Usado em coqueteis anti-HIV, Truvada pode funcionar para prevenir infecção
Nesta quarta-feira, 1º, o mundo celebra o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data foi escolhida pela Assembleia Mundial de Saúde em 1987, com apoio da ONU, e no Brasil passou a ser comemorada já no ano seguinte. Em 2010 o dia é marcado por uma notícia animadora: uma nova pesquisa indica que, se usado de maneira sistemática por quem não é portador do HIV, o medicamento Truvada pode diminuir o risco de infecção pelo vírus. O remédio é um antirretroviral e é usado em coqueteis anti-Aids em diversos países.
O estudo foi feito com a ajuda de voluntários em seis nações, Brasil inclusive. Ao todo 2.499 homens homossexuais participaram da pesquisa, escolhidos de acordo com número de parceiros sexuais e quantidade de vezes que praticaram sexo desprotegido nos seis meses anteriores ao estudo.
Eles foram divididos em dois grupos: um recebeu pílulas de Truvada, enquanto o outro ingeriu placebo diariamente. Os voluntários foram acompanhados por três anos. Após este período foi constatado que a incidência de novas infecções foi, em média, 43,8% menor entre os homens que tinham acesso ao Truvada. Mas se levarmos em consideração apenas os voluntários que tomaram o remédio em 90% dos dias ou mais, a proteção contra HIV chegou a 72%. Alguns efeitos colaterais, como náuses, foram observados, mas não fortes demais para exigir suspensão do tratamento.
A notícia está sendo interpretada pela comunidade científica internacional como um grande passo rumo a uma possível vacina contra o vírus da Aids, mas atenção: nem o Truvada nem qualquer outro antirretroviral deve ser tomado por conta própria por aqueles que querem se proteger. Sexo despreocupado mesmo, só com camisinha.
fonte: MixBrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário