por Chris Michaud
Menos de 15 por cento dos grandes filmes produzidos no ano passado em Hollywood tinham personagens homossexuais, quase sempre em papéis de pouco destaque, disse a entidade ativista Glaad em relatório divulgado nesta quarta-feira.
O grupo, que monitora a representação LGBT (homossexuais, bissexuais e transgêneros) na mídia, fez pela primeira vez um levantamento intitulado Índice de Responsabilidade dos Estúdios, mapeando a quantidade, qualidade e diversidade das imagens produzidas.
"Sendo uma grande influência na cultura americana e uma das principais exportações midiáticas da nossa nação, a falta de personagens LGBT em filmes de grande orçamento precisa mudar", disse o porta-voz da Glaad, Wilson Cruz, em nota que acompanha o relatório.
"Até que personagens LGBT seja retratados nesses filmes de forma substancial com mais regularidade, permanecerá a impressão de uma tendência (anti-)LGBT por parte dos estúdios", disse Cruz.
Embora executivos e astros de Hollywood se manifestem com firmeza em favor dos direitos dos homossexuais, a Glaad disse que de 101 filmes lançados por grandes estúdios, só 14 tinham personagens identificados como lésbicas, gays ou bissexuais, e nenhum tinha personagens transgêneros.
Dos 14 personagens, apenas 6 foram considerados pertinentes para a trama, enquanto os demais serviam apenas como "escada" para piadas ou para definir um ambiente urbano.
As comédias são muito mais propensas a terem personagens LGBT, presentes em mais de um terço dos lançamentos do gênero. Só um dos 21 dramas lançados pelos grandes estúdios tinha um personagem gay.
fonte: Terra
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