A novela “Amor à Vida” marca a estreia de Walcyr Carrasco no horário nobre da Globo. O autor traz de volta personagens gays às tramas das 21h, mas adianta que não pretende levantar bandeiras.
“Eu não sou um autor que paro para dar recados. Tenho que ser conhecido pela minha obra, não por bandeiras desfraldadas”, declarou Carrasco ao portal “G1”.
Segundo ele, sua intenção é apenas retratar uma nova realidade da sociedade brasileira e não defender os direitos dos homossexuais.
“É uma trama que tenho visto muito, que tem acontecido muito na vida, o casal gay ou lésbico que procura ter uma família até nos moldes tradicionais: ter um filho, levar na escola, em reunião de pais e mestres.”
Na trama de Carrasco, os personagens de Marcello Antony e Thiago Fragoso formaram o casal Niko e Erom. Danielle Winits será Amaralys, prima de Niko, que vai gerar o filho deles através de uma inseminação artificial.
Carrasco também declarou que está cansado do politicamente correto. Por conta disso talvez, resolveu criar um vilão gay enrustido, papel que coube a Mateus Solano.
“As pessoas que não vivem plenamente quem elas são tendem a ter uma amargura. O personagem expressa esta amargura: de não poder ser quem desejaria ser”, diz Carrasco.
Félix, personagem de Solano, será casado com Edith (Bárbara Paz), mas terá casos com homens, entres eles, com o modelo Lucas Malvacini.
fonte: A Capa
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