Reportagem levanta ruas de São Paulo que têm maior concentração desses profissionais
Em busca de dinheiro, alguns travestis partem para o mundo do crime e são capazes de tudo: roubar, agredir, extorquir e até matar. Quem trabalha das ruas conta quais são as "armas" usadas pelos profissionais do sexo.
— Tem travesti que anda com lâminas para cobrar mais por um programa por causa de vícios.
Nesta semana, um jovem de 26 anos foi atacado por dois travestis menores de idade. Eles cercaram o veículo em que o rapaz estava, roubaram todos os objetos de valor e destruíram o automóvel.
De acordo com um advogado criminalista, o travesti está ligado ao crime pois, na maioria das vezes, possui dificuldades financeiras, já que quase ninguém paga muito para eles.
A estimativa é que mais de 2.000 travestis ganham a vida nas ruas de São Paulo. Muitos são da região Norte e Nordeste e têm o passado marcado por rejeição da família e abuso sexual.
Um levantamento feito reportagem mostra as ruas com maior concentração desses profissionais do sexo. Na zona leste, a avenida Afonso de Sampaio e Souza é a mais procurada. Já na zona norte, é a avenida Santa Eulália. A avenida Indianópolis, na zona sul, também é conhecido ponto de prostituição. Já na zona oeste, há travestis trabalhando na avenida Valdemar Ferreira e na avenida Lineu de Paula Machado. No centro, a praça da Luz é o ponto mais famoso.
fonte: R7
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