O coordenador da Frente Parlamentar LGBT Jean Wyllys já aguarda a presença do deputado Jair Bolsonaro durante o Seminário pelo casamento civil gay que acontece durante esta terça-feira, 17, na Câmara. Apesar de não ter sido convidado, o deputado não será impedido de entrar na sala onde acontece o Seminário. E mais: Jean Wyllys diz que vai dar direito a fala caso o deputado apareça por lá. Vale lembrar que a grande oponente do deputado Bolsonaro Preta Gil está na plateia do Seminário.
Bolsonaro, que protagonizou um tumulto no Senado na semana passada ao distribuir panfletos contra a criminalização da homofobia, já anunciou a intenção de se manifestar durante o evento. "Se eu tiver como comparecer e dar minha opinião, vou mostrar dados que mostram que na Bahia, por exemplo, a maioria da violência contra homossexuais é na região de prostituição e tráfico de drogas. Por que uma proteção especial para homossexuais nessas áreas, com o manto mentiroso de combate à homofobia?", questiona.
Reunião
A Frente Parlamentar em Defesa da Família também se articula para fazer uma reunião nesta terça-feira para discutir a apresentação de um projeto que limite a atuação do STF, evitando aquilo que muitos parlamentares consideram invasão da competência legislativa. O horário e o local da reunião ainda não foram definidos.
Segundo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), a reunião não é uma reação ao Seminário LGBT, nem vai abordar especificamente a decisão do STF pela união civil estável entre homossexuais, embora considere o posicionamento do tribunal equivocado. Garotinho diz que legislar é função do Congresso e não papel do Supremo, o que, segundo ele, aconteceu no julgamento que reconheceu a união estável de casais do mesmo sexo.
Segundo o parlamentar, é preciso respeitar a diversidade, inclusive a liberdade de segmentos da sociedade, como os evangélicos, se manifestarem contra a união homossexual sem serem considerados homofóbicos.
fonte: MixBrasil
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