David Kato foi assassinado após ter foto publicada em revista homofóbica
O presidente americano, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (27) estar "profundamente entristecido" pelo assassinato do militante gay ugandês David Kato, e disse que as autoridades de Uganda devem julgar os responsáveis pelo crime.
Kato, cujo nome foi publicado por uma revista com uma incitação contra os gays, foi assassinado nesta quarta-feira (26) em sua casa, em meio a uma campanha homofóbica neste país do leste da África, onde a homossexualidade é severamente reprimida.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, já tinha dito estar "profundamente triste" e tinha elogiado a "incansável dedicação" da vítima.
"Pedimos urgentemente às autoridades ugandesas que conduzam uma investigação minuciosa e rápida e levem diante da Justiça os responsáveis por esse ato abominável", escreveu em comunicado.
Kato, representante do grupo Minorias Sexuais de Uganda, foi em sua casa de Mukono, a cerca de 30 km do centro de Campala, por vários desconhecidos.
No início deste mês, a Corte Suprema de Uganda proibiu a revista local Rolling Stone de divulgar mais fotografias e informações para identificar supostos homossexuais, e a condenou a pagar R$ 1.253 (US$ 750) às pessoas que tiveram suas fotos publicadas.
O processo foi aberto por Kato.
fonte: R7
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