O deputado federal Jair Bolsonaro fez um discurso bastante agressivo no plenário da Câmara. Com o plano nacional de Promoção, Cidadania e Direitos Humanos da população LGBT em mãos, Bolsonaro chamou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de “sapatona” e disse que o governo da presidente Dilma não dá a mínima para a família.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), classificou os ataques como "absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente" Dilma Rousseff. Bolsonaro dizia, em seu discurso, que os protestos que pedem a saída do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) é uma pressão feita por Dilma, que “não tem compromisso nenhum com a família”. Como “prova” de sua teoria, o deputado argumentou que se a presidente tivesse esse compromisso com a família não teria nomeado a ministra para o cargo, uma "sapatona”, segundo ele. "Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras”, disse.
"Bolsonaro é um notório defensor da ditadura. Ele fez ataques absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente, atacou a mãe dela, inclusive. Isso é de uma brutalidade, de uma covardia ímpar. Portanto, ele merece um lugar: o lixo", rebateu Chinaglia. "Não creio que alguém com uma sensibilidade mínima não tenha nojo disso", completou o petista.
Ainda neste mesmo discurso, Bolsonaro disse que o Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais é um “estímulo à pedofilia”.
fonte: MixBrasil
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