quinta-feira, 28 de julho de 2011

Profissionais não assumem homossexualidade por preconceito

Para gays, policiais gays e lésbicas não conseguem assumir a opção sexual por conta do preconceito na corporação

Embora a pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira tenha mostrado que é pequena a resistência à presença de gays em profissões como médico, policiais e professores, o dia-a-dia de homossexuais que exercem essas profissões é delicado. “Na polícia, ninguém admite que é gay”, afirma Yone Lindgren, vice-presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais e coordenadora do Movimento Dellas. “Aqui no Rio, em nossos encontros regionais, temos seis mulheres policiais e gays. Mas elas não se assumem no meio profissional. Não por medo, mas para terem sossego e conseguirem trabalhar em paz”, diz.

Yone destaca que as mulheres que optam pela carreira na polícia ou qualquer área ligada à segurança pública já enfrenta preconceito por ser mulher. “Eles ouvem piadinhas e isso é assédio moral. Imagina se falarem que além de mulheres são gays?”, questiona. “No Fórum de Lésbicas temos pelo menos 15 mulheres policiais ou profissionais da área de segurança que são gays. Algumas têm até medo de admitir isso na corporação”, conta.

Por meio da assessoria de imprensa, a Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos confirma a tese de que o preconceito inibe policiais gays a assumirem dentro da corporação sua opção sexual. “Realizamos o Seminário Nacional de Segurança Pública e Combate a Homofobia e não encontramos um policial, homem ou mulher, que tenha se assumido gay”, informa a superintendência.

No dia 22 de junho, o professor Luiz Carlos da Silva, de 44 anos, oficializou sua união homoafetiva com o auxiliar de produção Anderson da Silva, de 24. Durante a cerimônia coletiva, com outros 42 casais gays, Luiz admitiu que precisou ser convencido pelo atual companheiro a casar. “A gente vive numa sociedade tão hipócrita, que eu não acreditava que fosse tomar essa decisão."

O professor, que mora em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, acredita que seus vizinhos saibam sobre sua opção sexual. “Nunca fomos vítimas de preconceito”, afirma. Porém, ele diz que na vida profissional trata com discrição sua opção sexual. “Seria bom se todos pudessem sair do armário, mas no dia a dia não é assim”, reconhece.

fonte: Último Segundo

Lady Gaga diz que era confundida com Amy Winehouse

Me confundiam com Amy Winehouse quando eu não era famosa, diz Lady Gaga

lady-gaga1Duas divas de estilos tão diferentes, Lady Gaga e Amy Winehouse são tão parecidas que a loira era confundida com a morena antes de ser famosa. Isso segundo a própria Lady Gaga revelou em entrevista a uma rádio dos Estados Unidos nesta semana, comentando a morte da diva inglesa do soul.

“Eu não era ninguém quando ela surgiu. Eu andava pela rua e as pessoas gritavam ‘Amy’”, contou Gaga. Na entrevista, Mamãe Montro revelou ainda que tinha certa ligação subjetiva com a cantora inglesa: “eu lembro que me sentia como se não estivesse sozinha, já que ela era tão diferente”.

amy-winehouse6Gaga ainda fez a fofa e pediu aos fãs de Amy Winehouse para que eles “não matem a estrela” e “cuidem de sua alma”. Amy foi encontrada morta aos 27 anos em sua casa, em Londres, no último sábado, 23. A causa da morte ainda não foi esclarecida nem mesmo com a autópsia.

fonte: MixBrasil

Na Playboy, Sandy revela: “É possível ter prazer anal”

Cantora dá entrevista bombástica para revista

Sandy playboyA edição de aniversário da "Playboy" traz, além do ensaio nu com Adriane Galisteu, uma entrevista com Sandy. Na conversa, a cantora , que recentemente mostrou seu lado "devassa", deu declarações bombásticas sobre a vida pessoal, como: "É possível ter prazer anal".

Segundo o editor da "Playboy", Edson Aran, a revista exibe uma entrevista de Sandy "que você nunca leu (E NEM LERÁ!) em nenhuma outra revista. Vale até a velha chamada de capa-clichê: “Sandy como você nunca viu”.", disse Aran em seu blog.

fonte: EGO

Estados Unidos: Universidade inaugura banheiro para transgêneros

A Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos, inaugurou esta semana um banheiro unissex especialmente dirigido à comunidade LGBT e pessoas com algum tipo de deficiência.

De acordo com Linda Millstone, vice-presidente do Escritório para a Igualdade Institucional e Diversidade da instituição, haverá pelo menos um banheiro desse tipo em todos os cinco andares do prédio do campus.

"Se eu sou mulher e estou numa cadeira de rodas e meu acompanhante é um homem, qual banheiro eu deveria usar?", questionou Millstone.

Pat Clubb, vice-presidente de operações da universidade, disse que a iniciativa será colocada em prática em todos os campus espalhados pelo estado.

A transexual Aria Bellows, que estuda ciência da computação, comentou à imprensa local: "Eu não costumo usar esse tipo de banheiro, mas para a vida de alunos transgêneros no campus, eles são muito importantes."

fonte: A Capa

Rio de Janeiro: Justiça pede prisão de sargento do Exército que baleou jovem em Parada Gay

Douglas MarquesA Justiça do Rio de Janeiro pediu a prisão preventiva do sargento do Exército Fernando Ulisses de Carvalho por homofobia. No parecer dado pelo juiz, tal comportamento não deve fazer parte de integrantes das Forças Armadas. “A própria formação militar não pode aceitar uma atitude como essa”, disse o magistrado.

Apesar da decisão, o miltar ainda não foi preso. O Comando Militar do Leste aguarda a chegada do pedido de prisão para cumpri-lo. O sargento responde a processo militar e cível, por tentativa de homicídio, por ter baleado uma pessoa em área que não era militar.

Após a parada LGBT do Rio, em 14 de novembro de 2010, o jovem Douglas Marques, hoje com 20 anos, acompanhado de quatro amigos, foi ao parque Garota de Ipanema, ao lado do Forte de Copacabana, zona sul do Rio. Acabou sendo baleado na barriga pelo sargento, que chamou o grupo de “raça desgraçada”, segundo as vítimas.

“Eu estava lá para me divertir, nunca vou me esquecer daquele dia, faz oito meses, mas se eu fechar os olhos posso me lembrar da cena. Parece que aquele tiro acertou a minha alma. Pensava que não existia preconceito assim, aí aconteceu comigo”, disse Marques.

Segundo o jovem, o militar o jogou no chão, chegou a afirmar que ele era uma vergonha para sua família, e, depois de baleado, com ele sangrando, ainda o chutou nos órgãos genitais. “Quando recebi a notícia de que a prisão do sargento foi decretada hoje, minha esperança foi renovada, a promotora que acompanha o caso me disse que duas testemunhas chegaram a ser intimidadas.”

Marques diz que é homossexual declarado e que seus pais o apóiam desde os 12 anos, quando assumiu essa condição. “Meu pai e minha mãe me apóiam, sentem orgulho de mim, somos felizes nos aceitando, nos amamos muito”, disse o jovem.

Para o superintendente de Direitos Individuais e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Nascimento, essa é uma vitória para todo o movimento LGBT e mostra para os homofóbicos que os comportamentos estão mudando.

“Homossexual tem vez e voz, está sendo feita justiça como antes não acontecia. Se homofóbicos fizerem algo contra nós [LGBT’s], iremos denunciar e eles serão presos, não vão sair impunes como antes. Vamos acompanhar todo este caso, isso é um pedido do governador Sergio Cabral, acreditamos na expulsão dele da corporação”, afirmou Nascimento.

fonte: UOL

Brasil reconhecerá direitos iguais em 10 anos, diz ativista gay

Toni ReisApesar da resistência de 55% da população ao direito à união estável para pessoas do mesmo sexo, a resposta da sociedade às causas homossexuais avançou nos últimos anos e a tendência é a de que, dentro de 10 anos, a maior parte dos brasileiros reconheça a igualdade de direitos. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, que considera positivo o resultado de levantamento do Ibope Inteligência divulgado nesta quinta-feira.

A pesquisa apontou que 55% da população brasileira é contra a união estável entre homossexuais e 45% é a favor. Em relação à adoção de crianças por casais gays, a proporção foi a mesma. "Em 1995, tínhamos 7% de apoio (à união estável). Em 15 anos, chegamos a 45%, estamos avançando", avaliou Reis.

A pesquisa mostrou que entre os mais jovens, as mulheres e os mais escolarizados, há menos resistência à igualdade de direitos entre heterossexuais e homossexuais, o que, segundo Reis, é ainda mais significativo para comprovar que houve avanços. Entre os católicos, os que são a favor agora já são 50%. Daqui a dez anos teremos o reconhecimento da igualdade de direitos", calcula.

A união estável entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio, por unanimidade. Segundo Reis, a decisão da Corte de alguma maneira adiantou as mudanças de percepção sobre os direitos dos homossexuais que devem acontecer na sociedade brasileira nos próximos anos. "Não é uma cultura que se muda de um dia para o outro, mas estamos nesse movimento. O STF esteve à frente."

fonte: Terra

Índia: Casal de lésbicas é ameaçado de morte

Duas lésbicas da cidade de Manesar, próximo à Nova Deli, na Índia, decidiram se casar, mesmo contra a vontade das famílias.

“Os membros da nossa família podem tomar medidas duras contra nós. Eles já até ameaçaram nos matar. Nos casamos e agora estamos buscando proteção judicial”, disseram elas.

As moças de 20 e 25 anos fugiram de casa. A família nunca entendeu a relação entre elas.

Na Índia, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é reconhecido.

fonte: Cena G

Argentina: Primeiro senador abertamente homossexual toma posse

Osvaldo LópezO senador Osvaldo López, que tinha se casado no ano passado com Javier, seu parceiro de muitos anos, na Terra do Fogo (sul), transformou-se nesta quarta-feira no primeiro integrante do Congresso argentino que admitiu publicamente ser homossexual.

Osvaldo López assumiu sua cadeira de senador em substituição a José Martínez, morto recentemente em um acidente de trânsito.

O legislador teve notoriedade ao se casar em outubro passado com seu secretário e militante social Javier Calisaya, na província de Terra do Fogo.

"Estávamos juntos desde 2005 e nossa dinâmica de convivência não mudou muito desde o casamento", disse nesta quarta-feira em declarações à imprensa, mas completou que com a nova situação se sentem "com maior plenitude e seguros para gozar de todos os nossos direitos".

O senador antecipou que um de seus principais objetivos na câmara é impulsionar a sanção de uma lei de identidade de gênero.

"Cada qual deve ter a possibilidade de escolher a identidade que sente, que vive, com a qual se sente cômodo e leva sua vida adiante", afirmou.

Disse estar consciente de que "o Senado é um âmbito tradicionalmente conservador" e lembrou que houve nessa câmara "discursos bastante agressivos contra a lei de matrimônio igualitário".

A lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada em julho de 2010 com o apoio do bloco governista do governo federal.

fonte: UOL

Bahia aprova nome social para trans nas escolas

Conselho de Educação da Bahia aprova nome social para trans em escolas públicas

O Conselho Estadual da Educação da Bahia aprovou por 18 votos a quatro parecer que permite a alunos e alunas travestis e transexuais usarem seus nomes sociais em toda a rede estadual de ensino. Para se tornar lei, o parecer do Conselho ainda deve ser homologado pelo governo baiano.

A decisão tomada na última segunda-feira, 25, recomenda ainda que os e as alunas já preencham seus documentos escolares com seus nomes sociais já a partir da próxima matrícula que fizerem. O nome que condiz mais com a aparência que com o sexo também poderá ser usado em boletins e chamadas.

fonte: MixBrasil

II Conferência Nacional LGBT será lançada oficialmente em Brasília em agosto

Ministra convoca LGBT do Brasil para conferência em Brasília

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos direitos de LGBT vão lançar oficialmente no próximo dia 9, em Brasília, a II Conferência Nacional LGBT, que será realizada entre os dias 15 e 18 de dezembro na capital brasileira. Só para lembrar, em 2009, na primeira conferência, o presidente Lula foi e até segurou a bandeira do arco-íris, gesto e presença também, esperados com Dilma Rousseff.

O lançamento no dia 9 começa às 10h e será realizado no Auditório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que fica na SCS–B, Quadra 9, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 8º andar. O evento promete reunir autoridades comprometidas com a causa LGBT como a titular da Secretaria, a ministra Maria do Rosário, além da senadora Marta Suplicy (PT-SP) e do deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ).

A II Conferência Nacional fecha um ciclo de conferências que já está sendo realizado pela militância brasileira. Primeiro se realizam as conferências livres, que preparam a pauta para a conferência de cada município, seguida pela etapa estadual e culminando em uma lista de demandas apontadas pela militância de todo o Brasil. A partir desta listagem, o Governo federal se planeja para agir em favor da diversidade sexual.

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Jovem baleado por militar após Parada Gay diz ter medo de represália

A decretação da prisão do militar que baleou o estudante Douglas Igor Marques, de 20 anos, após a parada gay, conforme antecipou a coluna do jornalista Ancelmo Gois, nesta quinta-feira, foi comemorada pelo jovem, mas também recebida com receio. Douglas, que já não sai mais à noite e mudou-se da casa da mãe, teme represália por parte dos militares. O juiz Murilo André Kieling, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu pela prisão preventiva do militar na segunda-feira (25). A ordem pública e a integridade das testemunhas estavam entre os motivos citados no processo. Douglas foi baleada horas depois de participar da parada gay de Copacabana, em novembro de 2010. O jovem homossexual foi abordado por três militares do Forte de Copacabana, foi xingado, agredido fisicamente e ferido a bala no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador.

_ Fiquei feliz com a notícia, mas também com muito medo. Deixei minha casa para fugir de tudo e tentar esquecer o que aconteceu. A notícia de hoje me fez lembrar de tudo. Será que ele vai querer se vingar? - questionou o rapaz, exibindo a cicatriz do tiro que levou na barriga.

Douglas contou que após ser baleado ainda foi agredido pelo militar.

_ Ele me levantou pelo colarinho e me chutou. Fui socorrido por amigos que estavam na mesma praça _ contou o rapaz, que foi atendido e operado no Hospital Miguel Couto.

Segundo a polícia, o militar que fez o disparo alegou que manuseava a arma apenas para intimidar o jovem. O sargento foi indiciado por tentativa de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima, com dolo eventual.

fonte: O Globo

Pesquisa do Ibope revela que 55% dos brasileiros são contra a união civil entre homossexuais

Estudo realizada pelo Ibope inteligência mostra que a rejeição é maior entre homens, evangélicos e pessoas com baixa escolaridade

A decisão do Superior Tribunal Federal em autorizar a união estável para casais do mesmo sexo não conta com o respaldo da maioria da população brasileira, embora a questão ainda divida a sociedade. Um estudo inédito realizado pelo Ibope Inteligência revela que 55% dos brasileiros são contrários à decisão e 45% são favoráveis.

De maneira geral, a pesquisa identifica que as mulheres são as menos incomodadas com o tema, assim como os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. O Norte, o Centro-Oeste e o Nordeste se destacam como as regiões do País com mais resistência às questões que envolvem o assunto.

“Os dados apresentados pela pesquisa mostram que, de uma maneira geral, o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam gays", analisa Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e novos negócios do Ibope Inteligência. "Mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças”.

Sobre a decisão do STF, 63% dos homens são contra, enquanto 48% das mulheres têm a mesma opinião. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%). Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contra. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% desaprovam a medida. Territorialmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.

Adoção de crianças
Quanto ao questionamento sobre a aprovação à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, os resultados seguem a mesma tendência: 55% dos brasileiros se declaram contrários. Entre os homens, o indicador é mais alto (62%), da mesma forma que entre as pessoas maiores de 50 anos (70%). A tendência também se confirma entre os brasileiros com escolaridade até a quarta série (67% rejeitam a ideia). Em termos regionais, os que se declaram contrários são 60% no Nordeste, 57% no Norte e no Centro-Oeste, 55% no Sul e 52% no Sudeste.

Amigos gays
Em relação à possibilidade de um amigo revelar ser homossexual, a pesquisa identificou que a rejeição da população é sensivelmente menor do que a apresentada nos dois questionamentos acima. Para 73% dos entrevistados, essa hipótese não os afastaria em nada das suas amizades. Outros 24% disseram que se afastariam um pouco ou muito e 2% não souberam responder. Embora com menor intensidade, o mesmo padrão de opinião nas respostas anteriores se repete no comparativo por faixa etária, nível de escolaridade, sexo e região.

Para as mulheres, 80% não se afastariam. Da mesma forma, 81% dos jovens de 16 a 24 e 85% das pessoas com nível superior de escolaridade. Em termos regionais, 79% das pessoas do Sudeste dizem que não se afastariam, enquanto estes são 72% no Norte e no Centro-Oeste, 70% no Sul e 66% no Nordeste.

Médicos, policiais e professores
A pesquisa ouviu a população em relação à aceitação de homossexuais trabalharem como médicos no serviço público, policiais ou professores de ensino fundamental. Apenas 14% se disseram total ou parcialmente contra trabalharem como médicos, 24% como policiais e 22% como professores. A parcela dos brasileiros que são parcial ou totalmente favoráveis é de 84% para o caso de médicos, 74% para policiais e 76% para professores.

Religião
No tocante às diferenças de opiniões observadas de acordo com a religião declarada pelos entrevistados, é possível identificar que há maior tolerância nas pessoas cuja religião foi classificada na categoria “outras religiões”, onde 60% são favoráveis à decisão do STF. Dentre os católicos e ateus, 50% e 51%, respectivamente, aprovam a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Protestantes e evangélicos são os que se mostram mais resistente: apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

A pesquisa do Ibope Inteligência, realizada entre os dias 14 e 18 de julho, entrevistou 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 142 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

fonte: Veja.com

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