Antropólogo foi preso após gritar 'racista' em protesto contra o presidente da CDH, Marco Feliciano, que pediu a prisão do manifestante
O antropólogo Marcelo Régis Pereira, 35 anos, que foi preso pela Polícia Legislativa após gritar a palavra “racista” em protesto contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), afirmou, logo após ser ouvido e liberado pela polícia, que apenas gritou palavras de ordem contra o deputado assim como faziam outras pessoas. Ele disse ainda que pediu a um dos palestrantes que abandonasse a mesa “composta por pessoas racistas” e se juntasse aos movimentos sociais. As informações são da Agência Câmara.
O antropólogo afirmou que foi tratado com “gentileza” pela polícia da Casa e disse que não faz parte de nenhum partido ou movimento social organizado. Ele disse também que se uniu aos protestos contra Feliciano por solidariedade aos movimentos de gays, negros e feministas. Ele disse ainda que pretende voltar a se manifestar em todas as reuniões conduzidas por Feliciano.
O pastor pediu a prisão de Régis após o antropólogo gritar a palavra “racista” em protesto contra o deputado. “Este senhor vai ter que provar que sou racista", disse o parlamentar enquanto os policiais levavam Regis.
O antropólogo afirmou que foi tratado com “gentileza” pela polícia da Casa e disse que não faz parte de nenhum partido ou movimento social organizado. Ele disse também que se uniu aos protestos contra Feliciano por solidariedade aos movimentos de gays, negros e feministas. Ele disse ainda que pretende voltar a se manifestar em todas as reuniões conduzidas por Feliciano.
O pastor pediu a prisão de Régis após o antropólogo gritar a palavra “racista” em protesto contra o deputado. “Este senhor vai ter que provar que sou racista", disse o parlamentar enquanto os policiais levavam Regis.
Segurança afirma que foi agredido
Segundo informações da Câmara dos Deputados, um policial legislativo teria sido agredido durante a confusão que se formou entre os manifestantes contrários à permanência do pastor na presidência da CDH e os seguranças da Casa.
Thiago Oliveira Bessa afirmou ter levado socos e “gravatas” de manifestantes e disse que conseguiu reconhecer um dos agressores. Ele registrou boletim na polícia da Câmara e seguiu para a Polícia Civil, para ser submetido a exame de corpo de delito.
Segundo liberado
Após ser ouvido e liberado pela Polícia Legislativa, o servidor público Allyson Prata contou ter sido ofendido e agredido pela segurança da Câmara. Ele mostrou marcas no braço das supostas agressões e afirmou que vai ao Instituto Médico Legal (IML) fazer exame de corpo de delito.
Prata entende que foi detido injustamente ao tentar negociar com a segurança da Casa uma forma de conter a manifestação em frente ao gabinete do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Marco Feliciano.
Ele disse ainda que as agressões não vão impedi-lo de continuar agindo contra Marco Feliciano e que vai entrar com uma ação contra a Câmara pelo acontecido.
Antes de Allysson, a Polícia Legislativa ouviu o antropólogo Marcelo Régis, levado pelos policiais para prestar esclarecimentos após o presidente da Comissão de Direitos Humanos afirmar ter sido acusado de racismo pelo manifestante.
fonte: Terra
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