Não passa uma semana sem que falemos de alguma presepada do Facebook. A mais recente diz respeito à censura em sua concepção dicionarista: proibir algo sem permitir que o responsável por isso se defenda. Na última semana, a rede social removeu a foto de duas mulheres se beijando. Assim mesmo, de forma irrestrita, sem nem perguntar do que se trata.
O que os censores contratados por Mark Zuckerberg não podiam esperar é que a foto faz parte da divulgação de um filme grego. Ou seja, é apenas uma obra de arte, sem fazer apologia de qualquer tipo nem abusar do erotismo (muito menos despender para a pornografia, como você pode observar).
Essa não é a primeira vez que o Facebook remove a foto de um casal gay. Faz cerca de um mês que a rede social se viu obrigada a pedir desculpas por ter apagada a foto de um casal gay, dessa vez composto por dois homens, também aos beijos (e também uma imagem sem erotismo ou pornografia).
“Depois de apurar, nós concluímos que a propaganda não viola as nossas diretrizes e foi removida por engano. O anúncio [e a foto, por consequência] está rodando agora e nós nos desculpamos pela inconveniência”, disseram representantes do Facebook.
Algo me diz que isso é apenas o começo de um longo período de adaptação (e flexibilização) das redes sociais no que diz respeito ao modo como as pessoas — sejam elas heteros, gays, trans etc — a utilizam.
fonte: techtudo
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