sexta-feira, 28 de maio de 2010

Parada Gay de Moscou irá às ruas mesmo com proibição e risco de repressão

Nikolai Alexeyev, o mais conhecido líder da comunidade LGBT russa, ao ser preso pela polícia durante a parada de Moscou no ano passado O ativista gay Nikolai Alexeyev afirmou que a Parada de Moscou acontecerá neste sábado, 29 de maio, mesmo diante da proibição das autoridades e das ameaças de forte repressão policial, como a registrada na manifestação do ano passado.

“Nenhuma decisão ilegal das autoridades ou o tribunal vai nos impedir de realizar o nosso evento”, disse Alexeyevna última quinta-feira, 27 de maio, referindo-se a decisão de um tribunal de Moscou no início da semana que confirmou a proibição da parada.

Este é o quinto ano consecutivo que as autoridades, lideradas pelo prefeito da cidade Yuri Luzhkov, proíbem a manifestação. Luzhkov, que descreve a parada como um “ato satânico”, já declarou que se os ativistas LGBT da capital russa saírem às ruas novamente, ele não hesitará em recorrer mais uma vez à força para acabar com o evento. No ano passado, 80 pessoas foram presas durante a tentativa de realizar o ato.

Embaixadores europeus: “hipocrisia”
Nikolai Alexeyev também acusa os embaixadores europeus em Moscou de "hipocrisia”, por tentarem contornar a proibição da prefeitura com um convite para os manifestantes realizarem o evento no território de uma das embaixadas. O convite foi recusado.

“Em cinco anos nós estamos indo às ruas não para fazer oposição política, não estamos nas ruas para nos manifestar contra o governo e tomar o poder. Nós apenas queremos expressar os nossos direitos individuais, os nossos direitos civis”, salientou o líder gay russo.

O ativista britânico Peter Tatchell, que pediu ao presidente russo Dmitry Medvedev e ao primeiro-ministro Vladimir Putin que interviessem e suspendessem a proibição, também confirmou presença na parada deste sábado, afirmando que irá “lutar até a vitória”. Em 2007, ele foi vítima de espancamento durante a repressão ao protesto em Moscou, episódio que lhe rendeu um “legado para o olho e para o cérebro”, como afirma.

fonte: G Online

‘Beijaço’ gay da UnB vira bate-boca com defensores do ‘orgulho hétero’

Estudante afirma ter sido ameaçada de espancamento. Universidade estuda criar campanha contra homofobia

Alunas da UnB fizeram beijaço para protestar contra homofobia. Elas cobram medidas da Reitoria Um ‘beijaço’ organizado por estudantes gays da UnB (Universidade de Brasília) na última quinta-feira (27) terminou em bate-boca com autodenominados defensores do ‘orgulho hétero’. Uma participante da manifestação disse que foi ameaçada de espancamento e procurou a Polícia para registrar ocorrência.

Segundo a universitária, que pediu para não se identificar, uma ligação em seu celular de número não identificado a ameaçou durante a manifestação. “Era voz de um homem, que me chamou de lésbica, disse que sabe meu nome e que vai me espancar para eu aprender”, disse a jovem, aos prantos à assessoria de imprensa da UnB.

O beijaço reuniu mais de 300 estudantes e teve por objetivo cobrar da Reitoria medidas contra a homofobia. “Queremos o direito de nos beijar em qualquer dia e lugar. Com amor, sem amor, com tesão ou sem tesão. Existem outras formas de amor”, disse Guaia Martino, estudante de Serviço Social

Enquanto produziam faixas e improvisavam instrumentos musicais para a marcha em direção à reitoria, os manifestantes foram surpreendidos por um grupo que carregava um cartaz escrito “Orgulho Hétero”. Notícia publicada no site da universidade afirma que o grupo tinha aparência de ‘skinhead’ – cabeça raspada e coturnos.

Houve bate boca entre os manifestantes.  “Não sou contra os homossexuais, sou a favor dos heterossexuais”, disse o estudante de Estatística Rafael L..

Trote
Os manifestantes fizeram uma passeata colando adesivos e bandeiras nos Centros Acadêmicos acusados de promover trotes homofóbicos. No CA da Agronomia, foi pregada um bandeira colorida na placa do centro.

“Para nós, o ato é legítimo desde que respeite símbolos democraticamente constiuídos. Feito dessa forma, só ajuda criar rivalidades", afirmou a presidente do CA, Emanuele Caradoso.

A Faculdade de Tecnologia, outro alvo de queixas de estudantes gays, também teve adesivos coloridos colados na porta. “Os cursos que usam o trote para fazer apologia ao machismo e o preconceito se concentram aqui. A universidade não aceita a homofobia”, afirmou Luiza Oliveira, estudante de Ciências Sociais.

“É errado generalizar que todos aqui são preconceituosos. O trote é uma brincadeira”, argumentou o aluno Lohan Arrais, da Engenharia de Redes.

De lá os manifestantes seguiram para a Reitoria. “Queremos uma posição institucional da UnB contra homofobia. É inconcebível esse tipo de atitude em uma universidade”, disse Luíza.

"Tomamos nota dos encaminhamentos, que serão debatidos  em reuniões sobre as formas de combater o preconceito", afirmou a professora Rachel Nunes, a Decana de Assuntos Comunitários.

Segundo a professora Rachel, a UnB estuda criar uma agenda institucional de ações de combate à homofobia. "Vamos conversar também sobre uma outra proposta deles, que é a criação de um centro de referência LGBT", afirmou.

fonte: Guia do Estudante

Coquetel anti-HIV diminui transmissão em 92%, revela estudo

Um estudo revelou que além de tratar os pacientes com o vírus da aids, os antirretrovirais também diminuem o risco de contaminação.

A pesquisa acompanhou 3.381 casais heterossexuais (formados por umportador de HIV e outro sem o vírus) em sete países africanos. Parte deles recebeu medicação, outra parte, placebo. Ao final de 24 meses, 103 pessoas que não possuíam o vírus, o contraíram do parceiro. Porém, apenas uma pessoa infectada estava no grupo que tomava antirretroviral.

O estudo concluiu que o risco de um portador do vírus, que esteja sendo tratado com antirretrovirais, contaminar uma pessoa diminuiu em 92%.

Segundo os especialistas, isso ocorre porque o coquetel anti-HIV diminui a presença do vírus no sangue e em fluidos corporais, como sêmen ou muco vaginal e, por isso, dificulta a transmissão para pessoas não infectadas.

fonte: Cena G

Gustavo Leão inspira-se em filme para papel gay

Gustavo Leão será Osmar, em Tititi, próxima novela da Globo O ator Gustavo Leão voltará às telinhas no próximo semestre no remake Tititi. Ele fará um personagem gay, que terá dificuldades em lidar com o pai, internpretado por Leopoldo Pacheco. Na pele de Osmar, Gustavo explica que fará papel de um homossexual sem estereótipos. "Ele é um ser humano normal, sem rótulos e nada. Vai seguir a linha do personagem de Bruno Gagliasso, em América.

Ele explicou que não fez nenhum tipo de laboratório, mas assistiu muitos filmes. "O último que vi foi Brokeback Mountain apenas como referência."

Mas o interesse sobre o universo fashion não tem nada a ver com o personagem. "Sempre gostei de acompanhar os desfiles. Na Redley, adorei o colete bege vestido com uma camisa rosa e o look camisa socail com bermuda. Gosto desse estilo confortável mas ao mesmo tempo estiloso. Sou básico e não ouso muito mas uma camisa rosa e uma bermuda com camisa social usaria numa boa para quebrar a normalidade".

fonte: Terra

Rihanna vive amor lésbico em novo clipe

rihanna_bow Efeito Lady Gaga? Não se sabe, mas o fato é que a cantora Rihanna vive um amor lésbico em seu novo videoclipe, "Te amo", último single extraído do seu álbum mais recente "Rated R".

A música é uma baladinha sem grandes pretensões. Grudenta, como deve ser e assim gerar mais dinheiro. Porém, a produção do vídeo é impecável e a fotografia em tom vermelho e preto torna o vídeo exuberante.

As cenas mais quentes do vídeo acontecem em sombras. Mesmo assim, é possível ver Rihanna fazendo sua amante de escrava sexual e em outras cenas simulando sexo oral.

Veja o vídeo a seguir:

fonte: A Capa

Atriz interpreta lésbica no cinema e travesti no teatro

Antonia Fontenelle é par de Giulia Gam no longa e vive travesti Gisele na peça Vidas Divididas

Antonia Fontenelle Enquanto muitas atores se dedicam, no máximo, a um personagem da comunidade LGBTT por vez, a atriz Antonia Fontenelle resolveu viver lésbica e travesti de uma vez só. Isso porque ela vive uma lésbica no filme “Assalto ao Banco Central”, e uma travesti na peça Vidas Divididas, encenada desde a última terça-feira no Teatro Clara Nunes, Rio de Janeiro.

Dirigido por seu marido, Marcos Paulo, no filme Antonia será namorada da personagem de Giulia Gam, que vive uma policial. “É uma aparição rápida. A personagem dela, Telma, sempre fala com a Regina pelo telefone. Mas, um dia, ela aparece na delegacia para fazer uma visitinha”, Na pele da travesti Gisele, a atriz dubla Maria Callasadianta a atriz.

Já no teatro, na peça de Maria Adelaide Amaral, ela faz a travesti Gisele sem preconceitos. “Na peça, Gisele dubla Maria Callas. É um mulherão, mas tem algo no meio”, brinca.

serviço: Vidas Divididas
onde? Teatro Clara Nunes - R. Marquês de São Vicente, 52, Gávea - Rio de Janeiro
quando? De 1º a 30 de junho, às terças e quartas, sempre às 21h.

fonte: MixBrasil

Torcida do São Paulo xinga Richarlyson e nega ser homofóbica

Jogador do São Paulo é culpado pela Dragões da Real por serem chamados de bambi

Jogador foi visto na balada gay e torcida não gostou Após ser visto no clube gay paulistano A Lôca no último domingo e da informação tornar-se pública pela colunista Fabíola Reipert, do portal R7, o jogador Richarlyson gerou reações adversas da torcida organizada do São Paulo, Dragões da Real. Primeiro o grupo  chamou o atleta de "traste" e o culpou pelo apelido "bambi". Mas depois garantiu não ser homofóbica.

No texto publicado no site oficial, logo após a informação sobre a noitada de Richarlyson, a torcida o apelidou de anti-marketing do clube e disse que muitas crianças passaram a não falar sobre a torcida por sentirem medo de ser chamadas de bambi. “Não é de hoje que esse traste suja a imagem sagrada do São Paulo Futebol Clube com seu jeito efeminado”, escreveram. “Agora já chega! Ou o cara tem postura e honra o Contrato de Direito de Imagem ou pede para sair.”

Na atual nota intitulada “Dragões esclarece: aqui não tem homofobia”, eles afirmam que a torcida organizada não concorda com atos homofóbicos, racistas e preconceituosos. “As constantes atuações ruins e expulsões do jogador Richarlyson prejudicam muito a performance do SPFC em competições importantes como a Libertadores e isso vai sempre receber críticas pesadas da torcida.”

O jornal Folha de São Paulo publicou, na edição de quinta-feira, 27, que a torcida persegue o jogador, justamente por ele ter sido visto mais uma vez em boate gay.

A balada
De acordo com Fabiola, o jogador ficou na parte superior da casa e, ao lado de amigos, estava bem à vontade. “Richarlyson parecia não ver o tempo passar. Ele vestia uma camisa pólo Pink e calça jeans. O uísque rolava”, escreveu ela.

fonte: MixBrasil

Ex-BBB Serginho posa com quatro rapazes nus e uma cobra albina para a “G Magazine”

As fotos aconteceram nesta quinta-feira, 27, num estúdio em São Paulo.

SerginhoO ex-BBB Serginho terminou as fotos para a revista "G Magazine" na tarde desta quinta-feira, 27. O paulistano será a capa do mês de junho e seu ensaio é inspirado na Copa do Mundo.

De acordo com o editor da publicação, Klifit Pugini, Serginho estampará a edição cercado de quatro rapazes vestidos com as camisas da seleção da Alemanha, França, África e Brasil. O paulistano não aparecerá nu, apenas os modelos.

Um detalhe no entanto dá um toque especial às suas fotos: Serginho aparecerá super sensual, deitado num divã, com o corpo coberto por uma cobra albina de 2,60 metros.

"Montamos um estúdio inspirado numa Londres dos anos 50 e colocamos Serginho lá, deitado no divã. Está muito sensual e ele adorou a cobra!", contou Klifit Pugini.

fonte: EGO

Alagoas: Parada do Orgulho de Maceió pede "fim do fundamentalismo" neste domingo

Centenas de homossexuais prometem colorir a orla da capital alagoana neste domingo, 30 de maio, em manifesto contra o fundamentalismo e a favor da cidadania, incentivando a comunidade que "vote contra a homofobia".

“Infelizmente as forças do atraso que impedem o progresso brasileiro não só está representada nos parlamentares descompromissados e corruptos, mas também na presença forte e devastadora de políticos fundamentalistas que a todo custo lutam para tirar os direitos dos homossexuais, mulheres”, afirma Nildo Correia, um dos coordenadores da 10ª Parada do Orgulho LGBT de Maceió. “Uma política suja que vive camuflada em teses arcaicas e retrógradas, profundamente ligadas ao preconceito e ao fundamentalismo”, ressalta.

“Nesta reta inicial do período eleitoral, saberemos quais são realmente os políticos que trabalham pela causa LGBT na cidade de Maceió”, acrescenta Claudia Paulino, tesoureira do grupo Filhos do Axé LGBT, sobre a importância de alertar a população LGBT em relação ao voto consciente.

A parada encerra a 10ª Semana do Orgulho LGBT de Maceió, marcada por seminários, premiação de personalidades e entidades que atuam em defesa dos direitos humanos, eventos culturais e o concurso Miss Gay Alagoas 2010, entre outras atividades. A concentração da manifestação acontece na praia de Pajuçara, em frente ao Clube Alagoinhas, a partir das 15h.

Durante o evento, que será animado por dois trios elétricos e shows, está previsto um manifesto específico pedindo o fim do fundamentalismo.

fonte: G Online

Estados Unidos: Comissão do Senado aprova a presença de gays no exército

A Comissão das Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, por 16 votos contra 12, um texto levantando a proibição que impede a militares homossexuais assumidos revelar sua orientação sexual. O documento deverá passar ainda pelo plenário do Senado e da Câmara de Representantes.

Fruto de um compromisso firmado em 1993 entre o ex-presidente Bill Clinton, o Congresso e as Forças Armadas, a lei em vigor, conhecida por "don't ask, don't tell" (não pergunte, não conte) impõe aos militares homossexuais não revelar sua condição sob pena de expulsão.

O presidente Barack Obama já havia solicitado a revogação da lei que proíbe a participação nas Forças Armadas de pessoas que declararem publicamente sua homossexualidade. A questão vinha despertando nos últimos dias grande expectativa no Congresso.

O senador republicano John McCain, o mais alto representante republicano na comissão, opõe-se à anulação da lei antes que o Pentágono conclua uma avaliação sobre os meios de realizar mudança na sua política relacionada à homossexualidade. Os comandantes da Força Aérea, da Marinha, dos Fuzileiros e do Exército são da mesma opinião.

O secretário de Defesa, Robert Gates, que vinha se opondo claramente, disse na quarta-feira que se dispõe a "aceitar" a contragosto o acordo feito pela Casa Branca e parlamentares para suspender a lei atual.

fonte: Terra

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