Fruto de estudos constantes do instituto Nielsen sobre o comportamento do consumidor nos Estados Unidos, uma pesquisa recente trouxe um dado até então inédito para o mercado de marketing esportivo. Segundo os resultados, gays e lésbicas fãs de esporte são mais fanáticos e consomem mais produtos na internet como notícias, eventos ao vivo e fantasy games do que os héteros.
Foram ouvidas mais de nove mil pessoas no primeiro trimestre deste ano e os resultados revelam que os veículos especializados em esporte deveriam prestar mais atenção neste público pelo forte poder de consumo e interesse que eles têm pelo esporte, pensando até em possíveis conteúdos customizados – este é o ponto mais sensível, já que não é possível saber se ao rotular algumas páginas esta atratividade pode baixar ou até sumir.
Segundo a pesquisa, os gays e lésbicas são 11% mais predispostos a acompanhar uma partida ao vivo pela internet do que os héteros, 51% para assistir a videos online, 28% para acompanhar as notícias e 19% para comprar ingressos pela web. Para termos um exemplo mais concreto, no site da MLB o tempo de navegação da audiência LGBT é 73% maior do que a média geral da população.
Além dos veículos, a mensagem também é clara para times e ligas, que ainda insistem em tratar o tema com preconceito, desrespeitando torcedores e atletas, perdendo muito dinheiro com isso – além da falta de bom senso óbvia.
Recentemente a NFLPA, a associação dos jogadores profissionais de futebol americano, numa atitude pioneira, lançou uma camiseta (abaixo) demonstrando apoio para aqueles jogadores que desejam assumir sua homossexualidade na liga mais importante do mundo desta categoria. Toda a receita com as vendas do produto será destinada o grupo Athlete Ally, destinado a combater a homofbia no esporte. Alguns atletas, como o Donté Stallworth, liberaram o uso de seus nomes para aqueles que queiram personalizar a camiseta.
fonte: Terra Magazine
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