O fato aconteceu na madrugada de domingo e, de acordo com o cabeleireiro Marcelo Paiva, por motivo torpe, o dono de casa noturna localizada na praça Rui Barbosa, em Uberaba, além dos seguranças, o perseguiu e o agrediu. Ele revela ainda que não é primeira vez que fato como este acontece. Já houve outras denúncias de agressões cometidas por esta mesma pessoa.
De acordo com Marcelo, não houve motivos para a agressão, que começou ainda dentro da boate. “Estava discutindo com meu companheiro, uma discussão normal, sem tapas. E um dos amigos do dono da boate entendeu que estava aconteceu algo mais grave e me abordou com um golpe conhecido como gravata. Nesse momento fiquei inconsciente, conseguia ver apenas algumas sombras, ainda dentro do estabelecimento. Quando me levavam para fora, os seguranças me bateram com chutes e socos”, revela Marcelo, ressaltando que foi o dono da boate que o colocou para fora.
O cabeleireiro diz que ficou indignado com a situação, pois entende que se os seguranças estavam preocupados com a discussão dele com o companheiro, apenas o expulsasse da festa, não era necessário bater. “Cheguei a chamar o proprietário de covarde, ele ficou nervoso e me perseguiu pelas ruas próximas à boate, até o Mercado Municipal. Quando pensei que estava livre, pois não o avistava mais, dois seguranças dentro do veículo me abordaram e me bateram, deixando marcas nas costas e no olho”, diz.
Marcelo conta ainda que, diante do fato, acionou a Polícia Militar, fez um boletim de ocorrência. Os policiais chegaram a ir até a boate para ouvir o proprietário, que, durante a conversa, se exaltou e saiu algemado para a delegacia. O cabeleireiro diz que pretende acionar a Justiça e ontem mesmo esteve no Instituto Médico Legal para que fosse feito exame de corpo de delito. “Não é certo o que eles fizeram e nem é primeira vez. Tive informações de pessoas que foram agredidas pelo dono desta boate, por isso vamos tomar uma atitude. Se pensam que não serão punidos, estão enganados, pois os próprios policiais viram que são agressivos”, explica.
Já com relação à denúncia de homofobia, Marcelo explica que, durante a discussão, o proprietário chegou a chamá-lo de “veadinho”. Portanto, vai levar a situação até o advogado para avaliar se realmente foi um ato preconceituoso e pode ser caracterizado como crime.
fonte: Cena G
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