O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que é inadequado o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Eu acho que não há nenhuma dúvida de que não é uma indicação adequada", disse Gurgel.
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Feliciano está sendo questionado por entidade de direitos humanos por supostas declarações racistas e homofóbicas. Ele afirmou que os africanos são descendentes de um "ancestral amaldiçoado por Noé" e criticou as relações entre pessoas do mesmo sexo, dizendo que "vivemos numa ditadura gay".
Na avaliação de Gurgel, o pastor não é a pessoa "mais vocacionada" para a Presidência da Comissão. "É algo que se insere no âmbito do Congresso Nacional, mas que, com toda a evidência, não se trata de uma indicação adequada", disse o procurador-geral. "Acho que o próprio partido deve perceber que há pessoas mais vocacionadas para esse trabalho."
fonte: Extra
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