segunda-feira, 12 de julho de 2010

Lésbica, rainha Cristina da Suécia biografou o bissexual Julio Cesar.

historico Imperador romano que amou homens e mulheres teve vida contada por rainha lésbica. Leia biografias:

Cristina da Suécia
“Nada falso,nada artificial”

Pelos pensamentos, palavras e obras e pelos fatos que cercaram seu nascimento, juventude, maturidade e fim de vida, a trajetória da Rainha Cristina,  que governou a Suécia por 22 anos, parece a mais  interessante  das histórias.

"Nada falso, nada artificial" era a divisa da Rainha Cristina (1626-1689), amada filha do Rei Gustavo Adolfo II da Suécia, feminista que estava adiante de seu tempo e procurou viver como pensava. Intelectual, mecenas das artes e interlocutora de Descartes.

No dia 6 de junho de 1654, farta de dez anos de reinado, abdicou solenemente em Upsala, em favor de seu primo Carlos Gustavo - que pretendia desposá-la - mudando o rumo da história, deletando a dinastia dos Vasa e assumindo, publicamente, seu amor pela Condessa Ebba Sparre.
Depois deste ato, as mulheres foram excluídas da sucessão, lei que foi  revogada em 1980 para permitir que a Princesa Victoria seja sucessora do atual rei Carlos Gustavo.

Antes de subir ao trono, a questão da sucessão já preocupava a Corte. A Rainha não tinha a menor pressa em pensar na possibilidade de casamento e rejeitou inúmeros pretendentes.
Cristina era considerada meio masculinizada, tinha grande interesse em aprimorar o intelecto e amava estudar. Não tinha interesse por moda, cuidados com cabelos e usava acessórios masculinos.

Cristina foi grande apoiadora das artes e tinha uma coleção de telas com mulheres em poses eróticas. Construiu um teatro no local do convento Tor di Nona, substituindo os castrati por mulheres cantoras de ópera.

Escreveu uma autobiografia e ensaios sobre Alexandre, o Grande e Julio César. Mantinha correspondência com grandes intelectuais da Europa.


Caio Júlio Cesar,”latin lover”.
“Non nova, sed nove”
Não coisas novas, mas tratadas de modo novo.

Caio Julio Cesar  nasceu no dia 13 do mês Quintilis (que depois de sua morte passou a ser conhecido como Julho)  do ano 100 a.C, filho do homônimo Caio Julio Cesar e de Aurelia Cottae.  A família se julgava descendente  da deusa Vênus, pelo ramo de Enéas, herói de Tróia.

Cesar, em poucos anos, galgou todos os  escalões do poder  em seu tempo.

Com um exército praticamente invencível conquistou imensa área na Europa e na África.

Oito anos foram necessários para pacificar as Gálias. Nas batalhas contra germanos e britânicos, Cesar, com um efetivo nunca maior que 50 mil homens, enfrentou mais de 3 milhões de guerreiros, fez escravos um milhão dos vencidos, conquistou 800 cidades e dominou 300 nações. Jamais na história, um General havia conseguido vitória de semelhante nível.

Lutou numa guerra civil com a facção conservadora do senado romano, liderada por Pompeu, tornou-se ditador vitalício (no conceito romano do termo) e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma. A sua generosidade ao perdoar os inimigos custaria um preço alto: a vida.

O seu assassinato nos Idos de Março - 14 de março de 44 a.C – por Brutus, a mando de um grupo de senadores,  abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar com o fim da República e início do Império Romano.

A vida privada  do Imperador e sua assumida bissexualidade eram um prato cheio para os inimigos, que provocavam o tempo todo. Bibulo o chamava de Rainha (Regina). Era chamado também de “o marido de todas as mulheres e a mulher de todos os maridos”

Mesmo casado 3 vezes e tendo numerosos casos extraconjugais com mulheres, jamais negou sua relação com Nicomedes IV, da Bittinia.

Ainda jovem, foi enviado por Marco Antonio àquela região da Ásia Menor para dar suporte naval na reconquista da ilha de Lesbos, ali aconteceu a ligação amorosa. Cesar ainda voltou uma segunda vez para ver o amado, usando como desculpa esfarrapadíssima, o pagamento de resgate por um soldado preso.

fonte: MixBrasil

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