Após a repercussão negativa sobre as declarações do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho sobre a presença de gays nas Forças Armadas, senadores que compõe a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e que haviam aprovado sua indicação para uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM), querem voltar a ouvi-lo. A indicação ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Senado. Com as declarações, o Senado pode retardar a indicação. Na quarta-feira, Nonato afirmou que os homossexuais que trabalham nas Forças Armadas devem procurar outra carreira fora dos quartéis, pois a tropa se recusaria a seguir ordens de um oficial gay. As informações são do jornal O Globo.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi o primeiro a pedir a volta do general à CCJ. O Senador Demostenes Torres (DEM-TO) pediu que Suplicy entregue o requerimento convidando o general a voltar na terça-feira, antes da votação em plenário. Assessores do Ministério da Defesa passaram o dia em reunião com os senadores tentando impedir uma nova sabatina. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tentou minimizar as afirmações. "As declarações do general não influenciarão os debates internos do Ministério da Defesa, e isso não diz respeito ao Superior Tribunal Militar", disse.
fonte: Terra
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