Ativistas gays cubanos denunciaram que seis homossexuais foram condenados pelo Tribunal da Província de Boyeros (município vizinho de Havana). A denuncia partiu da ONG espanhola COLEGAS que emitiu nota originária da Fundação LGBT Reinaldo Arenas, que é uma organização cubana. Entre os presos estão René Castell Medina, 19, e seu companheiro, Damián Arancibia Touriño, 21. O casal foi acusado de fazer comercio sem autorização do governo.
Os ativistas denunciaram que, já faz um mês que o casal está preso e a família não foi informada. Sem qualquer direito a proteção, como um advogado, por exemplo. Damián e René foram condenados a três anos de prisão. As arbitrariedades contra homossexuais cubanos não param por aí.
Eliseo Montalvo, 25, foi preso por ter se relacionado com estrangeiros e não trabalhar para o Estado cubano e também por não ter trabalho estável. Por conta disso, Eliseo é considerado um cidadão "perigoso" e foi condenado a dois anos de prisão. As organizações locais denunciam que há muita coincidência de que, todos os homossexuais sejam presos sob a mesma acusação, "de que não trabalham para o Estado".
Segundo os ativistas a medida em questão é comumente "aplicada pela polícia cubana, que prende jovens que tem o estilo de vida fora dos padrões revolucionários". A ONG COLEGAS denuncia também que esses jovens são obrigados a assinar uma ata de advertência e ameaçados com novas prisões caso não mudem o estilo de vida.
Paco Ramirez, secretario da ONG COLEGAS, disse que "é inaceitável esse ponto de vista do Estado cubano que se impõem sobre a vida das pessoas", o ativista diz ainda que essas atrocidades a sociedade européia desconhece e protesta, dizendo que os países mais ricos deveriam ajudar Cuba ao invés "de cercear a liberdade (a respeito do embargo econômico)".
A Fundação LGBT Reinaldo Arenas divulgou dados que revelam um tanto da situação dos gays em Cuba: Durante o ano de 2007 4 mil jovens gays foram multados e presos na cidade de Havana. Em 2008 foram presos 3.500.
A ONG Reinaldo Arena denuncia a estratégia do governo cubano de manipular informações ao redor do mundo a respeito da vida gay. "Falsas liberdades e direitos são levados a cabo por Mariela Castro, diretora do CENESEX, só os homossexuais revolucionários é que tem acesso aos direitos", denuncia a ONG cubana.
fonte: A Capa
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