Estimativa é da PM, que acompanhou o protesto deste domingo (21). Agressão a rapazes na Paulista no dia 14 motivou a manifestação.
Integrantes de vários movimentos LGBT e simpatizantes, que promoveram uma passeata de repúdio contra a homofobia na tarde deste domingo (21) na Avenida Paulista, afirmaram que a manifestação, motivada pela agressão contra três rapazes, é pertinente ainda que duas das vítimas não tenham se declarado homossexuais à reportagem do G1. A agressão ocorreu no dia 14 deste mês. Uma semana depois, cerca de 200 pessoas participaram da passeata, de acordo com estimativas de Policiais Militares que acompanharam o protesto.
“Há quem seja vítima de homofobia mesmo não sendo homossexual. O protesto é de repúdio às agressões e à homofobia latente na nossa sociedade”, afirmou, ao G1, Trina Bacci, da Associação Brasileira de Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
"Atualmente, os ataques estão sendo contra o diferente porque eles se sentem autorizados a bater em quem eles acreditam que sejam homossexuais", disse Marcelo Gil, da ABCDS, organização engajada na luta pela diversidade.
Nesta semana uma petição foi encaminhada a autoridades pedindo para que elas não fiquem indiferentes a mais esse caso de agressão gratuita. “Independentemente deles serem ou não homossexuais, o que motivou a agressão foi acharem que se tratavam de homossexuais, como disseram as testemunhas”, disse o advogado Eduardo Piza Gomes de Melo, do Instituto Edson Neris.
Os manifestantes se reuniram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e caminharam por duas faixas da Avenida Paulista até o local onde ocorreram as agressões, nas proximidades da Estação Brigadeiro.
fonte: G1
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