A protagonista de "The Good Wife" vai ganhar um irmão gay; o novo seriado para teens "Hellcats" tem uma personagem que é líder de torcida e lésbica, e, no caso de "True Blood", os espectadores já precisam das duas mãos para contar os vampiros dispostos a sugar o sangue de homens ou mulheres.
O número de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) vistos no horário nobre da televisão americana vem crescendo, disse a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (GLAAD) em relatório na quarta-feira (29), com 58 papéis LGBT constantes em seriados da TV aberta e a cabo nesta temporada.
A GLAAD disse que 23 personagens LGBT representam 3,9 por cento dos personagens regulares em programas com roteiro exibidos na TV aberta, como as comédias premiadas com o Emmy "Modern Family" e "Glee", na temporada 2010-2011 da televisão americana, que começou na semana passada.
Nos canais a cabo para o grande público, o número de personagens LBGT regulares saltou de 25 no ano passado para 35, e o drama surreal sobre vampiros "True Blood", da HBO, é o mais inclusivo da televisão, com seis personagens recorrentes que são gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros.
Há 32 outros papéis LBGT recorrentes em programas de TV aberta e a cabo, mas a GLAAD lamentou a ausência de personagens LBGT negros em comédias ou dramas da televisão aberta.
O presidente da GLAAD, Jarrett Barrios, disse que o aumento no número de personagens gays e lésbicas na TV reflete "a mudança na cultura americana em direção a uma consciência e compreensão maior de nossa comunidade".
"Modern Family", da ABC, recebeu o Emmy de melhor seriado cômico e outro Emmy por um ator que representa um dos homens de um casal gay que tem um bebê adotado. A popular comédia musical "Glee", da Fox, ganhou o Emmy de melhor direção e tem um elenco eclético que inclui um teen gay e uma estudante cantora criada por dois homens.
O relatório divulgado na quarta-feira é o 15 estudo anual "Onde Estamos na TV" feito pela GLAAD, que faz campanha para que pessoas e eventos gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais sejam retratados de maneira inclusiva e realista na mídia americana.
fonte: BOL
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