A pretensão do Presidente dos Estados Unidos de retirar a proibição aplicada aos militares homossexuais de referirem a sua orientação sexual recebeu na quarta-feira o apoio do general Colin Powell.
O general Powell, actualmente na reforma e que era o oficial de mais alta patente nos Estados Unidos em 1993, opôs-se na altura à tentativa de Bill Clinton de levantar a proibição aos homossexuais de entrarem para as forças armadas.
Nesse tempo, apoiou a lei de compromisso que se mantém em vigor e conhecida por "Don't ask, don't tell" (Nada perguntar, nada dizer), que impõe aos militares americanos homossexuais que não revelem a sua orientação sexual sob pena de serem expulsos das forças armadas.
No entanto, "durante os quase 17 anos que se passaram desde a adoção da lei 'Don't ask, don't tell', as atitudes e as circunstâncias mudaram", referiu em comunicado o antigo secretário de Estado de George W. Bush.
"Apoio inteiramente a nova abordagem apresentada esta semana na Comissão de defesa do Senado pelo secretário da Defesa Robert Gates e pelo chefe do Estado Maior das Forças Armadas norte-americanas, o almirante Michael Mullen, adiantou o general Powell.
O almirante Mullen e o secretário da Defesa anunciaram que iria proceder-se a uma análise meticulosa da situação ao longo deste ano, nas forças armadas norte-americanas, para preparar a revogação da lei.
Desde que foi adoptada em 1993, mais de 13 000 soldados foram mandados embora das forças armadas por terem referido a sua orientação sexual ou sido denunciados.
fonte: AthosGLS
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