quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Edição do BBB ressalta possível intolerância de Dourado em relação aos gays

Marcelo Dourado e Dicesar (a top drag Dimmy Kieer): homossexualidade e homofobia em debate na décima edição do reality show global A forma de Marcelo Dourado, participante do reality show Big Brother Brasil 10, comportar-se em relação à homossexualidade voltou a ser pauta no programa exibido pela Rede Globo na noite da última terça-feira, 9 de fevereiro.

Em um dos blocos, a produção do programa exibiu um compilado de momentos entre Dourado e Dicesar (a célebre drag Dimmy Kieer). Os dois vivem se estranhando, segundo a edição mostrada pela emissora, por “fazer parte de mundos muito diferentes”. Foi exibida mais uma vez também a revolta de Dicesar diante da declaração de Dourado de que "homem hétero não pega aids" e a "indignação" de Dourado ao ouvir Dicesar afirmar que todos carregam um diva dentro de si.

Logo em seguida, o apresentador Pedro Bial perguntou ao vivo para Dicesar se a relação dele com Dourado era de "amor ou ódio". O maquiador não entendeu a pergunta e Dourado mostrou-se perturbado com a insinuação de que poderia haver algo passional entre eles. "Vou sair daqui sem trabalho, sem amigo e sem moral. O que eu vim fazer aqui?", questionou o lutador.

Discriminado por ser heterossexual?
Horas antes do programa ir ao ar na terça-feira, o pai de Marcelo, Marco Dourado, defendeu o filho das acusações de homofobia e ainda afirmou que ele está sendo discriminado por ser heterossexual. "O Marcelo foi criado no meio de homossexuais. A mãe é artista e eu sou um homem de esquerda. Sempre tivemos a casa aberta para todo mundo. Acho que é o contrário, ele está sendo discriminado por ser hétero. Eu nunca vi ele maltratar homossexual. É um homem de respeito. Agora, ele exige respeito, então, os outros também têm que respeitar a opção sexual dele", disse Marco.

Na madrugada desta quarta-feira, 10 de fevereiro, Dourado e Dicesar/Dimmy voltaram a falar sobre o assunto. Dimmy afirmou entender a dificuldade do professor de Educação Física em lidar com uma pessoa como ele. “Você nunca conviveu com gays, não sabe como agir. Na primeira semana eu te odiei, e não fui o único”, declarou. “Eu sei, no começo só o Cadu estava do meu lado”, admitiu Dourado.

fonte: G Online

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