terça-feira, 28 de maio de 2013

Ministro do Supremo nega pedido do PSC que pedia suspensão de casamento gay

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux negou nesta terça-feira (28) o pedido do PSC (Partido Social Cristão) para suspender a decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento gay.

Fux determinou que o processo seja arquivado porque entendeu que o partido usou um instrumento inadequado para questionar a resolução. A legenda apresentou um mandado de segurança quando deveria ter sido uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). O ministro argumenta que a resolução do conselho "qualifica-se como 'lei em tese', razão por que não se submete ao controle jurisdicional pela via do mandado de segurança".

O partido, do qual faz parte o deputado federal Marco Feliciano (SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, alegava que a resolução do CNJ não tem validade porque não passou pelo devido processo legislativo.

Segundo o PSC, o presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, que exerce também a presidência do STF, agiu com "abuso de poder" ao impedir que parlamentares debatessem o assunto.

Pela decisão do CNJ, os cartórios não podem se recusar a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo nem a converter união estável homoafetiva em casamento, como ainda acontecia em alguns casos.

Para Barbosa, que é autor da proposta, a medida tem como objetivo dar efetividade à decisão de 2011 da Suprema Corte que autorizou união estável homoafetiva.

Segundo o conselho estava "removendo obstáculos administrativos de uma decisão do Supremo que é vinculante [válida para as demais esferas do Judiciário]".

fonte: UOL

Rio de Janeiro: Morre homem agredido em boate gay de Jacarepaguá

O que aconteceu, afinal, com o cabeleireiro no banheiro da Queen?

Luiz Antônio de JesusMorreu às 15h desta terça-feira, 28, no Rio de Janeiro, o cabeleireiro Luiz Antônio de Jesus, de 49 anos. Ele foi encontrado no banheiro da boate gay Queem, no bairro de Jacarepaguá, na madrugada de domingo 26, com ferimentos no rosto e no pescoço. Jesus estava internado em estado grave com traumatismo craniano.

A boate foi interditada pela polícia nesta terça por falta de documentação adequada para funcionar. À irmã de Luiz Antonio, a dona do estabelecimento, Jade Lima, contou uma história que não lhe pareceu crível.

Quando Rosalina da Silva Jesus de Brito percebeu que o irmão não dormiu em casa, foi procurá-lo na boate. Lá, a dona da Queen disse que ele foi encontrado passando mal no banheiro e que havia sido levado para o hospital às 3h da manhã.

Rosalina afirmou ao “G1″ que viu manchas de sangue na porta do banheiro, e que Jade Lima disse que eram marcas antigas. “Ela (Jade) ficou tentando despistar elas”.

“Debaixo do queixo tem um corte de um lado para o outro. Ele está com o rosto desfigurado, está cheio de ponto, com o pescoço roxo, parece que enforcaram ele”, afirmou a moça à reportagem.

A família do cabeleireiro procura pistas, já que a dona da boate afirmou que há 40 câmeras por lá, mas que a do banheiro estava desligada (coincidência, não?)

Rosalina pede para que qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso ligue para o Disque-Denúncia pelo telefone (21) 2253-1177.

fonte: ParouTudo

Lauryn Hill é acusada de homofóbica em nova canção

Cantora deve cumprir três meses de prisão a partir de julho

Lauryn HillLauryn Hill não passa por bons momentos. A cantora, vencedora de 5 Grammys, foi condenada, no começo do mês, a três meses de prisão por sonegação fiscal. Além disso, ela, agora, ganha o ódio dos LGBT.

Sua nova música, “Neurotic Society”, lançada três dias antes da condenação, parece nos culpar pelos males da sociedade. Nada muito diferente do que já fazem evangélicos, católicos e muçulmanos ortodoxos e conservadores xiitas.

Na letra, ela elenca exemplos de coisas que estariam fazendo a sociedade ao seu redor desmoronar e cita “travestimo social”, “drag queen” e ainda usa o termo “girl men”. Para Lauryn, eles são tão ruins quanto “traficantes” e “criminosos em série”. Várias entidades arco-íris já manifestaram seu repúdio quanto ao conteúdo da canção.

A julgar pelas várias citações a deus e o ao diabo na música, dá para vislumbrar de onde vêm esses novos versos da cantora.

fonte: ParouTudo

Santa Catarina: “Ninguém admite que foi homofobia”, diz vítima de agressão após beijo gay

André Barbosa, 22, viu sua vida mudar depois de ser espancado por dois seguranças em uma boate no Balneário Camboriú, em Santa Catarina, após beijar outro homem. Em depoimento ao portal UOL às vésperas da Parada Gay de São Paulo, que terá protestos contra violações dos direitos conquistados pelos homossexuais,  Barbosa afirma que seu caso é visto como conduta inadequada e não como um crime de homofobia. "O que me deixa chateado são as justificativas de alguns políticos e dos donos da casa noturna e de muita gente da cidade: 'Ah, ele estava pegando na genitália do outro jovem', ou então 'ele teve comportamento inadequado'".

André Barbosa antes e depois da agressão

O jovem diz que não houve excesso em sua conduta. "Foi um beijo normal, nada explícito, sem 'pegação' nem nada. Senti um cutucão no ombro e quando me virei já levei uma cotovelada no peito. O agressor tinha um crachá de funcionário da casa noturna", diz.

A agressão ocorrida na boate 2ME no começo de abril fez com que sua família o orientasse a adiar o início do curso de arquitetura e urbanismo, previsto para começar no segundo semestre, para esperar "a poeira baixar". Na cidade, Barbosa diz que ficou conhecido como "a bichinha que apanhou".

Na época, a 2ME divulgou um comunicado oficial que afirma que "o club não tem nenhum tipo de preconceito com seus clientes, sempre recebemos a todos independentemente de cor, credo ou orientação sexual. Todos são muito bem vindos no club". A nota diz que "o fato de sexta-feira (6 de abril) não tem qualquer conotação relativamente a opção sexual, como algumas pessoas tem conduzido o assunto, mas sim a uma situação gerada em razão da conduta inapropriada por um grupo de clientes, promovendo agitação, empurra-empurra e gerando incômodo em vários clientes."

Uma audiência de conciliação está marcada para agosto. André estuda processar a casa noturna pela agressão. Os seguranças estão em liberdade. A reportagem não conseguiu entrar em contato com os funcionários.

Este é o relato da vítima:

Até o dia 6 de abril eu nunca tinha sido agredido, nem na escola. No máximo umas palmadas do meu pai quando criança. Eu também nunca tinha ido naquela casa noturna, a 2ME. Sabia que não era uma casa LGBT, apesar de ser frequentada por muitos gays. Conheci um jovem durante a balada, e certa hora ele me puxou de lado e me beijou.

Fiquei meio constrangido, sem jeito, porque sabia que era uma festa hetero. Mas pensando bem, é um espaço público né? Eu paguei para entrar, como qualquer um. Porque eu não poderia beijar quem quisesse?

Depois de um tempo esse menino veio se despedir de mim e nos beijamos novamente. Foi um beijo normal, nada explícito, sem 'pegação' nem nada. Senti um cutucão no ombro e quando me virei já levei uma cotovelada no peito. O agressor tinha um crachá de funcionário da casa noturna.

"Não quero mais ver você beijando aqui dentro!"  Fiquei chocado, pensei em abaixar a cabeça e deixar por isso mesmo. Meus amigos começaram a chamar o segurança de homofóbico.

O funcionário me pegou pelo pescoço e começou a me levar para fora. Pensei "ok, vou sair". Eu tenho 1,65 metro, o segurança tinha 1,80. Eu estava todo curvado, com as mãos para cima indicando que eu não ia reagir, e com a cara virada para o chão.

Não consegui nem pagar a comanda. Meus amigos tentaram me acompanhar, mas foram barrados no caixa.

Do lado de fora da casa dois seguranças me arrastaram para um jardinzinho na lateral da boate. Eu ainda estava preso pelo pescoço com a cabeça abaixada quando levei a primeira joelhada no rosto.

Tentei proteger a cara, mas não consegui. Eles só queriam bater no meu rosto, era soco e joelhada. Eles gritavam "viadinho de merda". Quando eu me curvava muito, um deles levantava minha cara puxando meu cabelo para o outro bater. Eu gritava: "Pelo amor de Deus! Pelo amor de deus! O que vocês estão fazendo!?"

Um amigo meu conseguiu pagar a comanda e veio correndo me socorrer. Ouviu de um dos seguranças que eu "estava beijando outro homem lá dentro, isso não se faz".

A polícia chegou, e fomos para a delegacia fazer o boletim de ocorrência. Queríamos que fosse registrado como tentativa de homicídio, mas a delegada disse que era apenas lesão corporal dolosa.  Não sei o que iria acontecer se meu amigo não viesse me socorrer. Eles tinham muita raiva, não paravam de me bater.

O que me deixa chateado são as justificativas de alguns políticos e dos donos da casa noturna e de muita gente da cidade: "Ah, ele estava pegando na genitália do outro jovem", ou então "ele teve comportamento inadequado".  Parece que ninguém consegue admitir que foi um crime de homofobia.

Sei que não devo me importar com o que os outros pensam, mas é difícil. Muita gente trata isso como se fosse algo engraçado, o que me põe muito para baixo. Fiquei conhecido na cidade como "a bichinha que apanhou."

Mas muita gente se solidarizou comigo, gays disseram que já foram agredidos, mas não tiveram coragem de prestar queixa.

A comunidade LGBT aqui é muito desunida, não querem lutar por uma causa. Frequentam as baladas voltadas para esse público e se contentam em ficar nessa espécie de gueto. Eu mesmo nunca me preocupei com os direitos gays até agora. Acho o casamento gay sensacional, mas aqui um casal gay não pode nem andar de mãos dadas sem ser xingado ou agredido.

fonte: UOL

Governo da Bahia patrocinará trio elétrico da Daniela Mercury na Parada de São Paulo

Daniela Mercury trio eletricoO órgão oficial de turismo da Bahia, Bahiatursa, vai patrocinar o trio elétrico da cantora Daniela Mercury na Parada Gay de São Paulo, que acontece neste domingo, dia 2 de junho. Além de comandar seu próprio trio elétrico, Daniela deverá cantar o Hino Nacional de abertura do evento.

O objetivo da Bahiatursa com a ação é divulgar o Estado da Bahia como destino gay friendly.

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Após dois casos de agressão, boate gay será interditada

Vítima está em coma.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga dois casos de agressão em uma boate gay na zona oeste da capital. Em um dos casos, a vítima está internada no Hospital Lourenço Jorge, em coma e em estado gravíssimo. A Boate Queen, em Jacarepaguá, onde os dois casos ocorreram, será interditada nesta terça-feira (28), de acordo com o delegado Antonio Ricardo Nunes, titular da 32ª DP (Taquara), que investiga o caso.

Nunes não descarta a hipótese de crime de homofobia, mas também apura se uma cantada mal sucedida pode ter sido o motivo das agressões. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o suspeito seria um segurança da casa.

O caso começou a ser investigado na segunda-feira (27), quando a família do cabeleireiro Luiz Antonio Jesus, 49, denunciou o espancamento. Ele saiu para ir à boate no sábado (25) e não voltou, o que chamou a atenção das irmãs - ele mora no fundo do imóvel, em uma quitinete. 

"Minha filha o levou à boate. Ele disse que voltaria de táxi. Estava feliz, disse que queria dançar", disse Rosalina Brito, irmã da vítima. "Mas, domingo, na hora do almoço, fomos ver o que tinha acontecido porque ele não voltava. Fomos até a boate e nos disseram que ele tinha sofrido um 'acidente'."

Segundo ela, a proprietária da boate disse à família que Jesus havia caído no banheiro e que ele foi levado ao hospital Lourenço Jorge. No banheiro, segundo Rosalina, havia sangue na pia e na porta.

"Chegamos ao hospital e nem conseguimos identificá-lo. Ele está totalmente desfigurado. Com cortes por todo o rosto, a cabeça inchada e também com roxos no pescoço", disse a irmã do agredido. "Como alguém cai e fica assim? Ele foi espancado. Para que fazer isso?"

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde de Jesus é gravíssimo. Ele sofreu trauma encefálico, segundo o órgão, e está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Investigação
O delegado disse que não descarta a hipótese de crime de intolerância, mas não crê na força dessa suposição pois a boate é destinada ao público gay. Na noite anterior à da agressão a Jesus, outro caso de violência também ocorreu na boate. O suspeito foi identificado e pode ter participação nos dois crimes.

"Vou ouvir hoje a família do Luiz e amanhã devo ouvir o outro agredido e o suspeito", disse o delegado. Segundo Nunes, a casa será interditada nesta terça porque tem irregularidades administrativas relacionadas a autorizações dadas pela Polícia Civil, como a cautela de armas na entrada da boate. 

A reportagem tentou entrar em contato com a boate, mas ninguém atendeu aos telefonemas. Pelo Facebook, a boate reafirma que houve um acidente no banheiro no sábado, e não agressão. A casa também afirma que, no outro caso, um cliente foi convidado a sair por estar importunando clientes. Ele registrou o caso na 32ª DP. A boate também esclarece que vai informar à polícia que tem um circuito interno de câmeras e também controle de entrada e saída de clientes.

fonte: UOL

Prefeito de São Paulo participará da Parada Gay deste domingo

Data: 07/03/2012       <br />Editoria: Politica<br />Reporter: Cristiane Agostine Goncalves<br />Local: Diretorio municipal do PT, Sao Paulo, SP<br />Pauta: entrevista com o pre-candidato do PT a Prefeitura de Sao Paulo, Fernando Haddad.<br />Setor: Politica<br />Tags: entrevista, politico, intelectual, professor, candidatura, programa de governo, estrategias.<br />Personagem: Fernando Haddad, pre-candidato a prefeitura de SP e ex-ministro da Educacao, fotografado em sua sala durante a entrevista com o Valor.<br />Foto: Ana Paula Paiva/ValorA Parada Gay de São Paulo, marcada para o próximo domingo, dia 2 de junho, terá como participante o prefeito Fernando Haddad. Ele deve fazer o discurso de abertura do evento. A última vez que um prefeito da cidade fez o discurso de abertura foi durante a gestão de Marta Suplicy. Nos anos Serra-Kassab, os prefeitos estiveram na Paulista no dia da Parada mas não fizeram discurso.

Haddad deverá participar da coletiva de imprensa do evento, na manhã de domingo, e chegar à Paulista com sua família por volta de meio dia. O discurso de abertura está marcado para acontecer entre meio-dia e 12h30, logo antes do Hino Nacional que será executado pela Daniela Mercury. 

fonte: MixBrasil

Mato Grosso: Justiça condena jovem a 15 anos de prisão por matar travesti em Cuiabá

Réus já tinham sido condenados por morte de outro travesti na capital. Vítima foi morta com socos, pauladas, chutes e facadas em lagoa.

Um jovem de 21 anos foi condenado pelo Tribunal do Júri de Cuiabá a cumprir 15 anos de prisão em regime fechado pela morte de Maildo Silva de Souza, de 25 anos, em Cuiabá. O crime ocorreu em junho de 2011 próximo da Lagoa Encantada, nos fundos do mini-estádio do bairro CPA 3. Na ocasião, a vítima, que era travesti, foi morta por quatro pessoas com golpes de faca, chutes e pauladas. As agressões se concentraram principalmente na região da cabeça, o que fez com que o travesti tivesse o rosto desfigurado. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (27).

De acordo com a decisão da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal da capital, o jovem foi considerado culpado diante do crime, que impossibilitou qualquer defesa da vítima. A juíza considerou que o crime foi cometido de forma cruel e por motivo torpe. Em relação ao segundo réu, um jovem de 24 anos, a justiça absolveu o rapaz, já que não foi comprovado a participação e culpa dele no crime. Durante todo o processo o jovem negou ter participado do homicídio. Inicialmente foi levantada a hipótese de que o travesti devia quantia de R$ 200 pela compra de pasta base de cocaína. No entanto, conforme a decisão, não foi comprovada tal dívida de entorpecente.

''Usando de dissimulação, [o réu] atraiu a vítima para a morte e, sem qualquer compaixão, em um ato de verdadeira selvageria a atacou com golpes de faca, pedaços de madeira, socos e chutes", diz trecho da condenação. Os jovens estavam presos desde setembro de 2011 na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Além dos dois réus, outros dois adolescentes foram denunciados pelo Ministério Público. Um deles responde em liberdade sob as condições de não sair da cidade onde mora, comparecer mensalmente na comarca, não frequentar bares e casas de jogos após às 23h e ser acompanhado pelo Conselho Tutelar pelo período de seis meses.

Os dois jovens de 21 e 24 anos já foram condenados pela morte outro travesti chamado Alisson Otávio da Cruz, de 20 anos, em abril deste ano. Um deles foi condenado a 15 e outro a 16 anos de prisão em regime fechado pelo crime. Os assassinatos dos dois travestis ocorreram em um intervalo de 11 dias.

fonte: G1

Reino Unido: Após ameaças de morte, duas paquistanesas muçulmanas se casam

As duas pasquistanesas precisaram sair do país de origem para selar união

Rehana Kausar e Sobia KamarUm casal de lésbicas do Paquistão fizeram história como o primeiro casal gay muçulmano a se casar no Reino Unido.

Rehana Kausar, de 34 anos, e Sobia Kamar, de 29, tiveram uma cerimônia civil no início deste mês em Leeds, West Yorkshiree.

Acompanhadas de advogados e dois amigos, o casal usou vestidos brancos tradicionais na ocasião e, em seguida, pediram asilo político alegando que suas vidas estariam em perigo  caso voltassem para casa.

Vindas de Lahore e Mirpur, as jovens disseram ter recebido ameaças de morte de opositores no Paquistão, onde atos homossexuais são ilegais e considerados contra a religião islâmica.

Desde que a notícia sobre o casamento começou a se espalhar, ambas afirmam que passaram a receber ameaças de morte também no Reino Unido. As informações são do tabloide britânico Daily Mail.

Até mesmo o escrivão aconselhou que o casal pensasse seriamente sobre a decisão, por conta dos pontos de vista de alguns muçulmanos sobre relacionamentos gays.

Rehana Kausar afirma que essa é uma decisão muito pessoal e que está em um país que lhe garante esse direito.

— Não é problema de ninguém o que fazemos com nossas vidas pessoais. O problema com o Paquistão é que lá todos acreditam que ele é responsável pela vida de outras pessoas e pode decidir melhor sobre a moral dos outros, mas esse não é o caminho certo e estamos nesse estado por causa do nosso clérigo, que sequestrou nossa sociedade, que já foi tolerante e respeitava os direitos individuais.

Sua parceira, Sobia Kamar, diz que Rehana é sua alma gêmea e que ambas estão profundamente apaixonadas.

Elas se conheceram no Reino Unido, após deixarem o Paquistão para estudar, e moraram juntas durante um ano até decidirem se casar.

Um parente não identificado definiu a cerimônia como controversa e condenou as jovens por não terem seguido as leis do casamento islâmico, além de ressaltar que elas jamais poderão voltar ao Paquistão.

Muitos estudiosos da sharia, a lei islâmica, veem a homossexualidade como um delito punível. Não há punição específica prescrita, mas, em casos extremos, os homossexuais podem ser condenados à morte.

fonte: R7

Rio de Janeiro: Estado tem pelo menos quatro grupos neonazistas

Alvos são nordestinos, negros e homossexuais. Em 15 meses, há registro de 386 casos só de homofobia. Por ironia, um dos acusados é alagoano e outro é filho e neto de negras.

Rio de janeiro grupo neonazistaHá exatamente um mês, a prisão em Niterói de seis homens e uma mulher chamou a atenção para a existência de grupos até então desconhecidos no Rio: os de neonazistas. A maioria dos detidos vestia camisas de exaltação à ideologia, e alguns tinham tatuagens com o símbolo da suástica e a cabeça raspada, imitando os skinheads. A média de idade deles é de 30 anos: o mais velho tem 34 e há, ainda, um menor de 16. Eles trabalham em empregos de baixa remuneração e dois são universitários.

Os alvos do bando são nordestinos, negros e homossexuais. Por ironia, um dos acusados é alagoano e outro é filho e neto de negras, mas todos são contra as chamadas minorias. Numa analogia à Alemanha de Adolph Hitler, a grosso modo, os grupos enaltecem a raça pura. Há informações de pelo menos quatro deles atuando no estado: eles estão em Niterói e São Gonçalo, na Região dos Lagos, na Baixada Fluminense e até na capital. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) investiga se há crime por incitação ao preconceito.

Não há estatísticas que revelem exatamente quantas pessoas foram vítimas desses grupos, mas, de acordo com levantamento exclusivo solicitado pelo GLOBO à Polícia Civil, de 9 de fevereiro do ano passado até a última sexta-feira, foram registrados 386 casos só de homofobia no estado, praticamente um caso por dia. Desse total, 123 vítimas foram mulheres que denunciaram crimes de injúria, ameaça ou lesão corporal. A contagem só pôde ser feita porque a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, instaurou a portaria 574, criando um campo no registro de ocorrência para a inserção do termo homofobia, referente ao crime presumido. Também foi determinada a inclusão do nome social de travestis e transexuais no boletim. Mas, por enquanto, para crimes de racismo, não é possível fazer a mesma contagem, pois não há um espaço específico para esse tipo de anotação.

Habeas corpus negado pelo TJ
O crime de racismo, um dos delitos pelo qual responde o grupo de Niterói, é inafiançável. Os integrantes foram flagrados agredindo o potiguar Cirley Santos de Araújo, de 33 anos, por ironia, aos pés da estátua do índio Arariboia, em frente à estação das barcas do município, numa manhã de sábado. Eles continuam presos. Passaram quatro dias em Bangu 2 e, no momento, aguardam julgamento no presídio da Água Santa, depois de dois pedidos de habeas corpus negados pelo Tribunal de Justiça do Rio. Além dos crimes de racismo e formação de quadrilha, eles são réus em processo que corre na 1ª Vara Criminal de Niterói por lesão corporal leve e corrupção de menor. Apenas um deles, o estudante de gastronomia Caio Souza Prado, de 24 anos, tem antecedentes criminais por lesão corporal e injúria.

No passado, o desempregado Cirley foi amigo de um dos agressores, Tiago Borges Dias Pitta, de 32 anos. Mas, segundo a vítima, ao perceber a intolerância de Tiago a negros e gays, acabou se afastando. Em consequência disso, o nordestino conta que passou a ser perseguido. Ao reencontrá-lo no dia 27 de abril, foi xingado e agredido:

— Tiago gritou que eu era um nordestino de merda e me deu um soco na cara. Depois, falou “Heil Hitler” (saudação nazista que significa salve Hitler), erguendo um dos braços. Há três anos, ele já tinha me atacado com um canivete. Dessa vez, eles me pegaram de surpresa — disse Cirley, que, na agressão, teve a lente direita dos óculos escuros quebrada.

Material de propaganda nazista
A amizade entre Cirley e Tiago vinha desde 1999, embalada pelo rock de bandas heavy metal. Um frequentava a casa do outro, inclusive nos aniversários. A mudança de Tiago começou há cerca de sete anos, quando ele passou a enaltecer ideologias neonazistas.

— Ele dizia pertencer ao grupo White Power, poder branco. Há pelo menos uns quatro grupos desse tipo aqui no Rio — contou Cirley, que pesquisou as gangues.

No dia em que Tiago, Caio, Carlos Luís Bastos, de 34 anos; Davi Ribeiro de Morais, de 32; Philipe Ferreira Ferros de Lima, de 22; Jéssica Oliveira Charles Ribeiro, de 27; e um menor foram detidos, a polícia apreendeu farto material de propaganda nazista no carro de um deles. Havia cartazes, duas bandeiras com a suástica (símbolo do nazismo) e cartilhas com alusão a Hitler, além de quatro facas, bastões e um soco inglês. Os integrantes alegaram que estavam indo para um churrasco, mas a mãe de Davi, a dona de casa Iracema de Morais, de 60 anos, desconfia que o evento seria uma espécie de “iniciação” para a inclusão de novos adeptos ao neonazismo, incluindo o filho dela:

— Davi sempre foi sério e calado, mas trabalhador. Não bebe, não fuma. Nem palavrão ele fala. Ele não tem tatuagem pelo corpo, nem cabelo raspado. Não consigo entender o que aconteceu. Eu e a avó dele somos negras. Que preconceito é esse? Só posso atribuir isso à cabeça fraca dele, pois ele é facilmente influenciado. Só podem ser más companhias.

Davi trabalha como estoquista, ganha salário mínimo e cursa faculdade de fisioterapia. É pai de um menino de 7 anos. Recentemente, ele reclamou que teve a conta do Facebook cancelada.

— Eu perguntei por que isso aconteceu. Ele respondeu que havia escrito umas bobagens — disse sua mãe.

O pai dele, Durval de Morais, trabalha com população de rua e diz que vai resgatar o filho. Para os pais de Davi e de Philipe, o grupo se formou a partir de encontros em shows de rock. Depois de se conhecerem, os integrantes passaram a trocar mensagens racistas pelos sites de relacionamento.

— Ele é alagoano e filho de nordestinos. Meu bisavô era neto de escravos. É um menino calmo. Quer fazer faculdade de administração. Só pode ter sido o rock. Eu preferiria que ele tivesse morrido num acidente a passar por tudo isso. Estou vendendo até o carro para pagar o advogado — disse X., pai de Philipe, pedindo para não ser identificado.

As defesas dos réus dizem que todos têm emprego e endereço fixos. Tiago, que deu endereço errado à polícia, é administrador. Jéssica é telefonista e namorada do estudante M.P.B., de 16 anos. Morador da Zona Sul, Carlos ganha a vida como enfermeiro, enquanto Philipe é atendente.

Ataque em ônibus
Há cerca de um ano, o ativista de direitos humanos Felipe Gomes, de 32 anos, foi vítima de um grupo homofóbico — formado por dois homens e uma mulher — ao defender um cadeirante que embarcava num ônibus, em São Cristóvão:

— Eles começaram a gritar com o motorista e o deficiente físico por causa da demora. Eu perguntei: “será que vocês não veem que ninguém está isento disso?” Um dos homens me disse: “Você não é nem homem para se defender. É um veado, e ainda quer defender os outros”. Depois, me jogaram do ônibus em movimento.

Felipe disse que procurou a polícia, mas, na hora de identificar os agressores, foi desencorajado a denunciar, pois disseram que seria difícil chegar aos autores. O registro acabou não sendo feito.

fonte: O Globo

Astro da NFL assume posição contra casamento gay: ‘Não estou com isso’

MVP pelo Minnesota Vikings, Adrian Peterson garante amar os gays, mas frisa que não acredita na união estável entre duas pessoas do mesmo sexo

Adrian PetersonAstro da NFL, o running back do Minnesota Vikings Adrian Peterson, eleito o MVP da última temporada, jogou mais fogo na polêmica sobre a liberação do casamento gay nos Estados Unidos. No domingo, o presidente Barack Obama falou abertamente pela primeira vez sobre o seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nesta segunda-feira, o MVP da NFL não compartilhou da mesma opinião.

Em entrevista à Rádio NFL, o jogador se mostrou contra o casamento gay.

- Eu não estou com isso. Não é algo em que eu acredite - disse o jogador.

Mesmo assim, Peterson garantiu ter parentes gays e deixou claro seu amor e respeito por todos.

- Eu não concordo, mas tenho parentes gays. Eu não sou preconceituoso em relação a eles. Trato-os da mesma forma. Eu os amo, mas é cada um na sua - frisou Peterson.

Coincidência ou não, Peterson jogou ao lado de Chris Kluwe no Minnesota Vikings. Seu ex-companheiro de clube, além de ter posição diferente de Peterson, é um dos maiores defensores dos ativistas gays. Adrian teve palavas amigáveis para seu ex-parceiro.

- Ele era um grande amigo meu aqui no time. Um cara muito legal. Ele provavelmente é um dos caras mais inteligentes que eu já tive por perto. Ele é diferente - garantiu Peterson.

O MVP acredita que a saída de Kluwe, que acertou com o Oakland Raiders, nada tem a ver com a sua defesa a favor do casamento gay.

- Eles conhecem Kluwe. Sabem que ele é sincero.

fonte: globoesporte.com

Por que sair do armário? Gays como Félix, de “Amor à Vida”, são amargos e invejosos, diz especialista

Psicóloga avalia os danos provocados nos homossexuais que optam por levar uma vida de aparências, assim como o vilão Félix, de “Amor à Vida”.

Mateus Solano 03O vilão Félix (Mateus Solano) tem roubado a cena em apenas uma semana de exibição da novela “Amor à Vida”. Logo nos primeiros capítulos, foi revelado ao público que o personagem tem uma vida dupla. O "homem de família", como ele se auto intitula, escondia até pouco tempo atrás da mulher que é gay.

Na vida real, são muitos os casos de homossexuais que escondem sua verdadeira atração sob um casamento de fachada. Em entrevista, a psicóloga Vera Oliveira avaliou as razões para a geralmente tão complicada decisão de sair do armário.

"Os motivos são vários e vão desde o medo de serem descriminados pela sociedade, família e colegas, até o medo de sofrerem agressões (de origem física ou moral) nesses mesmos núcleos. Muitos homossexuais estabelecidos financeira e profissionalmente sentem medo de se assumirem e por conta disso perderem essas conquistas", considerou a especialista.

A exemplo do administrador do hospital San Magno, ser bem sucedido pode dificultar ainda mais o desejo de se assumir publicamente. "Na grande maioria das vezes, o que leva um homossexual a resistir em sair do armário, tendo ele uma posição social de destaque, é o fato de sentir, por conta do preconceito forte imposto pela sociedade, que tanto seu sucesso quanto posição social correm sérios riscos de serem desconsiderados", explicou Oliveira.

Amor A Vida Edith Félix amante

Após ser descoberto com outro homem, Félix confessou para a mulher Edith (Bárbara Paz) que sente atração por homens desde a juventude, mas que estava disposto a se reprimir em favor da família. "Assim como na trama da novela, o que pode acontecer na vida real é a pessoa dizer para a esposa que foi um deslize, que isso não vai perdurar, que não é uma decisão e sim um descuido ou ainda o homem assumir para a esposa que só tem essa atitude heterossexual para ser aceito como um homem normal, e a partir da descoberta, se propor a enfrentar a realidade sexual", observou a psicóloga.

Os danos ocasionados pela manutenção da uma vida de aparência podem ser graves e refletir numa própria personalidade deficiente. "Pode-se perceber no personagem, o que também percebo na minha experiência profissional, que homossexuais que insistem em ficar no armário, fingindo uma condição social, sexual e afetiva de mentira, tendem a ser pessoas amargas, frustradas e na maioria das vezes invejosas e agressivas. Brigam internamente com uma figura que não é real, sentem-se infelizes", afirmou a profissional.

Famosos que saíram do armário
A mais recente declaração homoafetiva que chocou a opinião pública foi da cantora Daniela Mercury, que revelou seu amor por Malu Verçosa em uma rede social. Ricky Martin, Elton John, Anderson Cooper também decidiram se assumir mesmo com uma carreira já consolidada.

fonte: Caras

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