terça-feira, 11 de maio de 2010

Musical 'The Kid' conta história de casal gay

Christopher Sieber e Lucas Steele interpretam casal gay em 'The Kid' Vibradores, bares de sadomasoquismo e a boa e velha sodomia jamais pareceram mais sentimentais do que em The Kid, um novo, singelo e emotivo musical sobre um casal gay que tenta adotar um bebê. Os parceiros homossexuais que ocupam posição central nessa produção que surpreende por não surpreender parecem realmente pessoas comuns, como os muitos norte-americanos que já vimos retratados em filmes, seriados e espetáculos que falam de casais em busca de filhos.

As preocupações dos dois sobre sua maturidade, seu preparo como pais, sua capacidade amar a pessoa que trarão à sua vida; os tremores de antecipação que resultam em brigas, insultos e reconciliações românticas; a sábia futura vovó que intervém para acalmar seus medos: todos esses elementos corriqueiros são expostos, ao som de música dançável mas gentil, em The Kid, que estreou na noite da segunda-feira em Nova York, baseado nas memórias de Dan Savage e com direção de Scott Elliott.

Qual é o problema se Dan (Christopher Sieber) e Terry (Lucas Steele) tiveram seu primeiro momento de paixão carnal (em seu primeiro encontro) na cabine de um banheiro masculino, e agora deixam brinquedos sexuais espalhados pela casa? Comparados à angustiada e iludida família suburbana de Next to Normal, o musical que conquistou o Prêmio Pulitzer de teatro este ano, o casal não poderia ser mais reconfortantemente comum.

Uma atitude de aceitação como essa funciona bem para um trabalho adaptado de livro de Savage, um sarcástico conselheiro sexual que escreve uma coluna na qual tenta tratar com bom senso tudo que se refere a erotismo. Savage é conhecido igualmente por seu humor cortante e pelo gosto por polêmicas. Mas esses traços, embora ocasionalmente sejam perceptíveis no texto, terminam por se provar secundários na produção do New Group.

No libreto (por Michael Zam), canções (por Jack Lechner e Andy Monroe) e até mesmo na direção (por Elliott, com ajuda de Josh Prince nos números músicais), o objetivo primordial de The Kid é fazer com que aquilo que poderia causar confronto pareça inclusivo, prosaico. Desde o momento em que começa o espetáculo, com Siebel atravessando o palco e saindo pelo lado oposto (para retornar com uma xícara de café), o ritmo exibido é o da vida cotidiana mais comum. Diferente de um seriado de humor como Will & Grace, cujos personagens homossexuais eram mais epigramáticos e se vestiam melhor que as pessoas comuns, The Kid parece repetir o tempo todo que ¿os gays são exatamente como nós¿.

A mensagem é transmitida com uma consistência e dedicação que se tornaram raras nos musicais contemporâneos. Ao acompanhar a nem tão tortuosa estrada do processo de adoção de Dan e Terry - que terminam por ser apresentados a Melissa (Jeannine Frumess), uma menina de 16 anos que está grávida e vivendo na rua -, The Kid caminha em ritmo gentil mas constante. A música de Monroe parece centrada em uma mesma sequência de acordes, e resiste à tentação de se tornar em paródia dos gêneros (disco music ou balada romântica) a que recorre ocasionalmente.

E embora a trama tenha um certo fator de suspense ¿nossos heróis serão autorizados a por fim receber o bebê que desejam?-, há esforços constantes para atenuar a tensão. Dan e Terry procuram um grupo de conselhos para pais adotivos, na expectativa de serem rejeitados como o único casal gay. Mas na verdade seus temores não têm motivo e os dois são recebidos instantaneamente, ainda que os colegas de grupo os informem que adoção não é fácil para pessoa alguma ("homem ou mulher, homo ou hétero", canta o conselheiro, "todos vocês terão uma espera longa à frente".)

Da mesma forma, quando um assistente social visita o apartamento deles em Seattle para determinar se é ambiente adequado para criar um bebê, Dan e Terry não conseguem manter o jogo de mentiras cosméticas que criaram para a ocasião. Mas isso tampouco é problema: o assistente social vê sua honestidade como algo de refrescante.

É claro que existe a possibilidade de que Melissa, que termina reatando com o pai do bebê (Michael Wartella), decida voltar atrás. Mas The Kid não quer causar ansiedade ao público, ainda que talvez se tornasse um espetáculo mais convincente caso o fizesse.

Isso não vale dizer que Dan e Terry não estejam nervosos, especialmente Dan, que imagina que a melhor maneira de evitar desastres é imaginar sempre que o pior vai acontecer. (Ele e Terry desenvolvem um mantra sardônico para se proteger: "Muitos bebês nascem mortos. Mães biológicas muitas vezes mudam de ideia".) Mas como diz a mãe de Dan (a convincente Jill Eikenberry), "se você acha que isso é assustador, é só esperar. Você sabe o quanto eu me assustei quando você teve sarampo pela primeira vez?" E em seguida ela canta uma balada que o reconforta, dizendo que, para ser pai, "às vezes basta estar lá".

Sieber - cujas interpretações cômicas exageradas lhe valeram indicações ao Tony por Shrek e Spamalot - se sai igualmente bem com o estilo mais discreto que seu novo trabalho requer. Corpulento e mal vestido no papel de Dan, ele conquista a plateia logo cedo com sua autoironia e charme, e jamais sai do tom para tentar conferir mais graça às falas de Dan, algumas das quais são muito engraçadas. (Ele recorda ter dito a Terry, quando os dois se conheceram, que a boca do parceiro era bonita. "Eu parecia o estuprador em Deliverance", comentou.)

E Steele não exagera no aspecto histriônico como a metade mais emotiva - e mais paternal - do casal. O elenco de apoio, muitos de cujos integrantes interpretam mais de um papel, é envolvente, relaxado e preciso. Os melhores momentos deles surgem em sequências de vídeos nas quais interpretam as pessoas que escrevem a Dan pedindo conselhos sexuais, com problemas que incluem bestialidade e certas formas especiais de fetichismo. (Os vídeos de Aron Deyo e as sequências de animação de Jeff Scher funcionam perfeitamente em companhia do cenário confortável e flexível de Derek McLane.)

Mas o único personagem que realmente me conquistou foi Melissa, uma "adolescente grávida mal cheirosa, chegada à bebida e ao ácido" (na descrição de Dan. Ela está vivendo nas ruas de Portland, Oregon, e na interpretação de Frumess o personagem é neutro, e sua expressão chapada é uma espécie de vacina contra um mundo tóxico. Ao descrever sua vida cotidiana em Spare Changin, a melhor canção do espetáculo, ela demonstra o quanto Dan e Terry são de fato convencionais.

As expressões assustadas e atônitas que os dois exibem enquanto Melissa canta espelham nossa resposta à jovem, cuja presença oferece uma passagem para um mundo que a maioria de nós não conhece. Quando ao resto de The Kid, todos já estivemos lá.

fonte: Terra

Viver a Vida vai ter selinho gay nos últimos capítulos

Alice (Maria Luiza Mendonça) e Osmar (Marcelo Valle) Parece que a novela Viver a Vida, uma das piores audiências históricas da Globo no horário, vai terminar com uma cena inédita: um selinho gay. Fontes “globais” afirmam que, no capítulo desta quarta-feira, Alice (Maria Luiza Mendonça) vai ter a primeira noite com o bissexual Osmar (Marcelo Valle).

A loira acorda na casa do moço e quando levanta dá de cara com Narcisinho (Lorenzo Martin).

O rapaz diz que se esqueceu a chave quando Osmar aparece e diz: “Oi amor, chegou?”. Eles trocam um selinho. Osmar o apresenta a Alice como sendo seu sobrinho. Mais tarde, na produtora, Narcisinho chega e Osmar também o apresenta como sobrinho. Renata pergunta a Alice: “Vocês criaram uma dupla?”. Ela responde: “Dupla não querida, um trio. Narcisinho aderiu”.

fonte: Cena G

Cuba: Ativistas denunciam que gays estão na prisão devido sua orientação sexual

Cerca de sete centenas de gays encontram-se na prisão em Cuba “pelo simples fato de serem homossexuais”, segundo Aliomar Janjaque, membro da fundação Reinaldo Arenas, que milita em defesa dos direitos LGBT.

Um relatório da entidade, divulgado em reportagem publicada na revista espanhola Interviú, afirma ainda que aproximadamente 4 mil homossexuais foram presos ou multados na capital Havana em 2007 e cerca de 3, 5 mil em 2008. Os dados de 2009 e 2010 ainda não são conhecidos, mas a organização relata que “mais detenções já foram notificadas neste ano em comparação ao mesmo período do ano passado”.

“Eu já perdi a conta de quantas vezes fui detido pela polícia para interrogatório nos últimos doze meses”, conta Janjaque, que cita como exemplo da arbitrariedade do governo cubano a prisão de seis jovens gays em janeiro último por "periculosidade pré-delitiva". Ou seja, eles teriam sido presos (e condenados a penas entre dois a três anos de prisão) porque o governo de Raul Castro acredita que eles são “propensos” a cometer um crime no futuro.

O ativista ainda alerta para o que define como “falsa imagem” de aceitação LGBT que tem sido passada ao exterior por Mariela Castro, filha do presidente e diretora do Cenesex (Centro Nacional de Educação Sexual). “Muitas pessoas se permitem ser enganadas pela propaganda gay friendly de Mariela Castro”, lamenta Janjaque.  “Mas a Revolução e o governo cubano ainda são homofóbicos e os gays cubanos continuam a ser perseguidos”, conclui.

fonte: G Online

Organizadores da Parada Gay de SP negam presença de Madonna

Site de fãs da cantora publicou que Madonna viria ao Brasil em junho apenas para participar do encontro.

madonna1 A cantora Madonna não virá ao Brasil em junho para a Parada Gay de São Paulo, ao contrário do que foi publicado em um site de fãs brasileiros da cantora. A informação é da APOGLBT, Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, entidade que organiza o evento.

"A diretoria da APOGLBT vem esclarecer que não contatou nem foi acionada por representantes de Lady Gaga ou Madonna", explica uma nota oficial.

fonte: EGO

Gays rechaçados pela família têm maior tendência a suicídio

Os adolescentes gays rechaçados por suas famílias têm oito vezes mais probabilidades de tentar suicídio e três vezes mais de se drogarem quando adultos em relação aos que querem recebem apoio, segundo um estudo realizado na Califórnia e apresentado hoje em Madri.

Além disso, um terço dos pais reage negativamente quando recebe a notícia; 50% manifestam uma resposta ambivalente - mas realmente prefeririam que seu filho ou filha não fosse homossexual - e o resto assume bem desde o início, explicou à Agência Efe Caitlin Ryan, autora do trabalho.

Os resultados do estudo, que contou com US$ 4 milhões de financiamento para quatro anos, confirmam que o impacto da família é "muito dramático" na saúde física e psíquica das crianças e jovens LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais).

Embora paradoxal, inclusive os pais que não aceitam a orientação sexual de seus filhos "fazem-no com a melhor intenção", ressaltou a professora da Universidade de San Francisco.

Para a execução do projeto de pesquisa, Ryan entrevistou jovens gays d famílias (incluídos avôs, tios) de um amplo espectro sociológico e religioso do Estado da Califórnia.

Ao fim, detectou centenas de condutas diferentes e o impacto que ajudavam na saúde dos jovens homossexuais.

Entre as principais conclusões, a americana destacou que a rejeição familiar se traduz em uma probabilidade oito vezes maior de tentar suicídio, quase seis vezes mais possibilidades de sofrer depressão e três vezes mais de consumir drogas, de infectar-se por HIV e de contrair doenças sexualmente transmissíveis, em comparação com aqueles que foram apoiados por seu núcleo familiar.

O projeto que dirige Ryan na Universidade de San Francisco (Family Acceptence) também incorpora guias e protocolos às famílias e a pessoal sanitário para saber como atuar e como evitar danar aos jovens gays.

fonte: G1

Cynthia Nixon fala sobre sua namorada em revista gay

the advocate cynthia nixon A atriz Cynthia Nixon, que faz a Miranda na ex-série, hoje franquia de filmes, "Sex and the City", saiu do armário no ano de 2004. E desde então ela namora com Christine Marinoni.

Em entrevista à revista "The Advocate" deste mês, Cynthia falou sobre a relação das duas e deu algumas declarações curiosas. Entre elas, a de que Christine "é um homem pequeno com seios". E foi por isso que Cynthia se apaixonou.

"O que mais gosto nela é seu lado másculo", disse a atriz, usando o termo "butcher" - em tradução literal, "açougueiro", usado nos EUA para definir as lésbicas com estilo mais masculino, uma espécie de versão do termo "caminhoneira" usado no Brasil.

Cynthia disse porém que, ao conhecer de perto o casal, seria possível descobrir que ela é quem tem uma energia masculina, e Christine seria mais feminina.

A atriz declarou também que seus dois filhos lidam naturalmente com o relacionamento da mãe. Cynthia foi casada com o fotógrafo Danny Moses, com quem teve os filhos. A união terminou em 2003.

A "Advocate" com Cynthia na capa é a edição de junho.

fonte: A Capa

Câmara Federal discute na quarta adoção e união estável de gays

Audiência Pública na Câmara dos Deputados vai discutir adoção de crianças e união estável

Deputado José Linhares (PP-CE) retirou direitos gays do Estatuto A Câmara dos Deputados vai receber na próxima quarta-feira, 12, a partir das 9h30, uma audiência pública que vai discutir o projeto de lei do Estatuto das Famílias, incluindo aí a adoção por casais gays e a união homoafetiva. O encontro será realizado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), no Plenário I, Anexo II, e todos podem participar.

A comunidade LGBT vai tentar reverter as alterações no texto original feitas em 2009, a partir do substitutivo do deputado José Linhares (PP-CE) aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Com as mudanças, todos os direitos LGBT foram suprimidos.

O Estatuto foi criado em 2007 pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e "regulamenta o art. 226, § 3º, da Constituição Federal, a união estável e o divórcio de fato". Seu objetivo é promover uma revisão legislativa ao reunir, em 274 artigos, disposições atualizadas que protejam todas as formas de família, não apenas aquelas formadas pelo casamento e pela união estável.

fonte: Mix Brasil

Estados Unidos: Grupo quer proibir mulheres de verem pornografia

Grupo de cristãs conservadoras dos EUA quer acabar com a pornografia de mulheres

Com a ideia fixa de que o sexo serve apenas para reproduzir a espécie humana, um grupo de mulheres conservadoras e cristãs dos Estados Unidos montou uma frente de batalha para combater a pornografia feminina. E não é a produção de imagens de mulheres em trajes sumários ou nuas, mas sim o bafo consumido por elas.

Com o nome de Dirty Girls Ministries, que pode ser traduzido por algo como "as pastoras das garotas sujas", o grupo foi fundado por Crystal Renaud, "uma ex viciada em pornografia, limpa há 7 anos". O objetivo é impedir que mulheres tenham acesso a imagens pornográficas para terem seu prazer solo ou acompanhadas mesmo.

Além do site do grupo, um livro escrito por Crystal deve ser lançado até o fim deste ano com o título “Dirty Girls: The New Porn Addicts”. Nele, a autora pretende ajudar mulheres a deixarem de lado o hábito de verem filmes eróticos.

fonte: Mix Brasil

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