quinta-feira, 2 de maio de 2013

São Paulo: Parada Gay terá trio elétrico em protesto contra Marco Feliciano

Evento será realizado no dia 2 de junho da Avenida Paulista. Pelo menos 17 trios irão participar da Parada.

presidente e diretor parada gayA 17º Parada do Orgulho LGBT de São Paulo vai encerrar o desfile deste ano com um trio elétrico que protestará contra o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). O político ficou conhecido após supostos ataques e ofensas a africanos e homossexuais. A Parada Gay ocorre no dia 2 de junho a partir das 12h, na Avenida Paulista. O tema deste ano será “Para o Armário Nunca Mais, União e Conscientização”. O objetivo é alertar para retrocessos em relação às conquistas da comunidade gay.

O trio-elétrico contra Feliciano fará um pedido de paz e protestará contra qualquer forma de preconceito e retrocesso contra a comunidade gay. "Não é só contra o Feliciano, é contra todos aqueles 'infelicianos' que insistem em julgar os direitos dos outros em detrimento da sua heterossexualidade", completou o diretor da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), Nelson Matias, durante a coletiva de imprensa de lançamento do evento, na manhã desta quinta-feira (2).

De acordo com Matias, o Feliciano é apenas a ponta do iceberg. "Vivemos uma época de retrocesso. Estamos vivendo como se estivéssemos na era das cavernas. Estado laico é colocado em dúvida. Não só os LGBTs, mas todos têm de lutar contra isso", declarou.

O presidente da APOGLBT Fernando Quaresma afirmou que os preconceitos são impostos por alguns segmentos religiosos fundamentalistas que agem no Legislativo brasileiro. "Não queremos retrocesso como vem sendo imposto por alguns segmentos de religiosos fundamentalistas. Ainda hoje ouvi que está sendo cogitada a votação da 'cura gay' na Câmara dos Deputados. Não podemos retroceder e ver retirados direitos que já conseguimos", disse.
Por enquanto, está confirmada a participação de 17 trios, mas o número pode mudar, já que o evento tem autorização para 22 trios-elétricos participarem.

Show de encerramento
A concentração para a Parada será às 10h do dia 2 de junho, um domingo, e o desfile dos trios deve começar às 12h. O último trio deve passar pela avenida e ter o som desligado até as 18h em frente à Igreja da Consolação, no Centro, conforme acordo entre a APOGLBT e o Ministério Público.

Depois de três anos, a Parada do Orgulho LGBT terá show de encerramento após a passagem dos trios elétricos pela Avenida Paulista, com um show da cantora Ellen Oléria, vencedora do programa “The Voice”. O show começará às 18h30, na Praça da República, também na região central. A organização deverá anunciar ainda uma segunda apresentação, que ainda não foi definida.

Daniela Mercury foi convidada para abrir o evento e cantar o hino nacional. A cantora, porém, ainda não confirmou presença, segundo a APOGLBT. Recentemente, a cantora assumiu um relacionamento com outra mulher.

A Prefeitura de São Paulo investirá R$ 1,6 milhão na logística e infraestrutura da Parada do Orgulho LGBT. O presidente da Associação LGBT, Fernando Quaresma, reclama da falta de patrocínio da iniciativa privada. De acordo com ele, a cota mínima solicitada é de R$ 50 mil e a máxima de R$ 300 mil. Até agora já foram arrecadados R$ 280 mil.

Ao todo, 1,2 mil policiais militares vão acompanhar o evento. A corporação também vai usar câmeras e o helicóptero Águia durante o monitoramento, segundo a APOGLBT.

fonte: G1

Estados Unidos: Rhode Island se torna o 10º estado a aprovar o casamento gay

O pequeno estado de Rhode Island se transformou nesta quinta-feira no décimo a aprovar nos Estados Unidos o casamento gay, depois que o Congresso tenha dado via livre a uma nova legislação.

A Câmara dos Representantes do estado de Rhode Island aprovou a lei de casamentos homossexuais com 56 votos a favor e 15 contra, depois que o Senado também apoiou a medida na semana passada com 26 votos a favor e 12 contra.

O governador de Rhode Island, Lincoln Chafee, assinou imediatamente a lei nas escadas do Congresso do estado, perante os gritos de júbilo de centenas de pessoas.

Em artigo de opinião publicado hoje no jornal 'New York Times', Chafee disse que os EUA estão mudando sua postura sobre a homossexualidade e 'os americanos estão se dando conta que é o correto'.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo será uma realidade a partir do dia 1º de agosto. Os casais que tenham recorrido às uniões civis, vigentes até o momento em Rhode Island, poderão mudar seu status se desejarem.

O casamento gay já era legal nos estados de Connecticut, Iowa, Massachusetts, Maryland, Maine, New Hampshire, Nova York, Vermont e Washington, além do Distrito de Columbia. Todos eles combinados representam 16% da população americana.

fonte: G1

Christian Chávez é preso por brigar com namorado

Bafão em Los Angeles. O cantor Christian Chávez foi preso na última terça (30) após uma briga com o namorado.

Christian Chávez 02Segundo o site TMZ, Christian e seu companheiro Ben foram detidos numa casa em Bervely Hills.

A reportagem diz que Chávez e Ben apresentavam ferimentos visíveis e foram inicialmente fichados por "violência doméstica".

O casal está junto há cerca de um ano e meio. De acordo com o TMZ, os atritos começaram quando Ben postou uma foto do cantor no Twitter montado de drag. Chávez não teria gostado, porque achou que a imagem podia prejudicar a sua carreira.

Na última terça, após discussões e Christian ameaçar deixar a casa onde eles moravam, os dois teriam chegado as vias de fato, com socos e pontapés.

Christian Chávez A foto da discórdiaBen disse que teria tentado acabar a briga saindo do apartamento, mas Christian foi atrás dele e deu um golpe na parte de trás da sua cabeça. Ben conta que correu para o banheiro e ligou para a polícia pedindo socorro.

Ainda segundo o TMZ, Ben já havia chamado a polícia outra vez, em fevereiro desse ano, quando Christian teria jogado um bloco de concreto pela clarabóia do apartamento e quebrado uma porta.

O ex-RBD se manifestou sobre o caso pelo Twitter nessa quarta (1). “Obrigado pelas mensagems de apoio. Passei por momentos dificéis, mas agora já estou em casa cercado de carinho. A justiça sempre prevalece”, postou Christian.

fonte: A Capa

Ator de "Desperate Housewives" se assume gay e revela que é pai solteiro de gêmeos

O ator norte-americano Tuc Watkins, em entrevista para o programa de Marie Osmond que foi ao ar nessa última segunda (29), revelou que é gay.

Tuc WatkinsEssa é a primeira vez que ele fala publicamente sobre a sua orientação sexual. Em 2007, Watkins deu vida a Bob Hunter, um dos moradores de Wisteria Lane, no seriado "Desperate Housewives".

Na série, ao lado do ator Kevin Rahm, Watkins interpretava um casal gay que queria adotar uma criança.

No melhor sentido a vida imita a arte, junto com sua saída do armário, o ator também contou que é pai de gêmeos, que foram gerados por uma barriga de aluguel.

Os gêmeos Catchen e Curtis estão com 4 meses de idade e o ator cria as crianças sozinho.

"Um monte de pessoas pensam 'será que eu quero ser pai?', "será que um dia eu vou ser pai?'. Eu desde jovem sabia que eu era gay e que um dia iria ser pai", declarou Watkins.

fonte: A Capa

Sáo Paulo: Casal gay é alvo de rajada de tiros ao sair de casa e 1 morre

Adriano Robson Bueno de Almeida conseguiu fugir, mas foi morto a facadas. Outra vítima levou 3 tiros e está em estado grave na Santa Casa da cidade.

rua PiracicabaAdriano Robson Bueno de Almeida, de 29 anos, morreu na noite desta terça-feira (30) quando saía de casa para comprar pão com o namorado, no bairro Nova Suíça, em Piracicaba (SP). De acordo com depoimentos de testemunhas à Polícia Civil foram diversos tiros contra o veículo do casal, um Volkswagen Santana 1989. A outra vítima, de 18 anos, foi atingida com três balas e fugiu. Ela foi socorrida pela Polícia Militar e levada à Santa Casa em estado grave.

Segundo testemunhas, que pediram para não serem identificadas, houve uma rajada com ao menos 10 tiros. Com medo, ficaram sem sair de casa e só souberam do crime com a chegada da polícia. “Isto nunca aconteceu na região. Sempre foi um bairro calmo. Ouvimos gritos, depois foi um silêncio até a chegada da PM”, contou uma das testemunhas.

Almeida estava dentro do carro, mas não foi atingido pelas balas. Foi quando criminosos entraram no veículo e esfaquearam a vítima. Apesar de ferido, o rapaz andou por 30 metros, mas não resistiu. A polícia encontrou um revólver calibre 38 com quatro munições e com a numeração raspada no automóvel do casal. A polícia suspeita que a arma utilizada no crime é de calibre 22, já que foram encontradas oito cápsulas próximas ao portão da residência das vítimas.

Casal morava com policial
O casal morava no local há três dias com mais três travestis e uma policial civil. Segundo o boletim de ocorrência, uma outra travesti esteve na área central, onde há pontos de prostituição, acompanhada de um homem em um Gol. Eles pediram informações da nova moradia do rapaz de 18 anos para o trio de travestis que morava na casa com ele.

A travesti que estava no carro namorou o autônomo de 18 anos antes de Almeida, segundo informações do boletim de ocorrência da Polícia Civil. A travesti citada pelas amigas do casal não foi localizada pela polícia até as 16h desta quarta.

Corregedoria da polícia
Já a policial civil que estava na casa, no momento do crime, afirmou à polícia que quando ouviu os disparos se escondeu no interior da residência, pois não sabia o que estava acontecendo e ficou com medo. Ela estava afastada da função. O delegado que atendeu a ocorrência, Carlos Magno Della Coletta, solicitou exame residual das mãos da policial. O delegado de polícia corregedor Eduardo Pinca também esteve no plantão policial, onde a ocorrência foi apresentada.

Coletta esteve no local do crime, com os investigadores do setor de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), além de peritos na noite do crime. Foram apreendidos celulares, notebook, R$ 20 em espécie, US$ 7 (dólares norte-americanos), agendas e cadernos que estavam no interior do veículo.

A reportagem do tentou saber o estado de saúde do rapaz de 18 anos nesta quarta-feira (1), mas uma funcionária da Santa Casa de Piracicaba disse que não tem autorização para passar dados da vítima.

fonte: G1

'Manterei as reflexões sobre a moral sexual', diz padre excomungado

Padre Beto fez primeira edição de programa de rádio após deixar a batina. Ouvintes questionaram a atitude da Igreja durante transmissão em Bauru.

Padre Beto na radioRoberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto, realizou o seu primeiro programa em Bauru (SP) na rádio Auri Verde depois de ser excomungado na última segunda-feira (29). ‘Espaço Aberto’ foi ao ar ao vivo a partir das 23h de terça-feira (30). Durante duas horas o assunto da excomunhão foi discutido entre os ouvintes e o padre Beto.

A polêmica envolvendo o religioso começou em 23 de abril, quando a Diocese de Baurudivulgou uma nota em que pedia a retratação do padre por causa de vídeos e comentários publicados por ele nas redes sociais em que, segundo a Diocese, o padre ia de encontro às doutrinas da Igreja Católica. Quatro dias depois, o religioso anunciou que deixaria de exercer suas funções como padre. Mesmo após a renúncia do padre, na segunda-feira (29) aDiocese comunicou a excomunhão dele.

Pouco antes de entrar no estúdio, ele concedeu uma entrevista exclusiva e falou sobre sua rotina a partir de agora.  "No momento vou continuar sendo teólogo, além de professor, que continua a refletir sobre Deus, a fé e a nossa realidade. Tentar contribuir. E, agora, mais do que nunca manterei as reflexões sobre a moral sexual. Não dentro da igreja, mas sim na sociedade. O que está me tirando da igreja não é a vontade de me casar, de ter uma outra vida.”

Para o padre excomungado, a atitude da igreja foi totalmente radical e precipitada. “Acho que as declarações ainda vão gerar muitos problemas para a Diocese de Bauru. O Papa Francisco até agora não me excomungou”, disse.

Após deixar a batina, ele continua dando aulas em universidades e escolas de Bauru e irá manter o programa de rádio, que é aberto a participação dos ouvintes. Na noite de terça-feira, ele começou o programa às 23h e, um minuto depois, os telefones começaram a tocar. “Você pode participar para conversar conosco o tema que você quiser.” Essa foi a primeira frase do apresentador Beto. No entanto, o único assunto durante duas horas foi a excomunhão. Várias pessoas ligaram para desabafar e expressar a revolta com a atitude tomada pela igreja católica de Bauru. Nenhum participante foi contra a postura do padre Beto, mas sim, com a decisão da Cúria Diocesana.

Para uma ouvinte, padre Beto questionou a Igreja. “Não sei porque a igreja me enviou para a Alemanha. Ralei e estudei bastante lá, me esforcei para estudar em alemão. Estudei em uma universidade estadual, fiz o meu doutorado. Pra quê? Para contribuir para uma reflexão e não chegar aqui e, simplesmente, obedecer as coisas.”

Em outra ligação, a ouvinte diz que os fiéis vão começar a se afastar da igreja. Padre Beto concorda. “Infelizmente, sim. E dentro da igreja a gente vê coisas graves acontecerem e a excomunhão não ser exercida. Quem tem alguma coisa a temer não coloca naturalmente a cara a bater.”

Outra ouvinte também chegou a dizer que já existe um movimento de protesto contra a decisão da igreja católica de Bauru de excomungar o Padre Beto. Nas redes sociais, fiéis e simpatizantes estão prevendo uma manifestação na manhã do próximo sábado, em frente à Catedral do Divino Espírito Santo, na Praça Rui Barbosa, no centro da cidade. Inclusive, já existe um abaixo-assinado.

“Essa é uma decisão de vocês e eu não posso influenciá-lo em nada. Só peço para vocês o seguinte: independente da Igreja Católica, se fixe no Cristo como modelo de vida”, comenta o Padre.

Defesa da reflexão
Segundo Padre Beto, a incompatibilidade de ideias dele com a igreja foi o único motivo de seu desligamento. “Desejo um dia que nós cheguemos a uma sociedade em que eu não precise chamar alguém de gay, de bissexual ou de negro. Desejo que todos nos chamemos de seres sexuados e que cada um possa viver sua sexualidade da maneira como desejar e como é de acordo com a sua tendência. Desde que seja feito com respeito, entre adultos, entre pessoas que estão ali porque querem em um momento íntimo de amor.”

Sobre as declarações polêmicas publicadas em redes sociais sobre homossexualidade, fidelidade e necessidade de mudanças na estrutura da Igreja Católica,  ele comentou o fato de alguns vídeos terem sido gravados em um bar, em um momento de descontração quando todos os envolvidos consumiam bebidas alcoólicas. O local das gravações também foi alvo de críticas à postura dele. “Desde que cheguei ao Brasil em 2001, eu vivo uma vida com as pessoas. Sempre foi costume meu para arejar a cabeça tomar um chopinho, até mesmo ler um livro. Observo as pessoas, o comportamento delas. Isso faz parte do meu cotidiano. Se você entrar no meu perfil na rede social, na foto atual eu estou no Empório 66, tomando uma cerveja. Agora, as pessoas podem se escandalizar com isso se elas não leem os evangelhos. O Cristo foi uma pessoa que foi criticada pelos fariseus, que eram os religiosos da época, de comilão e beberão. Ele ia às festas, aos lugares onde as pessoas se reuniam. Seu primeiro milagre foi transformar a água em vinho e não vinho em água. E a pedido de Maria ainda por cima. E isso pra quê? Para que a festa não acabasse e não fosse um constrangimento para a família.”

O sentimento que deixa o altar é de reconhecimento dos fiéis. “Senti na população, nos fiéis, uma confiança muito grande na gente, principalmente, em relação à postura que eu tomei. Na minha coerência. Não chegou ninguém pra mim dizendo que ‘pena que o senhor tomou essa decisão’, ‘se o senhor tivesse voltado atrás não acreditaria mais no senhor’. A minha atitude foi recebida com muito mais credibilidade com que eu tinha. Senti nas últimas duas celebrações uma tristeza do povo porque não vamos mais celebrar juntos. E ao mesmo tempo, um certo orgulho”, acredita.

Mesmo excomungado, ele diz que pretende voltar a entrar na igreja. “Eu vou voltar a pisar na igreja, sim. A excomunhão me proíbe de receber o sacramento e não sou mais católico. Mas vou continuar pisando na igreja com maior liberdade, fazendo as minhas orações e, claro, acredito que Deus está em qualquer lugar. E nunca me senti tão tranquilo nessa fase da minha vida. É muito triste isso. Até mesmo porque já existem casos comprovados, julgados na Justiça penal de pedofilia, por exemplo, que é um crime, e essas pessoas não são excomungadas. Agora, uma pessoa que levanta uma reflexão e quer que as pessoas amadureçam, essa pessoa é excomungada. É uma instituição que não respeita a liberdade de expressão”.  Já em relação à possibilidade de fundar uma igreja ou ser candidato a deputado nas próximas eleições, ele descartou. “No momento não passa pela minha cabeça", afirma.

No tribunal
O padre anunciou o seu desligamento da Igreja no sábado (27). Ele conta que quando foi entregar a carta com o pedido na Cúria na segunda-feira (29) havia um tribunal eclesiástico montado. “Soube da excomunhão na Cúria. Fui entregar a carta de desligamento da igreja. O bispo me recebeu e me conduziu a uma sala. De repente, ele abriu a porta da sala e tinha um tribunal eclesiástico montado. Ele me mostrou uma cadeira vazia. Tinha um senhor especialista em direito canônico, no caso, o juiz do tribunal, e cinco ou seis padres da cúpula da igreja diocesana. O bispo pediu para eu me sentar, eu sentei. E ele se retirou porque acharam melhor ele não ficar. Daí o senhor começou a falar que estava ali para dialogar. Eu disse: olha, não vim aqui para dialogar. Vim só para entregar a carta de desligamento."

Padre Beto na radio 02Ainda na Cúria, padre Beto afirmou que se sentiu incomodado de a igreja excomungá-lo. “Eu disse: espera ai, isso aqui é um tribunal? Eu perguntei se estava sentado no banco dos réus. Levantei e disse que me recusava a sentar na cadeira de réu. Não fui intimado para processo nenhum. Não fui avisado que estaria em um tribunal, não trouxe nenhum advogado para me defender e não me sinto réu. Então, não vou ficar aqui nem três minutos. Podem me excomungar, podem me mandar para o inferno. Isso não vai fazer diferença nenhuma na minha vida. E me retirei. Então, fiquei sabendo dessa forma."

Padre Beto também afirmou que percebeu uma indiferença da Igreja com a notícia da excomunhão. “Graças a Deus não existe mais a fogueira. Houve épocas em que a pessoa que a igreja declarava excomungada como herege era executada. Hoje, graças a Deus isso não acontece. Fiquei triste pela igreja porque em pleno século 21 você usar de uma determinação com uma excomunhão é mostrar que a igreja ainda é arcaica."

fonte: G1

Revelação surpreende ex-noiva de Collins: ‘Não tinha ideia de que era gay’

Carolyn Moos e o pivô dos Wizards se relacionaram por oito anos

Carolyn MoosA revelação feita por Jason Collins na semana passada, assumindo sua homossexualidade, não causou surpresa somente na esfera desportiva. Em entrevista ao site TMZ, Carolyn Moos, ex-noiva do pivô do Washington Wizards, garantiu também ter sido surpreendida com a afirmação do jogador de 34 anos.

> Jason Collins se torna primeiro atleta de grande equipe esportiva a assumir ser gay

- Não tinha ideia de que ele era gay – disse Moos, que foi jogadora da WNBA (liga feminina de basquete dos Estados Unidos).

O relacionamento entre ambos durou oito anos, e a ex-noiva de Collins jamais entendera os motivos do rompimento. Carolyn Moos salientou que a revelação acabou deixando clara a razão.

- É muito emocionante para mim como uma mulher ter investido oito anos no meu sonho de ter um marido, uma alma gêmea, e ser seu melhor amigo. Então isso tudo é difícil de entender – desabafou Moos, que não disfarça o carinho por Collins

- Eu me preocupo muito (com ele) e só quero o melhor para ele. Eu quero que Jason seja feliz por toda a vida e permaneça fiel a quem ele realmente é, por dentro e por fora.

fonte: globoesporte.com

Feliciano coloca projeto favorável à 'cura gay' para votação em comissão

Será analisado ainda texto que penaliza discriminação contra heterossexuais. Inquérito no Supremo Tribunal Federal acusa parlamentar de discriminação.

Marco Feliciano 03O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC-SP), colocou na pauta de votação da próxima reunião deliberativa do colegiado o projeto de decreto legislativo que derruba determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) contra tratamentos pela cura da homossexualidade.

O deputado também incluiu na mesma sessão  a apreciação de projeto que penaliza a discriminação contra heterossexuais e projeto que especifica atos considerados crimes de disciminação e preconceito, indo além da lei do racismo em vigor.

Desde que foi escolhido para presidir a comissão, Feliciano é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas. A comissão se dedica tradicionamente à defesa de minorias.

Na próxima quarta-feira (8), a comissão vai analisar a proposta que pede a extinção de dois artigos da resolução do CFP. Um deles impede a atuação dos profissionais para tratar homossexuais e qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente. A outra resolução determina que psicólogos não se pronunciem de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais. Na prática, se esses dois artigos forem retirados, psicólogos estariam liberados para atuar em busca da suposta “cura gay”.

Apesar de o projeto entrar na pauta de votação da comissão, não existe a obrigatoriedade para que o texto seja apreciado. A proposta pode ser retirada da pauta durante a reunião. Caso seja aprovado, o projeto ainda deverá ser analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara.

Feliciano responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.

De acordo com a assessoria de imprensa de Marco Feliciano, o projeto foi colocado na pauta devido ao andamento da lista de propostas em tramitação na comissão. A assessoria informou que a votação não é parte de qualquer estratégia ou acordo político. “O presidente da comissão coloca em pauta de votação. Se existe estratégia de votação, isso deve partir dos deputados”, declarou Feliciano, segundo sua assessoria informou.

Em seu parecer em defesa da proposta, o relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), aponta que a projeto “constitui uma defesa da liberdade de exercício da profissão e da liberdade individual de escolher um profissional para atender a questões que dizem respeito apenas à sua própria vida”.

Ao justificar o projeto, o autor do texto, deputado João Campos (PSDB-GO),  afirma que  “o Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional extrapolou o seu poder regulamentar”.

Para o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal, Ivan Augusto, a entidade não defende o tratamento de homossexuais por não ser possível fazer o diagnóstico de uma patologia.

“O que a gente quer é que sendo uma questão que não tem um diagnóstico, é muito difícil dar opinião sobre como pessoa gosta de ser. Até hoje não vi ninguém ser tratado. Não é nenhum problema, é uma solução de cada um”, afirmou.

Heterossexuais
Também na pauta para votação, o projeto que penaliza a discriminação contra heterossexuais estabelece políticas antidiscriminatórias para proteger quem se relaciona com pessoas do sexo oposto. O texto, de autoria do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), estabelece pena de um a três anos de reclusão para esse tipo de crime.

O projeto prevê penalização para estabelecimentos comerciais e industriais e demais entidades que, “por atos de seus proprietários ou prepostos, discriminem pessoas em função de sua heterossexualidade ou contra elas adotem atos de coação ou violência”.

Em sua justificativa pelo projeto, Cunha afirma que “a preocupação com grupos
considerados minoritários tem escondido o fato de que a condição heterossexual também pode ser objeto de discriminação, a ponto de que se venha tornando comum a noção de heterofobia”.

Racismo
Feliciano também incluiu projeto de lei, previsto para ser votado com prioridade, que busca especificar os atos considerados crimes de disciminação e preconceito, indo além da lei do racismo em vigor. A proposta define o crime de discriminação resultante de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. No texto substitutivo (projeto com alterações) da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), que deixou a comissão, foi inserido o crime cometido por “orientação sexual” e “idade”, o que beneficia homossexuais e idosos.

Composição
No último dia 17, cinco deputados renunciaram às suas vagas da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Erika Kokay (PT-DF), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Domingos Dutra (PT-MA),  Chico Alencar (PSOL-RJ) e Luiza Erundina (PSB-SP) deixarm o colegiado porque são contrários à presidência de Feliciano.

A Comissão de Direitos Humanos possui 18 titulares e 18 suplentes. O quórum mínimo é de dez parlamentares e são necessários nove deputados para se abrir uma sessão. Os suplentes dos deputados que deixaram os cargos não devem assumir as vagas porque atuam em outras comissões e não podem assumir mais de uma.

fonte: G1

Estados Unidos: Ex-jogador que assumiu ser gay pode voltar aos gramados

Robbie Rogers 04Robbie Rogers, que ficou conhecido após pendurar as chuteiras ao revelar que era gay, está pronto para voltar aos gramados em breve. Em entrevista à 'CNN', o ex-jogador admitiu que só saiu do futebol por medo da reação de seus colegas.

No entanto, o apoio tem sido tanto que o americano já cogita seu retorno ao futebol profissional. Ele tinha um pré-acordo com o Chicago Fire, que mantém a oferta, e vem treinando no Los Angeles Galaxy.

- Há uma boa chance de eu voltar ao futebol profissional, mas eu preciso de alguns meses para relaxar, surfar e curtir minha família - comentou Rogers, que tem 18 jogos com a camisa da seleção americana.

Frank Klopas, técnico do Chicago Fire, admitiu que está esperando com ansiedade o retorno de Rogers para tentar contratá-lo:

- Antes de ele se assumir, nós tínhamos um acordo porque achamos que Robbie é um grande jogador e sabíamos que ele iria sair de seu time na Inglaterra. Isso não mudou nada. É ótimo que ele esteja pensando em voltar. Trata-se de um atleta jovem, que tem muitos bons anos à sua frente. Depois que ele ficar velho, pode se arrepender. Acho muito bom que ele esteja pensando em voltar.

No entanto, o fato de o jogador já morar em Los Angeles e estar treinando com o Galaxy pode facilitar seu retorno ao futebol pela equipe de Landon Donovan e Robbie Keane.

Rogers começou sua carreira profissional no Heerenveen, da Holanda, e passou por Columbus Crew, dos Estados Unidos, além do Leeds United e do Stevenage (seu último clube), ambos da Inglaterra.

fonte: Extra

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