de quatro ou cinco estrelas.

Tammy Smith e Tracey Hepner se casaram em Washington - onde as uniões gays são legais - em março de 2011. A oficial leva 26 anos no Exército, e serviu no Afeganistão entre dezembro de 2010 e outubro de 2011. No ano passado, o jornal afiliado ao Pentágono “Star & Stripes” entrevistou Tammy, então coronel, que disse que não pretendia "sair do armário" caso a lei fosse revogada. Ela usou um pseudônimo para falar sobre o tema.

“É pouco provável que meus companheiros tenham conhecido a algum gay. E é menos provável ainda que eles tenham uma imagem positiva dos gays”, disse para revista. “O melhor que pode acontecer se a lei for revogada é que eu e minha mulher poderemos sair para beber juntas, sem ter que estar sempre preocupadas”.

Com o tempo, no entanto, ela conseguiu muito mais que isso. Hoje, Tammy Smith ocupa o posto de subchefe de gabinete do Departamento de Reserva do Exército em Washington.

“Abre-se uma nova era no Exército americano quando nossos líderes reconhecem quem são e servem ao país que amam ao mesmo tempo. A general de brigada de Smith fez história hoje, não só por ser um membro de uniforme exemplar, que serve nossa nação com integridade e honra, mas por ser uma lésbica orgulhosa de si mesma, e que admite assim o tremendo sacrifício que sua família assume para que ela possa lutar a serviço pelo seu país, disse em um comunicado Aubrey Sarvis, veterana do Exército e diretora-executiva da “Servicemember Legal Defense Network”, que trabalha a favor da igualdade nas Forças Armadas.

fonte: O Globo

Austrália: Pastor é proibido de exibir mensagens homofóbicas em sua igreja

Trevor WalmsleySe por aqui os pastores continuam falando o que bem entendem contra a comunidade gay, na Austrália existem represálias.

Trevor Walmsley, pastor batista da cidade de Hamilton, instalou um letreiro eletrônico em frente a sua igreja para ficar exibindo frases homofóbicas. Entre elas "Você só está aqui porque Deus criou Adão e Eva, não Adão e Ivo" e "Nenhum de nós deve sua existência a duas pessoas do mesmo sexo".

A propaganda antigay não repercutiu nem um pouco bem no país. As críticas foram tantas, que Trevor recebeu uma advertência de Rod Benson, porta-voz da missão batista australiana. "Essa é uma declaração infantil e tem sido há décadas. É lamentável que uma das nossas igrejas batistas opte por escrever uma declaração desse tipo e colocá-la do lado de fora. Isso envia a mensagem errada. Queremos tratar todas as pessoas, sem exceção, com respeito e não é útil ao debate sobre a validade do casamento gay termos esses tipos de slogans infantis exibidos em nossas igrejas", declarou Rod.

Já Trevor se defende, dizendo que tem o direito de se expressar a favor do "matrimônio tradicional". "Eu não posso falar em nome de toda a minha denominação, mas pessoalmente e, provavelmente, toda a nossa igreja, gostaria que ficássemos apenas com a definição tradicional de casamento, um homem e uma mulher, excluindo todas as outras possibilidades. Como seguidores de Jesus, que amou as pessoas que não eram amadas pela sociedade, somos chamados a fazer o mesmo. Mas descordar do que as outras pessoas acreditam que não significa necessariamente que não as amamos", disse o pastor.

fonte: A Capa

São Paulo é oficializada como candidata à sede dos Gay Games de 2018

São Paulo 2018 Gay GamesA cidade de São Paulo vai ser a candidata oficial do Brasil na concorrência de candidatura BID da décima edição dos Gay Games de 2018, as olimpíadas LGBT mundial. A cidade concorria com o Rio de Janeiro, que não apresentou no tempo solicitado os requerimentos exigidos pelo CDG Brasil para prosseguir com o processo internacional.

São Paulo passa então a concorrer com cidades de outros países ao direito de sediar os jogos da diversidade que unem atletas LGBT do mundo todo. A campanha da cidade de São Paulo conta com o apoio da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual de São Paulo (CADS), SP TURIS, São Paulo Conventions Bureau.

O próximo passo da campanha é a apresentação da cidade com a “Carta de Intenção Formal”, que deverá ser entregue à Federação dos Gay Games no final deste mês e pagamento de taxas de inscrição. Para o pagamento destas taxas, o Comitê Desportivo LGBT Brasileiro busca apoio de empresas e pessoas físicas que possam contribuir com doações.

Para colaborar com a campanha basta entrar em contato com o CDG Brasil pelo telefone (11) 3439-2001 ou então no site oficial da candidatura: www.saopaulo2018.com e no Facebook: www.facebook.com/saopaulo2018. O Comitê também busca voluntários para a candidatura. Basta entrar em contato.

São Paulo concorre com Londres, Paris, Amsterdam, Limerick e Orlando.  A eleição da cidade sede dos Gay Games de 2018 será anunciada no segundo semestre de 2013.

fonte: MixBrasil

Despesas do turismo LGBT no Brasil crescerão 34% este ano

As despesas do turismo homossexual no Brasil crescerão este ano 34 %, quase quatro vezes a média mundial, informaram nesta sexta-feira em São Paulo fontes do setor durante a abertura da feira de negócios "Expo Business LGBT Mercosul 2012".

Ao informar as projeções, o presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), Oswaldo Valinote, indicou que o crescimento médio mundial será de 9% e gerará negócios de cerca de US$ 165 bilhões.

Valinote ressaltou que os operadores turísticos no Brasil e em alguns países do cone sul devem estar "preparados" para a demanda com um atendimento diferenciado.

Segundo o relatório da empresa de consultoria InSearch, o comércio de produtos e serviços para o público homossexual no Brasil movimenta anualmente R$ 150 bilhões.

Por sua vez, a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, evento que a cada ano reúne mais de 2 milhões de pessoas, informou que o país tem 18 milhões de homossexuais em um universo de 192 milhões de habitantes.

No Brasil, durante o ano acontecem cerca de 150 paradas LGBT e existem 230 ONGs ligadas a esse público.

Na feira, o estado de Pernambuco apresentou o selo para identificar os serviços para o público homossexual oferecidos na "Rota da Diversidade", criada em 2009 pelo governo estadual e pelos operadores regionais de turismo.

Os programas e planos desenvolvidos com sucesso para os consumidores homossexuais pelos governos e operadores locais em Tel Aviv (Israel), Mendoza (Argentina) e Uruguai também estão expostos na feira que começou hoje e termina amanhã em São Paulo.

fonte: EFE

Estados Unidos: Foto do primeiro casamento gay em espaço militar se torna viral na web

militares Will Behrens e Erwynn UmaliA foto do primeiro casamento gay em uma base militar acabou se tornando um viral no Facebook - além de ser um fato histórico. A imagem da união civil dos sargentos Will Behrens, de 34 anos, e Erwynn Umali, de 35 anos, ganhou quase 200 mil “curtidas” e mais de 18 mil compartilhamentos desde que foi postada, em meados de julho, na rede social. O registro foi feito na capela de McGuire-Dix-Lakehurst, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Antes mesmo de oficializarem a união, ambos já haviam sido casados e com filhos. Os sargentos se conheceram em uma igreja Batista de New Jersey, em 2006, que é contra a homossexualidade. Behrens era diretor do coral, enquanto Umali era um novo membro da instituição. O relacionamento, de fato, só começou a acontecer em 2009, quando Umali parou de ir à igreja; apesar de Behrens permanecer buscando “uma cura”. “Eu nunca conheci ninguém por quem valeria à pena desistir de tudo, até que eu conheci o Erwynn”, afirmou o parceiro.

Em razão da carreira de Umali, que presta serviços nas Forças Armadas dos Estados Unidos, ambos esperaram até 2011, quando uma medida que impedia relacionamentos homossexuais públicos envolvendo militares parou de ter efeito, para assumirem o romance. O passo seguinte, então, foi o casamento. No dia da cerimônia, os pais dos rapazes não compareceram, e eles foram levados ao altar por seus filhos.

fonte: TechTudo

Taiwan celebra primeira cerimônia budista de casamento gay

Lésbicas se casaram depois de sete anos de namoro. Elas esperam que cerimônia simbólica ajude a legalizar esse tipo de união.

casamento lesbico taiwanTaiwan celebrou neste sábado (11) a primeira cerimônia budista de casamento gay. As noivas You Ya-ting e Huang Mei-yu, de 30 anos, namoraram por sete anos antes de decidirem se casar no templo em Taoyuan, no nordeste de Taiwan.

O casal disse esperar que essa cerimônia, simbólica, ajude a fazer de Taiwan o primeiro local na Ásia a legalizar casamentos de pessoas do mesmo sexo.

fonte: G1

Olimpíadas 2012: Atleta posa nu com medalha e bandeira britânica

O atleta britânico Robbie Grabarz resolveu comemorar a medalha ganha na modalidade salto em altura Robbie Grabarzcom uma foto, digamos, ousada. Na imagem, ele aparece nu, com a medalha no peito e as partes íntimas cobertas pela bandeira da Grã-Bretanha.

Grabarz postou a foto no Twitter, acompanhada da seguinte frase: “Eu e minha medalha”. No entanto, temendo alguma represália por parte do Comitê Olímpico Internacional, ele não a deixou por muito tempo no ar.

fonte: GOnline

Madonna é acusada de fazer 'apologia' ao homossexualismo após show na Rússia

Madonna discursa em favor dos gays

Madonna MDNA tour RussiaO deputado da Assembleia Legislativa de São Petersburgo Vitali Milonov acusou nesta sexta-feira (10) a cantora americana Madonna de violar a lei local contra propaganda do homossexualismo e da pedofilia durante o show realizado na quinta-feira à noite na antiga capital imperial russa.

"É preciso punir Madonna ou os organizadores (do show)", disse à agência Interfax o autor da lei, denunciada como discriminatória pelos homossexuais.

Milonov indicou que há imagens mostrando que entre o público havia "crianças de 12 anos", pelo que, segundo ele, a lei deve ser aplicada.

Em sua apresentação em São Petersburgo, cidade natal do presidente russo, Vladimir Putin, Madonna fez uma inflamada defesa dos direitos dos homossexuais.

"Queremos lutar pelo direito de sermos livres. Viajei muito pelo mundo e vejo que as pessoas são cada vez mais intolerantes, mas podemos mudar isto. Temos força para isso", proclamou Madonna.

A cantora americana já criara polêmica na terça-feira (7), em Moscou, ao pedir a libertação das três integrantes da banda punk russa Pussy Riot, que são julgadas por entoar uma música contra Putin dentro de uma catedral.

fonte: EFE

Pesquisa revela que o uso de preservativo por casais gays varia de acordo com a raça

Negros tendam a praticar sexo seguro com mais frequência

casal negroUma pesquisa recente revela que o uso de preservativo por casais gays varia de acordo com a raça. Embora os negros tendam a praticar sexo seguro com mais frequência, pesquisadores descobriram que eles não falam sobre isso. E casais brancos, homossexuais, muitas vezes fazem o contrário. Conversam sobre preservativos, mas são propensos a ter sexo desprotegido.

A pesquisa mostrou que alguns dos casos de crescimento mais rápido de HIV estão entre os homens em relações conjugais e entre os homens negros. No entanto, homens negros com parceiros negros foram estudados. Descobriu-se que eles estão praticando sexo seguro. Isto sugere que estar em um relacionamento não é um fato de risco para homens negros.

O estudo também revelou que a maioria dos casais brancos não usam preservativos, independentemente do vírus HIV. Outra descoberta: gays negros e brancos processam as informações que recebem sobre o HIV de maneiras diferentes. Para os homens negros, o uso de preservativos é a opção padrão.

Os homens negros gays pesquisados tinham conhecimento das altas taxas de HIV e tomavam cuidados para não fazer parte das estatísticas.

fonte: Hora de Santa Catarina

‘Caráter depende da criação’, diz pai homossexual que adotou dois filhos

Empresário cria irmãos deixados pelo pai biológico em Ribeirão Preto. 'Respeito deles por mim não é diferente de nenhuma família', diz.

Nélio, Renan e família“Criação não depende de um casal, um individuo pode criar outro baseado na ética e no caráter.” É com esse pensamento que o empresário Nélio de Figueiredo, de 51 anos, apadrinhou dois irmãos há mais de 15 anos e hoje cria ambos como filhos, com a ajuda de um companheiro. Figueiredo é homossexual e vive atualmente com Renan Mingorance, de 25 anos e os dois meninos, em Ribeirão Preto (SP).

“O que mais tenho é pai”, conta o caçula Igor Germano, de 15 anos. Ele e o irmão Yuri Germano, de 16 anos, perderam o contato com o pai biológico ainda pequenos, quando a mãe deles decidiu pela separação.

Figueiredo conta que o  pai das crianças era usuário de drogas e se afastou da família. A mãe trabalhava no salão de beleza do empresário e, após a separação do companheiro, foi convidada a morar com Figueiredo com os meninos. “A casa era grande e eu tinha condições de dar a eles o que faltava”, recorda.

Atualmente, a mãe mora em outra casa com o novo marido. “Também ficamos lá, gosto deles, mas gostamos mesmo é de ficar na casa do Nélio”, brinca Yuri.

Respeito e preconceito
O pai adotivo garante que a criação dos garotos sempre foi com muito amor e respeito. “Não deixo que eles tenham carência paternal.”

O objetivo dele é contribuir para que tenham sua identidade definida. “Não existe isso de serem gays porque sou gay, eles devem ser eles mesmos sempre”, afirma. Para ele, a principal diferença da criação feita por um homossexual é o respeito que se aprende a ter pelos outros. “E o respeito deles por mim não é diferente de nenhuma outra família”.

A família conta que o preconceito vem dos pais de alguns amigos de escola. “Muitos não deixam os filhos virem a nossa casa e sabemos o motivo, mas as crianças mesmo dificilmente agem assim”, diz Figueiredo, que vê na mudança de gerações uma aceitação maior. "Com o tempo as pessoas terão mais respeito pela pessoa como ser humano, independente da orientação sexual, e vemos isso pelos jovens."

Vida em família
Os garotos garantem que Nélio é um exemplo de pai e de vida para eles e não escondem o orgulho até na hora das broncas. Para Igor, o olhar diz tudo enquanto Yuri tem mais medo das palavras. “Ele mata a gente com uma palavra só.”

Já o companheiro Renan é considerado a “mãe” da casa. “Sou o moderninho e deixo que eles façam tudo que querem, além de interceder, às vezes, para ajudar”, admite o jovem.

fonte: G1

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