Adriano Robson Bueno de Almeida conseguiu fugir, mas foi morto a facadas. Outra vítima levou 3 tiros e está em estado grave na Santa Casa da cidade.
Adriano Robson Bueno de Almeida, de 29 anos, morreu na noite desta terça-feira (30) quando saía de casa para comprar pão com o namorado, no bairro Nova Suíça, em Piracicaba (SP). De acordo com depoimentos de testemunhas à Polícia Civil foram diversos tiros contra o veículo do casal, um Volkswagen Santana 1989. A outra vítima, de 18 anos, foi atingida com três balas e fugiu. Ela foi socorrida pela Polícia Militar e levada à Santa Casa em estado grave.
Segundo testemunhas, que pediram para não serem identificadas, houve uma rajada com ao menos 10 tiros. Com medo, ficaram sem sair de casa e só souberam do crime com a chegada da polícia. “Isto nunca aconteceu na região. Sempre foi um bairro calmo. Ouvimos gritos, depois foi um silêncio até a chegada da PM”, contou uma das testemunhas.
Almeida estava dentro do carro, mas não foi atingido pelas balas. Foi quando criminosos entraram no veículo e esfaquearam a vítima. Apesar de ferido, o rapaz andou por 30 metros, mas não resistiu. A polícia encontrou um revólver calibre 38 com quatro munições e com a numeração raspada no automóvel do casal. A polícia suspeita que a arma utilizada no crime é de calibre 22, já que foram encontradas oito cápsulas próximas ao portão da residência das vítimas.
Casal morava com policial
O casal morava no local há três dias com mais três travestis e uma policial civil. Segundo o boletim de ocorrência, uma outra travesti esteve na área central, onde há pontos de prostituição, acompanhada de um homem em um Gol. Eles pediram informações da nova moradia do rapaz de 18 anos para o trio de travestis que morava na casa com ele.
A travesti que estava no carro namorou o autônomo de 18 anos antes de Almeida, segundo informações do boletim de ocorrência da Polícia Civil. A travesti citada pelas amigas do casal não foi localizada pela polícia até as 16h desta quarta.
Corregedoria da polícia
Já a policial civil que estava na casa, no momento do crime, afirmou à polícia que quando ouviu os disparos se escondeu no interior da residência, pois não sabia o que estava acontecendo e ficou com medo. Ela estava afastada da função. O delegado que atendeu a ocorrência, Carlos Magno Della Coletta, solicitou exame residual das mãos da policial. O delegado de polícia corregedor Eduardo Pinca também esteve no plantão policial, onde a ocorrência foi apresentada.
Coletta esteve no local do crime, com os investigadores do setor de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), além de peritos na noite do crime. Foram apreendidos celulares, notebook, R$ 20 em espécie, US$ 7 (dólares norte-americanos), agendas e cadernos que estavam no interior do veículo.
A reportagem do tentou saber o estado de saúde do rapaz de 18 anos nesta quarta-feira (1), mas uma funcionária da Santa Casa de Piracicaba disse que não tem autorização para passar dados da vítima.
fonte: G1
Gay matando Gay (como na reportagem) é homofobia?
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