A RNAF manifestaa defesa pública da terceira edição do Plano Nacional de Direitos Humanos divulgada recentemente pelo Governo Federal. O PNDH-3 avança ao reconhecer os direitos humanos como demandas concretas de segmentos sociais marginalizados, e não apenas como diretrizes genéricas e carta de intenções. Entre as propostas, está a união civil de casais homoafetivos e a possibilidade de adoçãopor famílias homoparentais. Entre as medidas que beneficiam o povo negro, está o combate à exploração infantil e ao trabalho escravo, o apoio e fortalecimento das iniciativas já existentes de combate ao racismo, embora tenhafaltado o combate ao extermínio da juventude negra.
O plano também progride no reconhecimento do direito ao aborto e na proteção das garotas de programa, na defesa da reforma agrária e do desenvolvimento sócio-ambiental sustentável. Estão a favor do Plano os setores progressistas que vêm contribuindo com as mudanças sociais transformadoras que o Brasil tem alcançado tão lentamente: o Movimento Nacional de Direitos Humanos, o Movimento dos Sem-Terra, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, a Articulação de Mulheres Brasileiras, a Frente Nacional pelo fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, a Central Única dos Trabalhadores, dentre outros. É a estes e a estas que a Rede Afro LGBT se soma.
Estão contra o Plano os setores reacionários, sempre avessos a qualquer melhoria positiva nas condições de vida do povo brasileiro: a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), os setores conservadores que hegemonizam as religiões cristãs e o Partido da Imprensa Golpista. Mais uma vez, defrontam-se direita e esquerda, a elite branca e o povo brasileiro, os progressistas e os conservadores, o bem de todos e todas contra o melhor da minoria.
Contra os ataques da elite atrasada do Brasil, defendemos o Ministro Paulo Vannucchi e sua postura firme na defesa do Plano Nacional de Direitos Humanos 3. Quem dera todo o Governo do presidente Lula tivesse homens e mulheres que se orientassem pelo bem público, e não pelos segmentos de onde são oriundos (fazendeiros, militares, ou o que o valha). Somos contrários a qualquer revisão do que já foi assinado pelo presidente, sejam quais forem os interesses em jogo. Afinal, Direitos Humanos não são peças de jogo político.
fonte: AthosGLS
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