Após o terceiro ano de relacionamento, uma traição abalou o namoro do publicitário Augusto Santos, de 25 anos. Além de saber sobre a traição, seu namorado declarou que havia contraído o vírus HIV por conta de uma relação sem preservativo.
A notícia caiu como uma bomba na relação, mas Augusto não se preocupou propriamente com a infidelidade do parceiro e, sim, com a saúde do mesmo. Decidido a caminhar junto em uma relação sorodiscordante (aquela em que um tem, e o outro não), o namoro durou por mais um ano, mas terminou justamente por conta do vírus. E não foi Augusto quem decidiu. Foi o parceiro, que tinha receio de que o namorado também fosse contaminado.
"Era um relacionamento lindo. Nunca pensei que fosse acabar por conta disso. Mas ele sentia culpa, tinha medo de me contaminar e até evitava ter relação sexual comigo. Sei que não precisava terminar assim e que podíamos ser muito felizes juntos", lamenta ele, que após o término estuda um projeto para a criação de uma ONG que auxilia casais sorodiscordantes.
A relação com final (temporariamente) triste poderia ganhar novos rumos caso a informação e cuidados entre parceiros sorodiscordantes fossem esclarecidos, ou que o vírus não despertasse tantos medos entre positivos e negativos. "Não tenho HIV e não tenho o menor problema de me relacionar com quem é soropositivo. Antes desse namoro já tinha me relacionado com outro e sempre foi muito tranquilo. É que uso camisinha - sempre - mesmo namorando", declara o publicitário.
fonte: Revista Junior
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