Mobilizada pela ONU, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, entrou de cabeça no esforço mundial de interromper a epidemia de Aids nos próximos quatro anos e divulgou nesta quarta-feira, 29 de novembro, as diretrizes a serem tomadas para produzir uma geração livre da doença já em 2016.
De acordo com Hillary Clinton, o projeto de uma geração sem Aids deve investir em medicamentos para pessoas infectadas, na circuncisão de homens em países de alta prevalência e na certeza que toda mulher grávida e infectada receberá os devidos cuidados para evitar a transmissão.
Um estudo no ano passado mostrou que a terapia anti-retroviral diminui as chances de uma pessoa ser infectada sexualmente em 96%. Proporcionando as mesmas drogas para uma mulher grávida as chances de transmissão para o bebê caem em 95%. Já a circuncisão reduz as chances de um homem de adquirir o HIV por 60%.
"Uma vez que cada pessoa com a infecção é tratada, as pessoas são praticamente incapazes de passar a infecção para alguém, o documento descreve isso como o 'ponto de viragem'", explica Hillary. "Uma geração sem Aids está em nossas metas", acrescentou.
O programa mundial rumo a uma geração livre da Aids foi elaborado é um projeto idealizado pelo coordenador de combate à Aids dos EUA, Eric Goosby, e do diretor-executivo da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), Michael Sidibé. Ele é pensando em quatro pontos: Salvando Vidas, Investimentos Inteligentes, Responsabilidade Partilhada e Condução e Resultados. No entanto, o documento não aborda os custos necessários para interromper a pandemia nos próximos quatro anos.
fonte: MixBrasil
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