Dois diplomatas são acusados também por abuso de autoridade, humilhações e perseguições e racismo
O Itamaraty vai investigar denúncias de assédio sexual contra o cônsul-geral e o cônsul-geral-adjunto em Sidney, na Austrália. Américo Dyott Fontenelle e Cesar Cidade são acusados de assédio moral e sexual, abuso de autoridade, humilhações e perseguições, racismo e homofobia.
Uma funcionária disse que sofreu assédio (era agarrada por trás), e recebia comentários pejorativos (em que estaria em uma "posição sugestiva"). Oito funcionários chegaram a pedir demissão e outros seis pediram transferência devido aos assédios. O grupo que acusa também afirmou que as pessoas que procuravam o consulado eram agredidas verbalmente.
Américo Fontenelle já foi investigado por acusações semelhantes, em 2007, quando trabalhava no Canadá, mas o caso foi arquivado. O Itamaraty nomeou uma comissão de ética formada por três embaixadores para analisar o caso. O cônsul-geral do Brasil em Sidney, Américo Fontenelle, disse que não vai se pronunciar oficialmente sobre o processo disciplinar e nega as acusações.
fonte: O Dia
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