Um oficial gay da força aérea americana foi forçado a revelar sua sexualidade, a fim de livrar-se de uma falsa acusação de estupro, uma admissão que lhe custou o emprego.
Segundo a Associated Press, o Tenente-Coronel Victor Fehrenbach investigado ano passado, mas agora está usando sua história para destacar as injustiças sofridas por aqueles demitidos sob a campanha “Don’t ask, Don’t tell” (Não pergunte, Não fale)
Em 2008, ele foi interrogado pela polícia sobre um suposto estupro. Apesar de seu acusador Shaner Cameron mais tarde foi desacreditado e considerado uma "fonte não confiável", Fehrenbach teve de admitir que o sexo foi consensual em sua casa após contato em um site gay. A polícia não encontrou nenhuma evidência do suposto estupro.
Logo ele foi dispensado, mas Força Aérea tinha o dever legal de ver a declaração, na qual ele admitiu ter sexo consensual gay, antes de ele ser demitido.
Emily Hecht, um advogado para o Fundo de Defesa Legal dos membros, disse: "Por causa da acusação penal, Victor confirmou o fato de que ele era gay.
"Isso é tudo que a Força Aérea precisa. Se o acusador fosse uma mulher, ele teria voltado a trabalhar sem nenhum problema".
Com 18 anos de serviços prestados, faltava apenas dois anos para aposentadoria e direito a uma pensão de 46.000 dólares anuais.
Em um programa de TV, em maio, ele disse que sua luta é contra a política que esta errada e que falando poderá ajudar outras pessoas.
Desde o caso de Victor Fehrenbach, a pressão para revogar a lei de 1993 foi intensificada e o secretário de defesa americano, Robert Gates mencionou a idéia de uma interpretação mais branda da lei.
Ele agora é uma espécie de garoto propaganda da luta para por fim a homofobia das forças armadas e acredita que a lei deve ser revogada.
fonte: Cena G
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