O Observatório da Educação, uma associação de jovens homossexuais, bissexuais e transgêneros, recebeu várias queixas de homofobia no meio escolar. E na grande maioria dos casos nada acontece com os agressores. Seus dados revelam ainda que apenas 7,6% dos agredidos manifestam a algum órgão.
Uma estudante relata "Estava no 9.º ano. Sempre tive problemas com os meus colegas, ainda antes de descobrirem que era homossexual. Chamavam-me nomes, gozavam-se por vestir de rapaz e de gostar de jogar à bola. Um dia, estava no campo de basquetebol sozinha e fizeram um circulo à minha volta. Provocaram-me, ainda tentei afastar o colega que me bateu, mas ele começou aos murros e acabou por me partir os dentes. Ela, ainda hoje, prefere não identificar os agressores e a escola onde andou.
O Grupo Arco-Íris e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram, com o objetivo de reduzir este dano moral a crianças e adolescentes em período escolar, dois curtas-metragens produzidos por uma oficina de jovens LGBT. “Novamente” e “Por Outros Olhos”, falam sobre a diversidade sexual no ambiente escolar.
fonte: Cena G
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