quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Chile: 96,6% dos militares rejeitam entrada de homossexuais no Exército

No Exército chileno, 96,6% dos oficiais e suboficiais rejeitam o ingresso de homossexuais na instituição, enquanto 52,1% declararam que são contra o homossexualismo, indicou uma pesquisa realizada pela própria instituição este ano e divulgada neste domingo por um jornal local. Na sondagem, difundida pelo La Tercera, cerca de 9 mil militares de carreira foram consultados sobre se concordam com a entrada de homossexuais no Exército, dos quais 96,6% responderam que não; e 3,4%, que sim.

Mais da metade dos militares, 52,1%, disseram que o homossexualismo "lhes causa rechaço". O comandante em chefe do Exército, José Miguel Fuente-Alba, disse que os resultados da consulta "refletem o que ocorre no Chile", e afirmou que ser militar "é uma profissão em que as exigências trabalhistas e de liderança são diferentes das de outras profissões". "Hoje estamos vivendo um processo de mudança em muitos âmbitos, que é de grande complexidade", acrescentou o chefe militar.

A pesquisa foi realizada em meio ao processo de adaptação que o Exército realiza diante da nova Lei de Discriminação, aprovada em julho, que pune atos arbitrários motivados por sexo, raça ou condição social. A aprovação da lei ocorreu após a morte de um jovem gay agredido por supostos neonazistas.

Considerando a nova lei e frente a um possível pedido de ingresso de homossexuais no Exército, 66,4% afirmaram que o homossexualismo "é incompatível com a disciplina da carreira militar". Em setembro, uma polêmica instrução do Exército que recomendava expulsar do serviço militar homossexuais, testemunhas de Jeová e jovens pobres foi condenada pelo governo chileno e obrigou o próprio Fuente-Alba a fazer um pedido de desculpas público.

fonte: Terra

Estados Unidos: Jogador de beisebol diz que ficaria "desconfortável" com colega gay

Torii Hunter afirmou em seu Twitter que foi "mal interpretado" nas declarações

Torii HunterO jogador de beisebol Torii Hunter, do Detroit Tigers, causou polêmica nesta quarta-feira ao declarar que se sentiria "desconfortável" caso um companheiro de time admitisse publicamente ser homossexual. Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, o americano disse que sua formação cristã impede que ele aceite o fato como "correto".

"Para mim, como um cristão, será desconfortável, porque em todos os meus ensinamentos e meu aprendizado bíblico, isso não está certo. Seria difícil", afirmou o atleta de 37 anos.

Hunter já havia dado declarações controversas há dois anos, quando chamou jogadores latinos de pele escura de  "impostores", por supostamente tomarem os lugares de jogadores negros na liga americana de beisebol. "O pensamento é: 'por que eu deveria pagar 5 milhões por esse garoto de Chicago se posso comprar um cara dominicano por um saco de batatas?'", afirmou o jogador à época.

Em seu Twitter, Hunter se defendeu dizendo que foi mal interpretado, e que suas declarações foram tomadas "fora de contexto". O atleta disse que "respeita todo ser humano, independente de raça, cor ou orientação sexual" e que ser retratado como "anti-gay" não condiz com a verdade.

fonte: Terra

Ke$ha revela: "Gênero não importa quando estou apaixonada"

Popstar falou sobre bissexualidade e bullying à revista Seventeen

Ke$ha 02A excêntrica Ke$ha comentou sobre sua sexualidade em recente entrevista. Capa de fevereiro da Seventeen, ela declarou à revista o que pensa sobre o amor.

"Eu não amo apenas homens, eu amo pessoas", disse. "Não se trata do gênero. Só importa o espírito que exala da pessoa com quem estou", completou a cantora de 25 anos.

Ela também comentou sobre as causas que apoia e que faz campanha, em especial o bullying cujo próprio irmão é vítima.

"Eu sou sempre a favor de levantar a voz sobre bullying contra gays, lésbicas e transgêneros, mas também falo em nome do meu irmão. Ele tem 13 anos e é zoado por ser gago. Eu tenho tolerância zero com pessoas que tiram sarro de outras", contou.

A própria cantora também teria sofrido esse tipo de assédio quando estava na escola: "Eu me lembro de cada pessoa que me disse que não poderia fazer algo ou que era feia ou muito gorda. Tenho uma lista de pessoas do meu passado que foram insensíveis e julgadoras. Mesmo após passar pela minha fase de esquisitice, quando tirei o aparelho dos dentes e descobri como me vestir de acordo ao meu corpo, pessoas da indústria da música sempre falavam coisas do tipo 'Você nunca irá conseguir'.

Eu olho para eles agora e penso 'Ha!'. Essa é uma das razões pela qual chamei meu álbum de 'Warrior'. Você pode ser uma vítima e deixar isso corroer sua alma ou pode dizer 'Você entrará na minha lista e provarei que está errado", completou.

fonte: Vagalume

Twitaço vai pedir cura do fanatismo religioso

A noite da próxima quinta-feira, 3 de janeiro, será o momento de protestar no Twitter contra o fanatismo religioso que barra o avanço da cidadania LGBT, provado em fatos como a possível aprovação da chamada cura gay, projeto de autoria do deputado federal evangélico João Campos (PSDB-GO).

> Abaixo-assinado contra "cura gay" está com 10 mil assinaturas

> Câmara dos Deputados discute permissão para psicólogos praticarem a cura gay

> Clima esquenta em audiência sobre "cura gay" na Câmara Federal

A partir das 20h, começa na rede social um twitaço com a hashtag #CuraDoFanatismoReligioso como forma de dizer a todo mundo  que a orientação sexual de uma pessoa não é doença, logo, não é passível de ser curada com métodos da Psicologia. Para participar é só usar sua conta no Twitter para postar a hashtag.

fonte: MixBrasil

Miley Cyrus diz que adora Londres porque cidade está cheia de gays

Miley CyrusA cantora Miley Cyrus contou ao site Showbiz Spy, em matéria divulgada neste domingo (30), que tem Londres como sua cidade favorita para fazer shows pois lá o público homossexual é mais livre.

“Meu lugar preferido para fazer shows é Londres, porque nunca vi tantas pessoas gays em toda a minha vida. Quando vou a Londres, é o que eu vejo. Acho que lá são mais abertos, muito mais que aqui nos Estados Unidos onde se sentem muito presos”, disse.

Ela ainda levanta a questão de não poder falar abertamente sobre o tema em sua terra natal.

“Poderia eu dizer que acredito no casamento gay? Poderia eu dizer que meus fãs favoritos são gays? Tenho permissão para dizer essas coisas, já que metade dos Estados Unidos ainda é contra o assunto?”, questionou.

A noiva do ator Liam Hemsworth ainda comenta que os seus fãs europeus, no geral, são mais abertos.

fonte: Virgula

Record não sabe como lidar com casal de mulheres da "Fazenda de Verão"

por Mauricio Stycer

Angelis e Manoella

Situação inédita num reality show no Brasil, a formação de um casal feminino na “Fazenda de Verão” virou um problema para a Record. O que poderia ser um chamariz de audiência para o programa, na prática, está sendo tratado de forma tímida, quando não velada.

Pressionada, de um lado, por parte do público que deseja ver o casal junto e, de outro, por espectadores que se sentem ofendidos com a ideia de assistir a cenas de afeto entre duas mulheres, a emissora parece constrangida, sem saber o que fazer.

Fosse uma novela, seria mais fácil ver dois gays como namorados, mas não mostrá-los se beijando. Bastaria a emissora, como a Globo já fez, proibir. Mas num reality show, um programa que se propõe a mostrar a “realidade”, essa situação beira a desmoralização.

Quem assiste “A Fazenda de Verão” não entende direito o que está acontecendo entre Angelis e Manoella. Rodrigo Faro disse recentemente que elas formam um “casal”, mas a emissora sonega as imagens que poderiam confirmar isso.

Na sexta-feira (28), por exemplo, houve uma discussão violenta entre Angelis e Karine. A edição não teve muita preocupação com didatismo, de maneira que foi difícil  entender as razões da briga. Mas todo mundo ouviu, no meio da gritaria, Karine dizer que Angelis fica “se esfregando” em Manoella.

Como o público pode acreditar em Karine se nunca viu uma cena que confirme o que ela disse? Até agora, a Record mostrou um beijo rápido entre Angelis e Manoella na sexta-feira e um selinho numa festa, há algumas semanas. Nada que lembre duas mulheres “se esfregando”.

No programa de sexta-feira, a edição tornou pública a suspeita de alguns integrantes de que o casal feminino tenha sido orquestrado para faturar em popularidade junto ao público. “Ela tá forçando aquele casal”, disse Isis. “Para causar ibope, como ela já falou várias vezes”, completou Karine.

Pouco depois de exibir este diálogo, a emissora deu ao público a chance de ver uma rara cena de carinho entre Angelis e Manoella. Sentadas na varanda, assistindo abraçadas ao pôr-do-sol, as duas trocam um beijo rápido.

Nas edições de segunda (31) e terça (01), a dúvida sobre a autenticidade do casal voltou a ser exibida. Isis lançou a suspeita de que Manoella se aproximou de Angelis como forma de “proteção”. Pode ser. Não será o primeiro casal formado em reality show com este objetivo. A única diferença, e não pequena, é que trata-se de um casal formado por duas mulheres.

fonte: UOL

“O Canto da Sereia”, nova produção da Globo tem cantora bi, delegada lésbica e assessor gay

Isis Valverde 02A Rede Globo vai estrear neste mês a microssérie “O Canto da Sereia”, que promete ser um desfile das mais variadas orientações sexuais. Com Isis Valverde no papel principal de uma cantora de axé de sucesso, a produção ambientada na Bahia tem clima de suspense policial e personagens bem libertos sexualmente.

A começar pela protagonista. Segundo o figurinista da microssérie, Cao Albuquerque, “Sereia come todo mundo. Do marido da mãe de santo, Mãe Marina de Oxum (Fabíula Nascimento), que prevê seu grande futuro, à empresária Mara, interpretada por Camila Morgado”.

Além dela, tem ainda a cantora Margareth Menezes fazendo o papel de uma delegada poderosa, rica e homossexual. Outro personagem colorido, mais alegre, é o braço direito de Sereia, o afetado Só Love, vivido pelo ator João Miguel. Ele é o presidente do fã-clube da cantora e se torna seu assessor para todas as horas.

“O Canto da Sereia” vai falar sobre o sucesso da cantora, que tem na investigação de seu assassinato o fio condutor da produção. A produção estreia no dia 8 de janeiro, após o Big Brother.

fonte: MixBrasil

Argentina: Estrangeiros morando no país poderão trocar gênero na identidade

Os estrangeiros residentes na Argentina poderão trocar seu gênero no documento de identidade no país, um direito que os argentinos já tinham, segundo a resolução publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial.

A Lei de Identidade de Gênero, aprovada em maio pelo Congresso argentino, já contemplava a possibilidade de solicitar a mudança de sexo nos documentos oficiais tanto para argentinos como para moradores estrangeiros, mas a aplicação efetiva para outras nacionalidades foi adiada até hoje.

Para obter a retificação da identidade sexual, com a eventual mudança de nome e a fotografia na carteira de identidade argentina (DNI), o solicitante estrangeiro deverá comprovar que a mudança não é possível em seu país de origem.

Uma vez concluídos os trâmites, a Direção Geral de Migrações deverá informar sobre o processo à Chancelaria, ao país de origem do interessado e à Interpol, indicou a resolução oficial.

Mesmo assim, os estrangeiros não poderão usar o novo documento par entrar ou sair da Argentina, mas deverão se identificar com "qualquer outro documento hábil de viagem de acordo com sua nacionalidade", resolveu o órgão migratório.

A lei de identidade de gênero, promulgada em 9 de maio de 2012, estabelece que "toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua identidade de gênero, ao livre desenvolvimento de sua pessoa, a ser tratada de acordo com sua identidade de gênero e a ser identificada desse modo nos instrumentos que credenciam sua identidade".

Na Argentina há cerca de 2,4 milhões de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, o equivalente a 6% da população (40 milhões de habitantes), segundo dados das entidades LGBT.

fonte: Terra

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