A vereadora do Recife Michele Collins (PP) voltou a criticar o casamento entre homossexuais e, em sessão no Legislativo Municipal, manifestou, também, o seu posicionamento favorável à submissão da mulher ao homem.
A vereadora do Recife Michele Collins (PP) voltou a criticar o casamento entre homossexuais e, mais uma vez, disparou contra a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que no último dia 14, aprovou por 14 votos a 1, uma resolução que obriga dos cartórios a aceitaram a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Nesta segunda-feira (3), em sessão no Legislativo Municipal, a parlamentar manifestou, também, o seu posicionamento favorável à submissão da mulher ao homem.
Segundo a vereadora, que integra a bancada evangélica da Casa, a instituição familiar “corre perigo”, com a ampliação dos direitos homossexuais. “Defendo os princípios bíblicos e da civilização humana, porque desde que o mundo é mundo que o homem só pode procriar com mulher, e mulher com homem”, declarou.
Em seu discurso, a progressista disse que “homem com homem e mulher com mulher não é família”. “É uma invenção que fizeram agora e querem que a gente estimule, aceite, ache bonito. É muita modernidade. Eu prefiro ser chamada de medieval e garantir os ‘bons costumes’ e o progresso da família”, acrescentou.
Após o vereador Henrique Leite (PT) ter defendido na sessão a igualdades de direitos e exemplificado as conquistas das mulheres no sentido de poderem votar e se eleger, Michele rebateu: “o fato de uma mulher estar aqui na tribuna não muda o fato de ela ser submissa ao marido. Também está errada a mulher que, após conquistar seu direito e seu espaço, ela deixa de ser submissa ao homem. O homem está sim acima da mulher”, afirmou.
Outro petista que se pronunciou foi o vereador Luiz Eustáquio, que também compõe a bancada evangélica, disse que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se acham “semideuses” por terem aprovado a legislação favorável aos homossexuais, mas “acima desta lei existe uma lei maior, a lei de Deus", disparou. O parlamentar ficou revoltado com o fato de o Poder Legislativo não ter decidido pelos direitos dos homossexuais. “Agora o casamento homoafetivo é lei. Passaram por cima dos legisladores”, disse.
Conforme pesquisa da Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR), 1,2 mil casais homossexuais registraram suas uniões nos cartórios de 13 capitais brasileiras. As estatísticas apontam, ainda, 60 mil casais homossexuais vivem juntos no país.
fonte: Brasil247
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