A homofobia pode ter motivado o assassinato do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, 28 anos, encontrado morto nesse domingo (18), na praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho,Litoral Sul pernambucano. É o que acreditam colegas do jovem, que era militante dos direitos homossexuais.
O corpo do jornalista foi encontrado trajando apenas cueca, ensanguentado e com marcas de espancamento. "Pela maneira como o corpo estava, com a figura do rosto comprometida pelas marcas de espancamento, e com o celular e a carteira, nos levam a essa suspeita. Lucas é conhecido nacionalmente e várias pessoas com quem falei por telefone no País acreditam que o crime foi de homofobia", afirmou o amigo do jovem e também militante, Luciano Freitas.
Lucas era fundador do grupo Colcha de Retalhos, que luta pela causa LGBT na Universidade Federal de Goiás e já esteve no Recife para participar de um encontro sobre diversidade sexual na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2004. Desta vez, veio a serviço da Federação Goiana de Voleibol, para ser árbitro de um campeonato. O jornalista planejava estender a viagem por mais alguns dias para aproveitar a capital pernambucana.
O corpo do jornalista está no Instituto de Medicina Legal (IML) em Santo Amaro, área central do Recife, e deve ser liberado ainda nesta segunda-feira (19), pelo pai dele, que chegou à capital pernambucana no domingo. O sepultamento do jovem será feito em Goiás.
As investigações iniciais estão sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No entanto, até o início da manhã desta segunda, nenhum delegado havia sido designado para cuidar do caso.
fonte: Cena G
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