Abusos aconteciam dentro da sinagoga e na casa de seu primo
A Suprema Corte do Brooklyn, nos Estados Unidos, concedeu uma indenização de US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 7,5 milhões) a Chaim Levy, de 24 anos, que acusou o primo de abuso “brutal” na infância.
“Foi muito brutal. Aquilo estava me matando, mas eu estava com muito medo de contar a alguém”, disse o rapaz ao site “Pinky News”. Levy, que é ativista LGBT e judeu, afirma que o primo Sholom Eichler abusou sexualmente dele entre 1996 e 1999 e que a agressão começou quando ele estava com apenas seis anos.
O juiz determinou uma multa de US$ 1 milhão por Levy ter sido obrigado a fazer sexo oral no primo e por ter tido uma caneta introduzida em seu ânus. Os outros US$ 2,5 milhões foram pela dor e sofrimento que as sessões de abuso causaram na vítima.
O primo condenado, no entanto, mudou-se para Israel e é possível que Levy nunca receba a quantia. Mas ele não se importa. “Eu acredito que se isso incentivar mais vítimas a prestarem queixas, já me consola pela dor que esses quatro anos me causaram”.
“A quantidade de dinheiro, neste caso, é apenas indicativo do fato de que as marés estão mudando e as vítimas estão cada vez mais fortes e nós não vamos mais ficar calados”, disse o jovem.
Os abusos ocorreram principalmente na sinagoga que eles frequentavam, em Crown Heights, Brooklyn, e na casa de Eichler. Levy contou a um amigo, em 2004, e o rabino lhe disse que contaria aos seus pais, “mas que ele não iria revelar quem tinha sido o autor”.
fonte: ParouTudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário