A confissão gay de Rock Hudson para sua mulher, em uma conversa gravada há mais de 50 anos, foi revelada como uma parte do arquivo secreto divulgado pela família do detetive particular Fred Otash.
Em 1958, a mulher de Hudson, Phyllis Gates, confrontou o astro de Hollywood sobre ser gay, de acordo com o site Hollywood Reporter. Esse confronto foi secretamente gravado pelo detetive Fred Otash, investigador que tinha ‘podres’ de gente como Marilyn Monroe e Judy Garland. Foi a própria Gates que contratou o detetive para manter uma olho em seu marido.
“Rock, sua velocidade comigo, sexualmente falando. Você também é assim com meninos?!”, questionou Gates a Hudson, de acordo com um transcrito de uma discussão obtida de uma fita do acervo mantido pelo família de Otash. “Bom, é uma conjunção física”, ele respondeu. “Meninos não combinam. É por isso que dura mais”.
O casamento de Gates com Hudson, celebrado em 1955, eventualmente deteriorou, como ela descreveu em seu livro, ‘Meu Marido, Rock Hudson’. A vida sexual deles foi “curta e rápida”, e ele, segundo consta, disse a ela que “todas as mulheres eram sujas”. Ela disse que ele frequentemente recebia ligações de jovens rapazes que diziam ser fãs, ao mesmo tempo em que Rock desaparecia por horas. Violência doméstica também foi citada.
Ela pediu o divórcio em 1958, citando “crueldade mental”.
Rock Hudson, que morreu de AIDS em 1985 aos 59 anos, nunca saiu do armário publicamente, apesar da constante fofoca entorno de sua sexualidade. A autora Sarah Davidson, que escreveu a biografia autorizada do ator, disse que enquanto Hudson pode ter sido discreto em relação a sua sexualidade, ele estava sempre em busca do amor.
“Ele era um homem muito romântico. Ele era como uma mulher. Corria para os amigos para contar quando encontrava alguém por quem estivesse apaixonado. Ele sempre acreditava que existia só uma pessoa certa para ele, e ele sempre procurava por essa pessoa, e sempre encontrava”, contou Davidson em entrevista ao jornalista Roger Ebert.
fonte: ParouTudo
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