Alunos do Mackenzie organizam protesto contra posição anti lei gay da direção universitária
O texto é de autoria do Chanceler e Reverendo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das maiores e mais influentes Universidades do Brasil, Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. O texto é contrário à aprovação da lei que criminalizaria a homofobia no Brasil e que tramita atualmente em Brasília. O chanceler, em nome da Universidade, se posiciona contra a aprovação da Lei da Homofobia, citando passagens bíblicas e alegando que a cultura brasileira está cada vez mais distante das referências de certo e errado.
Agora os alunos preparam um protesto contra o posicionamento do reverendo, que consideram “contra as liberdades individuais”. O protesto acontecerá na próxima quarta-feira, 24, no portão principal do Mackenzie. A concentração está marcada para às 16h30 e o protesto em si para 18h.
fonte: MixBrasil
Homofobia é criminalizar opinião? Se sim, isso é mais do que evidência da inabilidade dos adeptos da antihomofobia de lidar com quem pensa contrário, o que significa falta de autoconhecimento e ignorância despejada nas costas de outros (os quais têm habilidade para lidar com o diferente). Faz sentido?
ResponderExcluirAlém disso, nunca vi cristãos sérios espancando homossexuais ou os matando, para serem considerados FÓBICOS. Adjetivar assim quem opina contra é uma generalização e extrapolação de uso dum adjetivo de cunho psiquiátrico. Aí, acontece de HOMOSSEXUAIS depedrarem outdoors de Silas Malafaia e de protestarem, o que me faz perguntar: será que não são eles, os homossexuais, os fóbicos de quem pensa diferente, tipo uma heterofobia? É bem o que parece. LoL.
Ou seja, se eu não posso lidar com quem pensa o contrário, deixando de me importar com isso, vou calá-los. É uma atitude coerente? Compara-se à iniciativa de guerra, por parte dos EUA, contra o Iraque, em nome da alegação de que o Iraque detinha armamento de destruição em massa, tendo o Iraque negado se desfazer de tal armamento Detalhe: nunca encontraram tal armamento.
De modo quase geral, se alguém quer promover forçosamente a igualdade, de qualquer tipo, e a incriticabilidade, unidos à (falsa) relatividade da verdade, é porque tem receio de que o outros denunciem suas próprias mazelas. Aí, igualem todos para que ninguém se sinta ofendido, tolhendo a autocrítica.
E, segundo alegam alguns, "agora os alunos preparam um protesto contra o posicionamento do reverendo, que consideram “contra as liberdades individuais”". Liberdades individuais definem o certo e o errado? Se sim, tudo é certo e errado ao mesmo tempo (na verdade, apenas uma questão de o que cada um considera mais apropriado - o que não define o certo e o errado). E se sim, as faculdades individuais do senhor Augustus Nicodemus Lopes definem como ele deve agir, e, por isso, fica totalmente lícito e embasado seu ato de publicar um artigo de opinião contra o PLC 122. Não fica? então, o que os homossexuais têm que reclamar a respeito? Que nonsense.
Ou será que a liberdade das faculdades individuais servem apenas para os homossexuais?
E mais: se em nome da liberdade de faculdades individuais eu forço outro a agir da forma que quero, isso já deixou de ser liberdade de faculdade individual, passou a ser liberdade de faculdade macrossocial e federativa.
Portanto, nunca vi protesto mais mal fundamentado e estúpido.
Se querem protestar contra a atitude do senhor Augustus, que o façam direito, e civilizadamente, considerando o outro, já que se julgam tão retos e coerentes, sem se autocontradizerem, dando tiros no próprio pé e cuspindo para cima.
Pura paralaxe cognitiva da parte dos manifestantes e dos homossexuais ativistas. Fazem aquilo que condenam nos outros. Lamentável. E aí faço a pergunta: que respeito estes manifestantes e homossexuais merecem? Nenhum. Neste caso, só são respeitados porque os contrários conseguem amá-los, enquanto que os homossexuais e demais manifestantes não conseguem, agindo como seus HORdeMÔNIOS mandam.
Rudy Souza: é uma prática democrática manifestar-se, civilizadamente e sem violência, quando nos sentimos atingidos (pessoal ou coletivamente). Por que você se incomoda tanto com a convocação de uma manifestação? Absolutamente não a acho "mal fundamentada e estúpida". Estúpido é não manifestar-se, se o cremos necessário. Aliás, lembro-me de uma fábula que mencionava certo animal "muito, muito mau" porque reagia em face dos que o atacavam. "Cette bête est très méchante: quand on l'attaque, elle se défend"... Não há nenhuma "paralaxe cognitiva" em expor as próprias ideias com lógica, civilizadamente. Talvez o que irrite você seja que o animal, acuado há séculos, começa a defender-se. Eu, de minha parte, irei, na quarta-feira, educadamente dizer ao magnífico reitor o quanto as ideias dele me desagradam.
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